Ninguém pode convencer ninguém a mudar. Cada pessoa só pode despertar por si mesma. Seja capaz!
Alguém escreve: “O primeiro passo para o conhecimento é saber que somos ignorantes”. Outra citação de autor também desconhecido: “Eu leio, tu lês, nós lemos. E o mundo melhora”. Só a própria pessoa é capaz de mudar sua própria realidade. Se alguém não está gostando do que está recebendo, é só observar o que está emitindo.
“Ninguém pode convencer ninguém a mudar. Os portões da mudança só podem ser abertos de dentro para fora”, escreve Marilyn Ferguson, escritora estadunidense. Ninguém aprende a ser generoso. A ser compreensivo, tolerante, amoroso, alegre... A ter compaixão pelos outros e consigo mesmo; ter compaixão é não ter indiferença frente ao sofrimento do outro. Também ninguém aprende a se colocar no lugar do outro.
Quem é capaz de passar indiferente por um morador em situação de rua? Apreciar o próprio silêncio, sentir-se bem sozinho e se bastar, sentindo-se em paz? Escutar em silêncio, sem dar conselhos? Reconhecer os próprios erros? Gostar de ficar sozinho? Passar incólume por vãs provocações? Perdoar e orar pelos seus desafetos? Desejar ‘Bom dia’, com devoção, a desconhecidos, caminhando pelas ruas? E de tantos outros benefícios a si mesmo e ao próximo, incondicionalmente? Quem deseja ser capaz de tanto?
É rara uma transformação espontânea, que brota naturalmente. Ainda estranho motoristas educados pararem o automóvel na faixa de segurança e raros pedestres agradecerem de alguma forma. Eu sempre bendigo motoristas capazes de tanto!
Cada criatura humana só desperta por si mesma. Ninguém ensina ninguém a descobrir sua natureza divina. Como explica Osho, filósofo indiano: “A espiritualidade não lhe será revelada por outra pessoa. Ela surgirá naturalmente no seu próprio ser. Apenas fique em silêncio”.
A mente não é capaz de reconhecer os próprios interesses, agindo por impulso e gerando negatividade, críticas e energias negativas. Já a consciência desperta, o verdadeiro Eu, ou o Eu Superior, dá origem a só coisas boas.
O que
significa ‘ikigai’?
Ikigai é
uma filosofia japonesa milenar associada à longa expectativa
de vida do país e à vivência de uma ‘vida plena’.
Combinação das palavras japonesas iki
(que significa ‘vida’) e gai
(‘valor ou dignidade’). Significa ter uma vida em harmonia com seus desejos e
expectativas, envolvendo um processo reflexivo sobre si próprio. Ikigai caracteriza
um estilo de vida baseado no bem-estar.
De acord0 com os japoneses, todos têm um ikigai. E
descobrir qual é o seu, requer uma profunda e, muitas vezes, extensa busca de
si mesmo.
Quem é capaz de observar
as próprias experiências e refletir produtivamente sobre elas? De se desapegar
do passado para sentir e viver conscientemente o presente? Sair da zona de conforto,
abandonando as crenças e ilusões que lhe acorrentam? Essa é uma decisão
puramente pessoal, que brota naturalmente a partir do autoconhecimento, ou
seja, da investigação sobre si mesmo, quando o que se busca é a realização de
algo que me leve a ser mestre de mim mesmo, tornando-me uma pessoa melhor.
O meio em que vivemos influencia nossas atitudes, emoções e evolução pessoal e espiritual. É preciso reconhecer quem realmente agrega valor à nossa vida, com conhecimentos e vivências, torcendo por nós. São pessoas assim que a gente deve ter ao lado. É interessante como vamos atraindo-as de forma providencial.
Quem já ouvir falar sobre o despertar da consciência? De forma simples, ampla e direta, o despertar da consciência é um processo de desenvolvimento em que uma pessoa se torna sensivelmente consciente de si mesma, dos semelhantes e do mundo ao seu redor. Despertar nesse sentido é ter consciência da presença do ego e de suas artimanhas. O autoengano é o nome que se dá às afirmações falsas que fazemos a nós mesmos, ao tentarmos fugir de alguma realidade ou verdade dolorida. Portanto, é preciso saber que o poder da consciência prova, através de argumentos lógicos, que os pensamentos criam a nossa realidade, para o bem ou para o mal.
A felicidade genuína depende
exclusivamente de cada pessoa. Brota da sua intimidade, do seu entendimento e
esforço. Quem é capaz de compreender esses conceitos essenciais? Valter Hugo Mãe, escritor português,
resume muito bem tudo isto: “A maturidade, no fundo, é a capacidade que temos
de corrigir. A gente só cresce quando corrige, quando se dispõe a construir. Crescer
não é aumentar de tamanho, ficar mais velho, crescer é corrigir. Por isso, a
maturidade é exatamente isso: é quando nós soubermos que é preciso corrigir. Se
não estivermos construindo, somos imaturos, somos bobos”. Valter Hugo diz ter falhado, mas produziu bastante. Reencontrou-se.
Fechou um ciclo e abriu outro. Ele cita Friedrich
Nietzsche, filósofo alemão: “Ah, o humano, demasiado humano”. E finaliza
então: “Sou eu quem agradece”!
Por sua vez, Carl Rogers, psicólogo estadunidense, sintetiza muito bem a nossa saudável conversa: “O curioso paradoxo é que quando me aceito tal como sou, então posso mudar”.
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus [...]”. Mateus 5:3-12
A propósito, bem-aventurança significa aquilo que acontece naturalmente, pelas leis naturais, por causalidade. Ou seja, um estado de plena felicidade, condição extrema de bem-estar. Quem é capaz de experimentar?
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para comentar mais facilmente, ao clicar em “Comentar como – Selecionar Perfil”, selecione NOME/URL. Após fazer a seleção, digite seu NOME e, em URL (preenchimento opcional), coloque o endereço do seu site.