Ao
levantar pela manhã, o primeiro ato de muitas pessoas é ligar o celular e ir ao
WhatsApp, gastando bom tempo do dia
distraídas com futilidades. É preciso despertar para o desperdício e o perigo de uma
vida não examinada. E manter uma sensação de propósito e progressão na vida.
“OS PROFESSORES ideais são os que
se fazem de pontes, que convidam os alunos a atravessarem e, depois, tendo
facilitado a travessia, desmoronam-se com prazer, encorajando-os a criarem suas
próprias pontes”, crê sabiamente Nikos
Kazantzakis, escritor grego.
Vai aqui uma confissão que certamente poderá magoar um ou outro leitor. Mas há tempo ensaio para abordar educativamente esta questão. Receber diariamente inúmeras notificações impessoais automáticas chega a ser irritante, criando um desconforto para muitas pessoas. Esses recursos podem ser utilizados, sim, mas é preciso empregá-los de forma sensata; por exemplo, como resposta a um amigo ou a uma postagem que nos agrade. Não me levem a mal. Mas sei que muita gente se sente incomodada com o exagero diário dessas trivialidades, principalmente no Facebook Messenger e WhatsApp. É um exagero de inutilidades. Eu prefiro, de tempo em tempo: "Olá, fulano (a), lembrei de você. Um abraço!" Ou algo do gênero, de cunho pessoal.
Hoje eu me surpreendo com boa parte dos internautas que desejam ser meus amigos virtuais no Facebook. Eles não se interessam pelas minhas postagens. Só querem se distrair enviando mensagens impessoais pelo Messenger – esse mensageiro instantâneo e aplicativo que fornece texto e comunicação por vídeo.
Acho natural tornar-se
‘chato’, alguém diz. “Você deixa de aceitar qualquer tipo de situação que viole
sua paz e respeito. Você evita certas pessoas, ambientes e comportamentos que
não lhe agradam mais. Tudo que a gente quer é sossego, amizades produtivas,
diálogos saudáveis e amor desinteressado”.
Fuja aos clichês, como uma luta.
Essa coisa de ficar entretido insensatamente no WhatsApp virou coisa de doido. É uma espécie de droga. Cabe
refletir: “Mais um dia se passou, e não usei isso para nada”. Cadê a vontade de
ser melhor? Isso pode denotar que, quando a solidão está presente, começa-se a
buscar externamente o que deveria ser preenchido internamente. É preciso
despertar para o desperdício e o perigo de uma vida não examinada. E manter uma
sensação de propósito e progressão na vida.
Mas tudo isso é muito difícil de ser entendido pelas pessoas que não têm essa consciência. Como cita o filósofo Mário Sergio Cortella, “Não basta ter informação, é preciso saber o que fazer com ela”. Quantas coisas boas acontecem no mundo. Vamos divulgá-las para neutralizar a energia das notícias negativas.
“O fenômeno das mensagens virais na internet, as chamadas correntes, é um velho conhecido dos internautas. Elas surgiram quando os e-mails eram ainda a principal forma de comunicação na web. Nessa época, as correntes eram variadas e com diversos efeitos musicais e de animação. Seu conteúdo se preocupava em reproduzir desde ensinamentos religiosos, mensagens políticas até piadas de humor raso e pedidos de doação”, cita o artigo ‘Correntes na rede: ingênuas e inúteis, https://www.cartacapital.com.br/tecnologia/correntes-na-rede-ingenuas-e-inuteis/
Com a popularização das redes sociais (primeiro o Orkut e depois o Facebook), as correntes migraram de plataforma, mas mantiveram a ‘pegada’: com idas e voltas, elas ainda são presença constante na linha do tempo dos usuários da rede.
Andrea Jotta, psicóloga especialista em comportamento de internautas, aponta problemas na cultura do compartilhamento. “Há uma falta de julgamento para entender que compartilhar uma informação não é algo simples. Isso não pode ser feito sem questionamento”, explica. Andrea pesquisa o que está acontecendo com o ser humano, as mídias e a sociedade em confronto com a internet, os sites de relacionamento etc.
