O exercício da escrita é
terapêutico e libertador. O que mais preciso fazer todos os dias é escrever.
Imagem: Autoria desconhecida
Tom Simões, “Dia do Jornalista”, 7 de
abril de 2024
Inestimáveis leitores e leitoras:
Minha relação com vocês é muito forte. Dá sentido à minha
vida, pela necessidade de compartilhar o conhecimento útil, que nos torna
melhores. Trata-se de uma missão, um compromisso diário. Com o tempo, é
possível inverter algumas prioridades e se colocar a serviço do outro.
Neste particular, sinto-me privilegiado. Hoje, aposentado,
escrevo apenas o que dita minh’alma. O exercício da escrita é terapêutico e
libertador. O que mais preciso fazer todos os dias é escrever. Eu não posso
mudar o mundo, mas posso mudar minhas circunstâncias.
Lembrando Mirian Goldenberg, cronista da Folha de São
Paulo, 3/9/2020: “Minha caneta e meu caderno fazem parte do meu corpo, são uma
extensão da minha mão e do meu coração. Não sei escrever ficção. Só sei
escrever o que penso, o que sinto, o que observo, o que escuto. Quando escrevo
me acalmo, me sinto segura e acho que assumo o controle da minha vida. Quando
me perguntam: Você escreve para quê? Não sei responder, pois escrever não é um
meio para conseguir algo ou conquistar alguém. É uma necessidade vital. Não
vivo para escrever. Escrevo para sobreviver”.
Por que eu deveria pensar tanto sobre o que escrever neste dia tão especial, se Miriam Goldenberg já disse tudo, sobre a paixão de escrever?
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