domingo, 9 de agosto de 2020

O QUE É MAIS IMPORTANTE NA VIDA?

As lições de vida que podemos aprender sobre o confronto com a morte. Este vídeo traz-nos um novo olhar para a vida.

 

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, 5 de agosto de 2020


https://www.youtube.com/watch?v=q1vZ_zubkFg&pp=wgIECgIIAQ%3D%3D&feature=push-fr&attr_tag=HqIVnE2Q-J_VA609%3A6

 (Clique no vídeo após a leitura do texto)

  

BUSCAR o conhecimento útil, aquele que nos torna melhores, e compartilhá-lo com amigos, significa para mim uma missão extraordinária. Aqui apresento um produtivo diálogo filosófico sobre as lições de vida que podemos aprender diante do confronto com a morte, promovido pela Nova Acrópole, unindo as sabedorias da professora de filosofia Lúcia Helena Galvão e da médica geriatra Ana Cláudia Quintana, especializada em Cuidados Paliativos.   

Como cita a doutora Ana Cláudia, a pessoa que morre está nua, liberta de todas as vestes físicas, emocionais, sociais, familiares e espirituais. E, por estar nua, consegue nos ver da mesma forma. As pessoas que estão morrendo desenvolvem uma habilidade única de ver. Estar ao lado de alguém que está morrendo é desnudar-se também.

O problema é que caminhamos ao lado de pessoas que pensam que são eternas. Por causa dessa ilusão, vivem suas vidas de modo irresponsável, sem compromisso com o bom, o belo e o verdadeiro, distanciadas da própria essência, conta Ana Cláudia. Por sua vez, a professora de filosofia Lúcia Helena lembra que o homem tem duas opções: ou ele sacraliza a vida ou ele banaliza a vida. Em confronto com a morte, tudo o que é real permanece; o que é ilusório vai embora. 

Se perguntarmos à Ana Cláudia qual é o sentido de sua vida, a doutora responde prontamente: “O sentido da minha vida é cuidar. O meu papel como médica é tratar o sofrimento físico com todos os recursos disponíveis. Se a falta de ar passar, se qualquer desconforto físico intenso passar, haverá tempo e espaço para a vida se manifestar. Muitas vezes, diante do alívio do sofrimento físico, o que aparece em seguida é a expressão de outros sofrimentos, como o emocional e o espiritual. A família fica aliviada ao perceber o conforto físico, mas então aparece a necessidade de falar sobre o que falta na vida. Vem então o momento de pensar nas famosas ‘pendências’...”

 

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