Eu me importo com algum conhecimento apenas se,
de alguma forma, possa ser aplicável. Penso em contribuir com meu esforço para
o alargamento da consciência do mundo. As pessoas precisam ser mais reflexivas
e levarem a si mesmas e seus futuros mais a sério. É preciso decidir o que deve
ser deixado de lado e o que deve ser buscado. Como enuncia o guru indiano Sri Nisargadatta Maharaj, “Tudo o que
você pode mudar é apenas a sua atitude. Aí está a sua responsabilidade. Você é
responsável apenas pelo que pode mudar”.
Neste sentido, quanto mais temos conhecimento de ‘si mesmo’, tanto mais perguntamos como empregá-lo no mundo, escreve Michaela Glöckler em sua obra ‘Força Sanadora da Religião’, que recomendo.
Alguém citou: “Ser conhecedor de algo é diferente de ser informado. O conhecimento gera reflexão, cria uma nova visão e, por consequência, novas atitudes e escolhas, e isso sim pode mudar uma vida.
Mahatma
Gandhi tinha uma enorme necessidade de preencher cada momento com algo
importante. “O desperdício pior e mais violento é desperdiçar qualquer parte do
seu dia”, dizia. Ele tinha a sabedoria de reconhecer que não podemos prever
quanto tempo nos resta.
Buda ensinava: “Se te propões a falar, pergunta sempre a ti mesmo: É verdade? É necessário? É gentil?”
É preciso romper com as ideias e formas velhas no mundo do pensamento. Os exemplos são para os poucos que os podem compreender; os outros não se sentirão atraídos por eles. “Podeis ficar certo, querido estudante, que, quando chegar o tempo em que puderdes dar o primeiro passo, o caminho se abrirá diante de vós”, alguém lembra sabiamente.
Quando se trata de falar sobre as
coisas importantes da vida, as pessoas comuns não se interessam. É preciso nos
guiarmos por mensagens capazes de nos fazer melhores do que somos. A vida é
superficial quando as pessoas se perdem por não enxergarem ou não entenderem o
verdadeiro sentido da vida. Essa é uma pauta prioritária dos novos tempos.
Uma
indicação da superficialidade é o uso de clichês. É preciso fugir dos clichês. Tudo
o que a gente pode mudar é apenas a nossa atitude. Aí está a nossa
responsabilidade. Reforçando as palavras do mestre Maharaj: "Você é
responsável apenas pelo que pode mudar". O despertar da consciência
individual é o início de uma viagem cuja reta final é o alargamento da
consciência do mundo. Cada um de nós tem esse compromisso com a Humanidade!
“Só vale a pena
filosofar sobre o que nos tira o sono”
“Fazemos filosofia do ponto de vista do
usuário, e isso não é ‘trair’ a filosofia, é torná-la relevante. Quando se diz
que na Grécia a filosofia tinha muito de terapia da alma, não era outra coisa
que se tinha em mente. A filosofia deveria nos ajudar a enfrentar o mundo, a
vida e a morte”, escreve o filósofo Luiz
Felipe Pondé em sua obra ‘Filosofia
para Corajosos’.
Autor desconhecido
Para ele, a vida não tem
nenhum sentido maior além de enfrentar o conflito que ela é, e, quem sabe, ser
lembrado pela coragem e disposição a se elevar acima do banal. E a partir daí
falar do mundo e para o mundo. Dizer livremente o que se quer dizer para seus
semelhantes acerca do mundo, sempre a partir da tradição de pensamento à qual
um pensador se filia. E para fazer isso é essencial que se tenha algum
repertório filosófico. E coragem para falar em primeira pessoa. Quem nunca leu
nada não tem opinião sólida sobre nada, apenas achismo, uma opinião vazia.
Conhecer demanda trabalho, conversar com outras pessoas e ler alguns livros.
Uma opinião vazia, qualquer bêbado tem.
