Tom
Simões, 13 de junho
de 2018
“Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade.”
(Sigmund
Freud, austríaco, médico neurologista,
criador da psicanálise)
"Não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante."
(Contardo
Calligaris, psicanalista)
CHEGAR aos 70 ‘se bastando’, no bom sentido, em companhia da família, preenchido de amor incondicional e transbordando de coisas boas a oferecer aos outros... O que pode haver de melhor? Eu e meus livros, sempre útil companhia, que apazigua dores e traz esperança ao nos apresentar enredos tão providenciais.
Pego um gancho do poeta Armando Freitas Filho, em crônica publicada na Folha de S. Paulo, ‘Mais vivo do que nunca’: “Até hoje, aos 78 anos, quando estou perdido e só, abro os livros de Carlos Drummond de Andrade e sempre encontro alguma salvação. São minha Bíblia pagã, com o mesmo peso. [...] Não preciso trancar a porta. Ninguém entende nada do que sinto...” Armando escreve sobre Drummond, dizendo que o poeta tocava em coisas secretas, e nele encontrar, sempre em nível de excelência, a dor e o amor da existência e da humanidade.
Mas nada de solidão, apenas solitude. Como está dito na enciclopédia Wikipédia, ‘solitude’ é o estado de privacidade de uma pessoa, não significando, propriamente, estado de solidão. “Solitude pode ser usada positivamente para adicionar oportunidades de meditação, concentração, introspecção ou oração individuais e alcançar um estado de paz e consolo”.
“A linguagem criou a palavra
solidão para expressar a dor de estar sozinho. E criou a palavra ‘solitude’
para expressar a glória de estar sozinho”, escreveu Paul Tillich, um dos
mais importantes teólogos do século XX. Um autor desconhecido também
falou a respeito: “Desconfio que para viver em harmonia com a comunidade da vida é
preciso saber estar só”.
O maior sonho dos idosos é viajar. O meu não, não
aprecio mais viajar. Como? Não há como as pessoas não se surpreenderem! E justo
agora, estabilizado, quando eu poderia estar conhecendo outros países... Desejo
ficar em paz com as minhas leituras e os recados que dou ao mundo... Há pouca
coisa mais salutar!
Festas em geral, encontros festivos à base de bebida
alcoólica... Até há um tempo eu não saberia como desculpar-me. Hoje, os amigos
já se acostumaram. Na verdade, parte dos amigos também curte um cafezinho no
final da tarde para uma conversa mais particular, como eu! As festas, escreve o
psicanalista Contardo Calligaris, “em tese, deveriam espantar a tristeza, mas
conseguem apenas escondê-la. O barulho mascara e desculpa nossa dificuldade de
dizer ou de escutar qualquer coisa que preste”. Acertou em cheio. Concordo com
ele!
Televisão? Não mais aprecio também! Vez que outra,
interesso-me pela boa entrevista, debate, documentário... ‘Jornal Nacional, Faustão’... Deus me livre! Risos... Assino um bom jornal, leio muito e pesquiso na internet,
tudo como base para a minha criação. “O poder está no tipo de conhecimento que se tem. De que adianta saber
coisas inúteis? Elas não vão nos preparar para o encontro inevitável com o
desconhecido”, lembra Carlos Castañeda.
Quer saber, tornei-me um ‘livre-pensador’ para reter a
própria individualidade. “Pode ser fácil render-se à tentação de fazer o que
todos fazem e pensar no que outros acreditam. Às vezes, com panelinhas, grupos
de pensamento similar, partidos políticos e movimentos sociais, é fácil
abandonar a própria identidade em prol do coletivo. Mas isso não é algo
necessário e ainda é possível reter a própria individualidade”, li no site wikiHow, ‘Como ser um livre pensador’.
