quarta-feira, 17 de outubro de 2018

“A Roda da Vida”


Elisabeth Kübler-Ross, 1926-2004, médica psiquiatra nascida na Suíça e radicada nos Estados Unidos






Ela especializou-se em cuidados paliativos e em situações próximas da morte. Após trabalhar durante anos em contato com pacientes em estado terminal, desenvolveu o famoso modelo Kubler-Ross, em que estabeleceu as fases do luto. 

Uma mulher extraordinária que, como médica, foi pioneira na investigação da morte e do morrer, descrevendo os vários estágios da dor que acompanha esse processo e afirmando com esperança: a morte não existe. Através de seus vários livros e anos de trabalho com crianças, pacientes de AIDS e idosos portadores de doenças fatais, Elisabeth Kübler-Ross trouxe consolo e compreensão a inúmeras pessoas que tentavam lidar com a própria morte ou a de entes queridos.


Preciso ler muito para ajudar o mundo.  

SE NÃO for o seu caso, mas conhecer alguém triste, desanimado, desamparado, precisando de consolo, de um estímulo, este livro é uma aventura do coração, vigorosa, controvertida, inspiradora, um legado à altura de uma vida extraordinária.

Espero que você encontre alguma coisa aqui que possa usar para melhorar sua vida.

Tom Simões



Livros Recomendados

TENHO este produtivo hábito. Sintetizar os livros que leio abordando autoconhecimento e espiritualidade. É comum eu compartilhar com os meus seguidores trechos de alguns deles. Isso não impede o leitor de adquirir a citada obra para conhecê-la em sua totalidade. Vai aqui também a sugestão de um presente muito útil para quem valoriza a leitura.    

Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com







Conheça algumas das ideias memoráveis do livro:


AO LONGO da vida surgem pistas que nos indicam para que direção devemos seguir. Se não damos atenção a essas pistas, fazemos opções erradas e acabamos levando uma vida infeliz. Se ficamos atentos, aprendemos novas lições e temos uma vida plena e boa, assim como uma boa morte. O maior dom que Deus nos concedeu foi o livre-arbítrio. O livre-arbítrio põe sobre nossos ombros a responsabilidade por fazer as melhores escolhas possíveis.”



COMO relata uma sobrevivente dos campos de concentração nazista, ‘Se eu usasse a minha vida, que foi poupada, para plantar as sementes do ódio, eu não seria muito diferente de Hitler. Seria apenas mais uma vítima procurando espalhar cada vez mais ódio. A única maneira de encontrar a paz é deixar que o passado fique para trás’. Apesar da experiência de toda aquela crueldade, Golda, a sobrevivente, preferiu perdoar e amar: Se eu puder mudar a vida de uma pessoa transformando seu ódio e seu desejo de vingança em amor e comiseração, mereci sobreviver.” 


Ah, Golda, como a admiro! O mundo tem conserto depois da guerra!
Tom Simões






ACHO QUE a medicina moderna se tornou uma espécie de profeta que oferece uma vida sem dores. Isso é absurdo. A única coisa que conheço capaz de curar realmente as pessoas é o amor incondicional.”




TODO mundo enfrenta momentos difíceis na vida. Quanto mais momentos difíceis enfrentamos, mais crescemos e aprendemos. Quando aprendemos as lições, a dor se vai. Nesses momentos, ou você cai no negativismo e procura atribuir a culpa a alguém ou opta pela recuperação e por continuar a amar. Como acredito que o único propósito da nossa existência é crescer, não tive problemas para fazer uma escolha.”





QUANDO acabamos de fazer tudo o que viemos fazer aqui na Terra, podemos sair de nosso corpo, que aprisiona nossa alma como um casulo aprisiona a futura borboleta. E, na hora certa, podemos deixá-lo pra trás, e não sentir mais dor, nem medo, nem preocupações – ficar livres como uma linda borboleta voltando para casa, para Deus...” (de uma carta a uma criança com câncer)     




AS PESSOAS sempre me perguntam como é a morte. Digo-lhes que é sublime. É a coisa mais fácil que terão que fazer. A vida é dura. A vida é luta. Viver é como ir à escola. Dão a você muitas lições para estudar. Quanto mais você aprende, mais difíceis ficam as lições. Quando aprendemos as lições, a dor se vai.”








NA REALIDADE, a maior satisfação de meu início de carreira como médica não era trabalhar na clínica ou atender a doentes em suas casas, mas visitar pacientes que precisavam de um amigo, de palavras reconfortantes ou de algumas horas de companhia. A medicina tem seus limites, um fato que não se ensina na faculdade. Outro fato que não é ensinado: um coração compassivo, sentimento que supõe ternura, compreensão e desejo de ajudar pode curar quase tudo. Uns poucos meses no campo convenceram-me de que ser um bom médico nada tinha a ver com anatomia, cirurgia ou prescrição dos remédios certos. A melhor maneira de um médico ajudar seu paciente é ser ele próprio,  uma pessoa cheia de bondade, zelo, sensibilidade e amor.”




O CONHECIMENTO ajuda, mas o conhecimento sozinho não resolve os problemas de ninguém. Se você não usar sua cabeça, seu coração e sua alma, não conseguirá ajudar um único ser humano.”