“Você vale pelo que faz funcionar neste mundo. Idosos hoje
não valem nada, apesar de dizerem o contrário. Ficam brincando com computadores
e Facebook para parecer parte deste mundo. Claro, os idosos com grana têm seu
lugar na cadeia de consumidores de bens de valor. Antes, quando os idosos eram
raros, valiam mais; hoje, que são muitos, seu valor está inflacionado, além do
fato de que, com o avanço das tecnologias de informação, que eles desconhecem
em grande parte, os idosos deixaram de narrar a vida, como dizia o filósofo
alemão Walter Benjamin (século XX). Narrar a vida significa ajudar os mais
jovens a compreender a vida antes deles a partir da experiência acumulada das
gerações. Mas hoje geração é coisa de publicidade e suas letras: X, Y e Z. O
resultado é que os idosos, na melhor das hipóteses, acabaram virando um
‘mercado de serviços para idosos’, e estão à margem da sociedade produtiva.
Sorte de quem ganha com isso. Ficou chocado com o que eu disse acima? Sinto
muito. É meio feio mesmo, mas o que fiz foi uma análise instrumental do idoso
em nosso mundo contemporâneo”, descreve o filósofo Pondé.
Segundo ele, falar a língua dos outros faz parte de um sentimento mais amplo, que é, de certa forma, viver uma vida que não é a sua. “Muitas vezes temos a sensação de que estamos vivendo a vida dos outros e não a nossa. Essa sensação aparece quando sentimos que fazemos o que os outros querem e não o que nós queremos. Esses ‘outros’ podem ser o que chamamos de sociedade, pais, família, marido ou mulher, filhos, o mercado, o Estado, o mundo. Pouco importa aqui se é o mundo ou a sociedade esse outro; o que importa é a sensação de que não estamos fazendo o que verdadeiramente queremos.”
Conversando sobre a pauta deste
artigo com a amiga transdisciplinar Teresa
Cristina, ela incentivou-me: “Continuemos nessa luta porque não há mais
tempo para ignorar o obscurantismo – mesmo que uns e outros se sintam
melindrados está na hora de serem desacomodados. Há diversas formas de
provocação: filosóficas, poéticas, satíricas, filosóficas e até as abordagens
diretas”. Para a amiga, somos reflexos dos tempos em que vivemos: da superficialidade,
fugacidade e fragmentação, quando deveríamos ser outros e irradiar a busca de
um mundo mais equilibrado, aprazível e justo para todos. Estamos sendo
dominados de forma a paralisar nossas escolhas, e o obscurantismo avança ao
vivo e em cores. “Sejamos francos, verdadeiros, mesmo que isto nos cause algum
desconforto”, diz.
Teresa Cristina lamenta as consequências visíveis (em plena pandemia, praias litorâneas lotadas). O desinteresse por novos conceitos, ideias e manifestações (ligadas à arte, ciência e Natureza, como a pandemia) e pela leitura como hábito vão emburrecendo os desatentos, limitando-os, sem que percebam.
“O
TEMPO tem sido para mim um bem supremo. Quando vejo os homens passear-se, ou
gastar mal o seu tempo em discussões vãs... Tenho o desejo de ir a uma esquina e
estirar a mão como um mendigo e dizer: ‘Dei-me uma esmola, boas pessoas; dei-me
um pouco do tempo que perdeis, uma hora, duas horas, o que quereis’.”
“Um dos aspectos mais fascinantes
em termos do tesouro que a internet representa para a humanidade é a facilidade
de acesso a uma quantidade literalmente incomensurável de informações de todo o
tipo”, comenta Otavio Frias Filho, em
entrevista a Bruno Molinero: “Nas
últimas décadas, as crianças ‘se adultizaram’ e os adultos se infantilizaram”,
publicada na Folha de S.Paulo.
O excesso de acessos inúteis rouba o nosso tempo. Se não há o que fazer, é preciso ficar um tempo sem fazer nada, para aprender a ‘ser’ sozinho, a se bastar no sentido produtivo, buscando o sentido da vida e um propósito elevado. É preciso ficar um tempo em consideração atenta a si mesmo, a suas inclinações, motivações e realizações. Ficar um tempo em concentração mental num assunto de natureza intelectual, filosófica ou espiritual, num estado meditativo.