É isto mesmo! Após experimentar alguns espaços
religiosos e filosóficos ao longo da vida, agregando os bons valores de cada
experiência, resolvi abdicar dessa necessidade e caminhar com livros e
amigos-gurus, vez que outra interessando-me por cursos e palestras oferecidos
por algumas instituições (isso, nem todas, sou seletivo sobre onde depositar
minha atenção, por demais preciosa para que a esbanje). Veja, desencantei-me um
pouco ao ver grupo de pessoas se desentendendo no próprio espaço religioso! Eu
pensava, “Então o que se dita aqui, todos esses conceitos do bem e da
divindade, não se aplicam a si próprios?...” Crentes (de qualquer credo) podem ser muito
fervorosos, mas não deixam de ser humanos. Mas... cadê o entendimento e a
superação? E o amor incondicional? Certamente ainda não despertaram neste
sentido, profundamente. “São conceitos que pairam ainda no topo de suas cabeças,
sem sintonia com o coração”, acrescenta o amigo Roberto da Graça Lopes. O mundo
continua o mesmo, individualista, até onde se cantam louvores a seres superiores!
Também me incomoda o fanatismo de certas pessoas, como se sua escolha de fé
representasse a única ‘verdade’ sobre o transcendental da existência.
Mas então o que dá um significado especial à minha
vida, que toca fundo na essência da natureza humana, onde me inspiro e me
justifico?
Para Freud, o sentido da vida é a aquisição de
conhecimento em busca da perfeição. Enquanto para Carl Gustav Jung, psiquiatra
e psicoterapeuta suíço, é a realização de si mesmo, um sentimento de plenitude
que leva à transcendência. Inspiro-me em ambos nesse sentido. Lamento
intelectuais que se enobrecem com o seu conhecimento, mas nunca tiram um tempo
da vida para saber quem são em sua essência.
Aos 69 anos, em 2017, uma forte pneumonia levou-me ao
hospital, onde permaneci durante 51 dias, em duas internações. Perdi sete
quilos. Até então, muito saudável, esportista, sem histórico de qualquer
intervenção médica e uso contínuo de medicamentos e com visitas periódicas a
médicos para exames preventivos, minha família e amigos se espantaram...
No hospital, família, amigos e um ou outro
profissional da equipe médica se surpreendiam com a minha serenidade... Na
verdade, eu mesmo me admirei com a forma como enfrentei a hospitalização,
sem me afligir, calmo durante todo o tratamento. Senti-me preparado para a
morte, devo dizer, lamentando apenas o sofrimento da família. Mas, felizmente,
ainda não foi daquela vez...
Há algo de Ruth Manus, advogada e professora
universitária, ‘Quem deixou meus pais
envelhecerem?’, publicado no ‘Estadão’,
que se ajusta neste contexto: “ [...] Parece-me que a maior dificuldade é
aprender a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo
envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de
toda criança de que eles eram invencíveis. [...] Num dado momento já não
sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se
aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começar a
sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los, mesmo que isso ainda
possa levar 30 anos. [...]”
Confesso um fato interessante, quando escrevo, como
às vezes pareço guiado por uma alguma força superior. Ao iniciar um texto,
geralmente pesquiso a respeito para enriquecer a ideia. Daí surgem sugestões
surpreendentes, como que essa força me dizendo: "Toma isto que se encaixa. E mais isto..."
Já fui atrás de explicação e me contentei em reconhecer a 'intuição' nesse processo, esse ato de perceber ou pressentir
coisas, independentemente de raciocínio ou de análise. Há uma dimensão
metafísica, creio eu, capaz de transcender a experiência humana.
Intuição é uma forma de
conhecimento que está dentro de todos nós, embora nem todas as pessoas saibam
utilizá-la, de acordo com a psicóloga Virginia Marchini, fundadora do Centro de
Desenvolvimento do Potencial Intuitivo, de São Paulo. Grandes cientistas, entre
eles o físico Albert Einstein, considerado o maior intuitivo da história,
enfatizaram o valor do potencial intuitivo. Carl Jung dizia sobre o
conhecimento intuitivo: “Cada um de nós
tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”.
Segundo Virginia, aprender a confiar na intuição é um grande desafio, pois
o senso comum ainda considera tal capacidade como um conhecimento de
risco.
Por que mencionar esse fato? Por ser esta uma
conquista ao longo do meu tempo, escrevendo... Já há alguns anos, aceito a
ideia com naturalidade.