ESCUTANDO-OS, concluí que todos os pacientes moribundos sabem que vão morrer. Não se trata de perguntar: Será que contamos a ele? ou Será que ele já sabe? A única pergunta a fazer é: Será que posso escutar o que ele tem a dizer?  




QUANDO os dois funcionários do departamento de saúde chegaram com o caixão, meu pai estava vestido e deitado na cama dentro de um quarto limpo e arrumado. Depois de o colocarem delicadamente no caixão, um dos homens chamou-me a um canto e, com um sussurro discreto, perguntou se eu não queria pegar algumas flores no jardim para pôr nas mãos de meu pai. Como ele sabia? Como eu poderia esquecer? Fora meu pai quem estimulara meu amor pelas flores, quem abrira meus olhos para a beleza da natureza. Desci correndo com Kenneth, meu filho, nos braços, colhi os mais belos crisântemos que pudemos encontrar e coloquei-os nas mãos de meu pai. [...] Mais tarde, na mesma noite, escrevi em meu diário: ‘Meu pai viveu verdadeiramente até morrer’.”   








ALGUNS pacientes sofriam de doenças terminais; outros ficavam sentados sozinhos, lutando contra a ansiedade, enquanto esperavam por tratamentos com radiação, quimioterapia ou um simples raio-X. Mas todos estavam assustados, confusos, solitários e queriam muito outra pessoa ali para ter com quem dividir suas preocupações. Eu fazia isso naturalmente. Bastava uma única pergunta e era como se estivesse abrindo a comporta de um dique.”




O FATO de ter passado mais de três décadas fazendo pesquisas sobre a morte e a vida depois da morte faz de mim uma especialista no assunto. O único fato incontestável em meu trabalho é a importância da vida. Sempre digo que a morte pode ser uma das maiores experiências que se pode ter. Se você vive bem cada dia de sua vida, não tem o que temer.”




TUDO o que o meu médico quer é discutir o tamanho de meu fígado. A essa altura, o que me interessa saber qual é o tamanho do meu fígado? Tenho cinco filhos em casa que precisam de alguém para cuidar deles. É isso que está me matando. E ninguém fala comigo sobre esse assunto!”




NÃO HÁ nada garantido na vida, a não ser a certeza de que todos temos de enfrentar dificuldades. É assim que aprendemos. Alguns enfrentam dificuldades desde o momento em que nascem. De todas as pessoas, essas são as mais especiais, as que exigem maior solicitude, maior compaixão e as que nos lembram que o amor é a única finalidade da vida.”




É IMPOSSÍVEL viver uma vida de qualidade superior se não nos livramos de nossa negatividade, de nossas questões pendentes.”





NAQUELA ÉPOCA, eu já estava acostumada a encontrar pessoas que não mediam esforços para conversar comigo ou dizerem que precisavam urgentemente me fazer alguma pergunta. Às vezes, não vale a pena pensar tanto com a cabeça, e sim com o instinto. Àquela altura de minha vida, estava aberta a tudo e a todos. Havia dias em que eu tinha a impressão de que uma cortina estava sendo levantada para me dar acesso a um mundo que ninguém jamais viu antes. Havia aprendido a não desprezar as coisas só porque não podia explicá-las. Acreditava que todos temos um anjo da guarda ou um guia que toma conta de nós. Quando estamos preparados para experiências místicas, elas acontecem conosco. Se estivermos abertos a essas experiências, teremos nossos encontros espirituais. Infelizmente, havia um número cada vez maior de coisas que não podia contar à minha família. Era uma pena não me sentir à vontade para dividir tanto entusiasmo com meu marido, mas ele não admitiria perder seu tempo com aquilo.” 





QUANDO você está ao lado de doentes e crianças moribundas, concentrando-se neles durante horas, está praticando uma das formas mais elevadas de meditação.”




HÁ EM cada um de nós um potencial para a bondade que é maior do que imaginamos: para dar sem buscar recompensa, para escutar sem julgar, para amar sem impor condições.”




A VIDA num corpo físico é uma parcela muito pequena da existência total de uma pessoa.”




TODOS os dias, mais alguém clama por compreensão e compaixão. Escutem o som de suas vozes. Escutem como se o chamado fosse música, uma linda música. Posso garantir que as maiores recompensas da vida inteira virão do fato de vocês abrirem seus corações para os que estão precisando. As maiores bênçãos vêm sempre do ajudar os outros.”




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ESTA síntese é uma simples ideia da obra. Quem se identificou com o seu conteúdo, deve ler o livro. Há muito mais a ser explorado sobre o tema.
  

   
Todo mundo pode mudar para melhor, se quiser. Carlos Castaneda, escritor e antropólogo peruano, diz que o homem só vive para aprender. “E se aprende, é porque é essa a natureza de seu destino, para melhor ou para pior”.

O autoconhecimento nos traz o saber, e este, o poder de nos transformar em pessoas melhores e mais plenas internamente. Trata-se de um longo caminho a ser percorrido e que exige a reinvenção de nós mesmos.
A gente tem de estar sempre se testando e se reinventando... Aperfeiçoando-se! 






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