DIA DE FINADOS

Saudade é uma dor que fere nos dois mundos

  Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, 2 de novembro de 2020 

 

https://www.youtube.com/watch?v=1t8tuzRmjNk

(Clique no link para assistir)

André Trigueiro, 1966 (54 anos), jornalista brasileiro especializado em jornalismo ambiental, 2 de novembro de 2020 

 

QUE entendimento podemos ter nesse sentido? Qual seria a melhor forma de reverenciar os nossos entes queridos?

Este é um conhecimento que considero obrigatório para todas as pessoas. Eu compartilho igualmente a ideia de André Trigueiro sobre a morte. É preciso refletir sobre o que ele tem a nos dizer. Ao final, todos irão concordar certamente com a possível lógica dos seus argumentos.

“No ‘Dia de Finados’, lembre-se do ente querido que partiu como alguém que continua torcendo por você, e que sofre toda vez que percebe que a dor da perda (do lado de cá) ainda não foi superada”, lembra Trigueiro. Para ele, respeitar o luto - o tempo que cada um de nós necessita para lidar com a dor da perda - é fundamental. Depois, sempre que a saudade visitar você, leitor (a), enderece uma prece, um pensamento positivo, um sentimento de gratidão, ao ente querido que jamais deixará de fazer parte da sua vida e da sua história.

“A vida continua. Os laços de amor são para sempre. O reencontro acontecerá no momento certo. Se estamos de passagem por este mundo, que aproveitemos também o tempo por aqui para entender melhor o fenômeno da morte, o sentido da impermanência, a necessidade do desapego, o cultivo da espiritualidade, o exercício da transcendência”, orienta o jornalista.    

Os nossos mortos estão mais vivos do que nós. Sim, há vida após a morte. A vida continua. A morte não existe. O corpo é apenas um veículo com prazo de validade. Nossos entes que partiram não estão no cemitério. O cemitério remete ao sentimento da dor da perda. É um ambiente muito triste. Não é saudável frequentá-lo. Nesse ambiente, sofre a família e o ente que a deixou.       

 

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