A
pneumonia serviu como pausa para me repensar... Recuperei-me totalmente dois
meses após a hospitalização. Da experiência saí mais forte, valorizando aspectos
da vida que passavam despercebidos. Como espiritualista, já desenvolvo esse
hábito, mas o sofrimento traz necessariamente outra forma de VER o nosso
entorno.
Nizan
Guanaes, publicitário, relatou, ao completar 60 anos: “Vivemos num século no qual as pessoas vão viver muito, mas muito mesmo.
E precisam estar dispostas a se reinventar muitas vezes”. O aspecto da reinvenção
não é novidade pra mim. Integra minha natureza. A gente tem de estar sempre se
testando e se reinventando... Aperfeiçoando-se! Henry David Thoreau, filósofo
estadunidense, expressou-se: “A
verdadeira transformação é pessoal, interior, totalmente individual,
correspondendo à descoberta da divindade em cada pessoa como elemento
indissociável da natureza”.
Considero-me uma pessoa generosa, honrando um hábito herdado
dos pais. Lembrando o padre Fábio de Melo: “O
único poder que eu tenho é o que me coloca a serviço do outro”. Com essa
consciência acesa, descobri que o meu acertado destino tem que ser amar, amar
incondicionalmente. Experimentando o estado de plenitude e serenidade, busquei
a causa. E foi no coração que a encontrei. Confirmei o que aprendi com grandes
mestres, que o coração, ao ser preenchido com generosidade, empatia, tolerância
e misericórdia, se satisfaz de tal forma que começa a transbordar...
transbordar de amor. “A palavra
felicidade tem sua origem no que é fértil e frutífero. O que frutifica nos faz
bem”, alinhava a monja budista Coen.
Há muitos anos dedico-me à promoção de material de
interação social que gere autorreflexão, algo como uma espécie de missão, de
sacerdócio, se posso assim dizer, focado no conhecimento útil que, conforme dizia
Sócrates aos seus discípulos, nos torna melhores. Porque manter uma sensação de
propósito e progressão na vida é o que nos dá sustentação, acredito.
Tenho a sensação de fazer a coisa certa que me preenche
de entusiasmo e tranquilidade. Sou um eterno buscador. Meu propósito é
capacitar-me para contribuir com o meu entorno, e todos meus pensamentos e
ações dirigem-se a essa meta. Esforço-me para atingir o ponto mais elevado
possível de consciência.
Tal sensação leva à bem-aventurança. A bem-aventurança
não depende de ninguém. A bem-aventurança é a alegria de criar, e se os outros
vão apreciar ou não é totalmente irrelevante. “Você se alegra enquanto cria – e
isso já é mais do que suficiente. A bem-aventurança é diferente da felicidade,
que é produzida por algo exterior”.
E todo esse processo inicia-se com o despertar da
consciência. O restante vem naturalmente quando a consciência vai se expandindo.
“Chame pelo Poder Superior, chame pelo
Deus interno – seu Eu Superior, e peça acima de tudo expansão da consciência da
alma”. Sem o despertar espontâneo, tudo permanece igual. O despertar
espiritual se dá a partir de um esforço de perscrutar e transformar a si mesmo.
Daí a gente se sentir mais calmo, silencioso e generoso, reconciliando-se consigo
mesmo...
Li recentemente que, à medida que nossa consciência
avança, através das Dimensões Superiores, ela adquire um potencial criador
maior. O pensamento consciente cria muito mais que as mãos e a mente presa à
velha energia.
“A maioria das coisas que faço, ao contrário do que
pensam, é muito intuitiva e nada premeditada”, escreve Susan Sontag, escritora norte-americana.
Aos 70 anos, me sinto então como poucos felizardos. A
sensação é de algo que antes é sentido do que compreendido intelectualmente.
Difícil expressar a palavra apropriada, porque até a melhor, dentre as quais
enumerei algumas delas, é insuficiente para expressar a verdadeira ideia.
Arrisco ser ‘solitude’ a mais
adequada.
Minha vida é escrita a muitas mãos, onde preservo em
meu patrimônio a caligrafia de pai e mãe, esposa, filhos, amigos-irmãos e
tantas outras mãos generosas para que chegasse até aqui.