Ainda recentemente eu assistia a um programa na televisão, ‘CNN Tonight’, abordando o tema ‘Pandemia e Isolamento’. Como essa produtiva atração televisiva, há outras, como o ‘Café Filosófico’ da TV Cultura de São Paulo. Ambas ficam depois disponíveis no Google. Mas o que acontece? As pessoas não demonstram interesse em programas educativos. Há centenas deles disponíveis na rede social, basta investigá-los pelo tema desejado.
Pega bem parecer ‘ocupado’. Mas onde se pretende chegar com tanta inutilidade? Numa época que vivemos uma rotina frenética e não temos tempo para nada, é bom repensarmos nossa relação com um dos nossos bens mais preciosos: o tempo. Leia mais sobre isto em: http://www.sermelhor.com.br/espaco/nada-e-mais-valioso-do-que-o-seu-tempo.html “Todo mundo sabe o que é o tempo, mas ninguém consegue defini-lo com precisão. Os mais sensíveis conseguem senti-lo. Os mais sábios, aproveitá-lo. [...]Quando doamos nosso tempo a alguém, estamos, na verdade, doando um pedaço de nós mesmos; estamos doando uma fatia da nossa vida... E não há nada mais bonito e valioso do que doar a nossa vida a alguém.”
Ao ficarem grudadas na rede social, com a inutilidade de postagens vazias, as pessoas estão desperdiçando energia, deixando de fazer outras coisas importantes em benefício de um mundo melhor. Há muita distração sem finalidade produtiva.
Como estamos lidando com o tempo? Estamos consumindo nosso tempo com o quê? É preciso organizar o tempo para prioridades úteis capazes de beneficiar nossas circunstâncias. Então, eu devo parar um pouco para pensar, a fim de colocar mais vida útil no meu tempo.
A nossa diferença é que revela a nossa qualidade distintiva fundamental, nossa singularidade. Vamos fazer diferença na vida das pessoas, não apenas trocando mensagens inúteis, queimando o tempo. Vamos investir no que pode mudar a vida das pessoas, e deixar de compartilhar futilidades.
Quem tem o hábito da leitura? Um ato de grande importância para a nossa aprendizagem, a leitura aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a interpretação. Além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, a leitura aprimora a escrita. Leia mais sobre isso em https://www.todamateria.com.br/a-importancia-da-leitura/
Se você ainda não
desenvolveu esse hábito essencial para a vida, escolha um livro com tema de seu
interesse, e vá lendo uma página por dia. Leve a sério esse compromisso. Dali a
um tempo, poderá se surpreender consigo mesmo. Durante a leitura, vá
sublinhando algo importante e compartilhando com seus amigos.
Já é hora de despertar
Há um novo conceito em
ascensão: ‘noosfera’. Noosfera significa a esfera planetária da mente, a camada
pensante do planeta Terra. Para entender o que significa, devemos elevar nossa
consciência e nos abrir para os princípios cósmicos e elementais da vida no
planeta. Há uma frase célebre do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do
que a vã filosofia dos homens possa imaginar”.
No conceito de ‘noosfera’ do filósofo francês Teilhard de Chardin, assim como há a atmosfera, existe também o mundo das ideias, formado por produtos culturais, pelo espírito, linguagens, teorias e conhecimentos. Seguindo esse pensamento, alimentamos a noosfera quando pensamos e nos comunicamos. Essa ideia nos leva a entender como é preciso criar condições para acessarmos o despertar da consciência individual.
Em seu artigo ‘A Expansão da Consciência’, https://naturalfreemind.com.br/site/boas-vindas-home-dw/indice/artigos-indice/expansao-da-consciencia/, Henrique Bocicovar leva-nos à seguinte reflexão:
“Uma vida inconsciente é uma vida adormecida. Uma vez adormecida a nossa consciência, não podemos nos abrir para as experiências, nem mesmo as mais corriqueiras, muito menos às superiores, porque permanecemos na superfície, não conseguindo tocar a profundidade do nosso ser. Não nos vemos, não nos voltamos para o nosso interior. Portanto, adormecer deste modo é distanciar-se de si mesmo.”