Nesta idade, é esta minha verdadeira condição.
Basta-me possuir a alegria do serviço criador, que dá significado à minha vida.
Quando o propósito comunga com a Lei Universal, ideias e caminhos nos são
oferecidos ao longo da jornada.
Ruy Castro, em sua crônica ‘Reflexões aos 70’, escreveu:
“[...] se alguém me perguntar hoje como é
fazer 70 anos, eu direi que, por qualquer ângulo, é melhor do que não fazer”.
Visto pelo ângulo de Castro, do estar vivo e bem já é bom, é meio óbvio. Já eu
acredito que estar vivo sim, mas sempre semeando e colhendo também no que é transcendental,
ou seja, incluindo o que está além dos limites do plano físico.
Fazer a nossa parte e cuidar do nosso entorno, mas sem
querer trazer ninguém junto. Viver para beneficiar o outro... Movo-me por Don Juan Matus, mestre de Carlos
Castañeda: “Esse caminho tem coração? Todos os caminhos são os mesmos: não conduzem a lugar algum.
São caminhos que atravessam o mato, ou que entram no mato. Em minha vida posso
dizer que já passei por caminhos compridos, mas não estou em lugar algum. A
pergunta de meu benfeitor agora tem um significado. Esse caminho tem um coração? Se tiver, o caminho é bom; se
não tiver, não presta. Ambos os caminhos não conduzem a parte alguma; mas um
tem coração e o outro não. Um torna a viagem alegre; enquanto você o seguir,
será um com ele. O outro o fará maldizer sua vida. Um o torna forte; o outro o enfraquece.”
“Quem envelhecer com serenidade e dignidade
dificilmente parará de produzir ou deixará de participar da vida. Com o passar
do tempo, aprimorará cada vez mais a capacidade de observar o comportamento
humano e, em vez de um velho rabugento, será visto como um sábio conselheiro.
Aceitará sem azedume as limitações próprias da idade e manterá, até o fim,
quase intacta sua capacidade intelectual”, escreve o médico cardiologista Marco
Aurélio Dias da Silva, em sua produtiva obra ‘Quem ama não adoece’, que recomendo.
Hoje é ‘Dia de Santo Antonio’! Até nisso me sinto abençoado! Hoje é dia de
agradecer a tudo que a vida tem me oferecido. Por todas as conquistas, a cada
dia aumenta minha responsabilidade de fazer do meu entorno um espaço propício
ao despertar de consciências.
Ohana! Que este sentimento traga paz a todos que me
acolhem generosamente! Ohana é um conceito da cultura havaiana. Significa
família, incluindo parentes de sangue ou adotados. A família tem um significado
mais amplo do que apenas as pessoas unidas por laços sanguíneos, estendendo-se
a todas as pessoas unidas pelo afeto, pela amizade, cooperação e convívio.
Sinto-me recompensado, com sentimento de gratidão. Citando o mestre indiano Paramahansa
Yogananda, “Em meu coração, cada um tem
um nicho resplandecente”.
Aos setenta, enfim, o meu caminho é o
caminho do Coração! Passarei sem festa, a celebrar a doce conquista da ‘solitude’!
***
Rabiscos amontoados na pasta do
‘velho’ Tom:
“BUSCAR o
conhecimento útil e compartilhá-lo com os amigos tem sido pra mim uma missão
extraordinária.”
“AVÓS não
são velhos. Só os velhos têm a tal noção dos anos se passando. Criança é sempre
tempo presente. Para ela, consequentemente, adultos também são eternas
crianças. O tempo não passou pra eles. Por isso os netos brincam naturalmente
com os avós, de igual pra igual, como se fossem da mesma idade. Criança só não pode imaginar o quanto aprende
com os avós, que também aprendem com os netos... Netinhos levam avós a refletir
mais profundamente sobre a descontração, a humildade, a autenticidade e,
principalmente, a alegre performance do mundo infantil. Atuam com inteira liberdade e por conta própria, a todos contagiando. Interessante é como os avós vivem o neto, diferente de
como viveram a infância dos filhos.
Difícil explicar. Fala-se que pais foram feitos para criar, e avós, para
brincar. E o que dizer sobre experimentar o genuíno amor do neto pelos avós e
vice-versa? Daí o encantamento da velha geração! Recomendação: que ninguém dê
chance de avós falarem sobre os netos. Pois bem provavelmente irá se
arrepender! Sem falar do orgulho dos
avós de mostrar as intermináveeeeeis fotos arquivadas nos WhatsApp da vida... ‘Socorro,
como me livrar desses chatos?’ Risos...”
“ESSA ideia de
compartilhar e ensinar algo é uma experiência poderosa, algo que me absorve
bastante. Uma experiência e tanto, capaz de agregar valores ao outro.”
"AO BUSCAR o entendimento para amenizar as angústias, o homem precisa
de duas bases fundamentais: a poesia, para se encantar, e o autoconhecimento,
para se transformar."
“QUANTO
mais
ocupadas são as boas pessoas, mais encontram tempo para a utilidade.”
“IMAGINO se algum dia a Igreja Católica irá
finalmente despertar para argumentos mais reais em sua filosofia que possam
efetivamente transformar, consciente e produtivamente, o comportamento dos fiéis.
Lamento a oportunidade que perde a
Igreja, em seu oportuno ritual, a missa, de contribuir para transformar verdadeiramente os fiéis, sem culpas
nem medos. Que história de pecado é essa, ainda?...”
“A FICÇÃO dá lugar à realidade” foi tema de um artigo da Folha de SP de 4/8/2014. Nessa edição da
Festa Literária de Paraty (FLIP), encontro de escritores, temas do dia a dia ganharam mais
atenção do que discussões sobre literatura. Segundo o jornal, se essa edição precisasse de uma frase para
defini-la, poderia ser: ‘menos ficção e
mais realidade’. Apliquei também ao sermão dos padres: menos discurso e
mais realidade.”
“EU lamento alguns
intelectuais que se enobrecem tanto com o seu conhecimento, mas nunca tiram um
tempo da vida para saber quem são em sua essência.”
“CRIE as ilusões e
conviva com elas. Mas sem buscar culpados para justificar sua inadequação à
realidade.”
“NÃO ME
IMPORTA ler o jornal de hoje no dia seguinte. Em minhas
leituras, busco principalmente o que não perde a atualidade e leva o leitor à
autorreflexão e mudança de valores. Sou um pesquisador nessa área. Aprecio
especialmente crônicas, editoriais e entrevistas especiais, valorizando a
capacidade didática dos autores em abordar suas ideias.”
“EU COMPARTILHO
ideias
com as quais acredito. Se uma única dessas ideias puder ser útil a uma única
pessoa, que a coloque em prática, meu trabalho não será em vão. Todas as
palavras não podem ser senão úteis, capazes de promover mudanças.”
“UM bom ‘aforismo’ – texto curto e objetivo relacionado a uma reflexão de natureza prática
ou moral - funciona como uma longa explanação resumida numa
única frase, que leva à reflexão. É como um lead jornalístico, que passa a ideia central de determinado tema.
Nesse sentido, os grandes pensadores da Humanidade sempre deixam, por meio de
frases, um legado de ideias originais às novas gerações, levando-as a refletir
profundamente. Ideias geniais, que os tornam imortais, sempre atuais!”
“E ENTÃO... Ao
lembrar em determinado instante de alguém próximo, com minha mente a
criticá-lo... Recito: ‘Abençoai-o Senhor’.
É quando abandono a sensação de desconforto, experimentando a quietude.”
“Os recursos materiais estão todos aí! Tudo muito facilitado para a
civilização atual e pouco valorizado. Infelizmente o Homem inconsciente
continua humanamente primitivo: coberto de tecnologia e despido de sua condição
essencial.”