Quando adormece, cita o autor, você se perde. Cada momento de consciência é precioso como uma chance para se tornar ainda mais consciente, e não devemos desperdiçá-lo por estarmos adormecidos.
Como o poeta e teólogo persa Rumi
descreve sabiamente: “Novos órgãos da percepção passam a existir em
consequência da necessidade. Portanto, ó homem, aumenta tuas necessidades e
poderás expandir tua percepção”. Ao que complementa o escritor francês Michel Randon: “Temos de descobrir, de
fato, níveis de consciência que se transformem em níveis de novas ações”.
Todo o restante virá naturalmente quando a consciência se expandir. “O despertar da consciência individual é o início de uma viagem cuja reta final é um mistério”, alguém escreveu. Se agimos produtivamente por um mundo melhor e temos uma consciência tranquila, vivemos em paz. É preciso criar condições para acessar o despertamento. Até que a consciência esteja consciente de si mesma, ela não conhecerá a solitude e a plenitude. Eu, pessoalmente, esforço-me nesse sentido.
Para termos as leis universais a nosso favor, é necessário praticarmos a auto-observação, de momento a momento, a fim de verificar se nosso estado interno e nossas atitudes externas estão ou não a favor da vida, do amor, do respeito e da consciência. Estamos aqui para lançar sementes no mundo para germinarem.
Lúcia Helena Galvão, professora de filosofia da Nova Acrópole, lembra que os homens nasceram para serem humanos, para chegarem o máximo possível do ápice da condição humana. “Ser melhor o que eu posso ser. Ver o horizonte para além daquele tamanho”. Para ela, o homem tem duas opções: ou ele sacraliza a vida ou ele banaliza a vida.
A professora ensina que o sagrado é a função de dar sentido a momentos
da vida. Toda vez que sacralizamos um momento na vida, ele dura para sempre. A
ideia é transformar todos os momentos do dia em ritos sagrados. “Quando a gente
se reduz ao essencial, a gente se reúne”, lembra Lúcia Galvão.
A verdadeira oração é agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar ao próximo. Quando a gente se sente preenchido, surge naturalmente o desejo de compartilhar. É então que dá para falar de felicidade genuína, sim.
Portanto, boas pessoas, como dita o filósofo Sócrates, só é útil o conhecimento que nos torna melhores. Busquemos nos aperfeiçoar nesse sentido. Oportunidades não faltam. E quando estiverem despertos, não se surpreendam; a providência divina fornece tudo o que precisamos. Mas é necessária uma atitude receptiva para percebermos e assimilarmos a resposta de Deus às nossas iniciativas.
Só assim é possível traçar o nosso destino de uma forma mais produtiva e
transcendental. Ao sacralizarmos a vida!
***
Parabéns, Tom Simões! Mais do que um artigo, é quase um ensaio sobre o tema (inesgotável nesta sociedade do espetáculo) dada a múltipla abordagem feita. Obrigada por tem me incluído entre os depoentes - lavou minha Alma.
ResponderExcluirEste estado de superficialidade e aparências, do desinteresse em conhecer para melhorar a si mesmo e ao estado caótico das coisas, de negligência com o que se passa além do próprio ego e de indisciplina no trato com a própria informação e o tempo dos outros é um "sapo " que não dá pra engulir - sob pena de morrermos intoxicados.
Reiterando Michel Random: "Temos de descobrir, de fato, níveis de consciência que se transformem em níveis de novas ações”. É o que se apresenta como possibilidade para uma humanidade que se desnorteou e colapsa inconsciente de si mesma e de suas maravilhosas e inumeráveis potencialidades. Teresa Cristina
Verdade mesmo, mtos fazem isso como autômatos.
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