Duas Orações, que recito diariamente:
“EU SOU a Luz do coração
Que brilha nas trevas do meu ser
E tudo transforma
No tesouro dourado da mente de Cristo
O meu amor eu envio para o mundo
Para apagar todos os erros
E todas as barreiras derrubar
Eu Sou o poder do amor infinito
Que se expande
Até alcançar a vitória
Num mundo que não tem fim”
“INVENCÍVEL proteção da Luz
Eu Sou
Invencível proteção da Luz
Eu Comando
Invencível proteção da Luz
É minha a cada dia
Invencível proteção da Luz
Para sempre me guia”
Fonte: Grande Fraternidade Branca
***
Revisão do
texto: Roberto da Graça Lopes e Márcia Navarro Cipólli, exemplos de
bondade, eternos amigos-irmãos
Parabéns!! Muito legal o texto! O presente é nosso por você nos proporcionar momentos de reflexão, dicas de leitura... destacar situações que passam despercebidas no dia a dia... Temos muito a aprender com você ainda, cada vez mais inspirado!! Beijão! Gui
ResponderExcluirParabéns meu querido amigo . Esse resumo da sua vida nos enche de esperança num mundo melhor e na busca de aperfeiçoamento espiritual. Vida longa meu Mestre.
ResponderExcluirComo diz o leitor acima Guilherme, o presente é nosso ! Vida linda a sua transmitindo amor e paz ! Parabéns Tom
ResponderExcluirParabéns Toninho!!!Você disse que o texto era longo,saiba que quando terminei a leitura,ainda queria mais.Ao livre-pensador que escolheu a solitude o meu desejo de vida longa recheadinho de muita saúde, paz e amor.
ResponderExcluirParabéns amigo! Feliz aniversário sempre! 'Somos feitos à imagem e
ResponderExcluirsemelhança de Deus '.É pena que nem todos percebem, e o mundo vira
essa miscelânea que vamos presenciando com o avanço do ' dividir para
reinar '. Somos todos oriundos do encontro de 1 óvulo com 1
espermatozoide, independente da origem, cor, raça, etc etc e se todos
tiverem esse insite, com certeza, não perderemos mais tempo com
discursos que dividem e a união vencerá a divisão! Você sp avançando
em seu dia a dia, e contribuindo para essa união. Muita bênçãos junto
com todos os seus.
Abração amigo
Izabel
Que lindo texto, Tom. Sensível, humano e que tão bem revela a pessoa especial que você é. O seu olhar sempre foi de encantamento à vida e de generosidade às pessoas em todas as idades. Não poderia ser diferente agora. Parabéns, meu querido.
ResponderExcluirFeliz Aniversário. Não está sendo fácil encontrar palavras... Uma coisa eu sei... Quando Abençoamos uma pessoa... Estamos pedindo a Deus que a proteja, que cuide dela por nós... pois essa pessoa é especial para muitas e muitas pessoas.
ResponderExcluirSandra Cohen, Rio de Janeiro
Parabéns, por este dia tão especial. Parabéns por saber tirar o melhor da vida sempre com plenitude e leveza. O texto, como sempre, é maravilhoso, inspirador. Quero poder chegar um dia ao seu nível de conhecimento e resiliência. Um grande beijo e muitas felicidades! Você merece!
ResponderExcluirKarina Giangiulio
ResponderExcluirMeu amigo tão querido Tom Simões, é realmente uma dádiva ter você e seus escritos sempre. Como agradecer pelo tanto que me dá? Que declaração magnífica que você fez ontem pelos seus 70 anos, como refleti e senti a cada linha devorada... Tudo o que escreve me acrescenta, você é um presente raro e precioso, tenho certeza que para todos aqui. Que Deus o proteja sempre, que sua jornada seja a cada dia mais iluminada, e que todos os anjos caminhem ao seu lado protegendo-o. Seja ainda mais feliz com sua família, com seu plantio frutífero, com a sua solitude.
Leda Valéria Suppa Basile
“O MORRER deixou de ser importante porque, de algum modo, as coisas ficaram muito completas. Então, perdurar mais tempo, perdurar menos tempo já não vai retirar de mim esta sensação de plenitude que é sobretudo um modo mental de existir. Não é o ter muita coisa. Não sou um homem rico. A maior parte do dinheiro que tenho doo para pagar dívidas de pessoas amigas. Não tenho coisas caras. Se o acaso me matar, já não importa muito porque minha vida já valeu muito a pena.” Valter Hugo Mãe, 1971, escritor português
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