O mais
famoso filósofo e pensador político da China. A filosofia de Confúcio
sublinhava uma moralidade pessoal e governamental, os procedimentos corretos
nas relações sociais, a justiça e a sinceridade.
Lê-se em https://mundoestranho.abril.com.br/historia/quem-foi-confucio/ que, na
adolescência, Confúcio já chamava a atenção como estudante exemplar. Depois,
seguiu uma brilhante carreira de professor, demonstrando grande conhecimento
nas mais variadas áreas, de história e aritmética a poesia, música e
caligrafia. Infelizmente, o filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus
discípulos coletaram pequenos provérbios do mestre, além de diálogos com ele, e
os reuniram em um texto intitulado ‘Lun yü’,
‘Os analectos’.
“De qualquer forma, a herança que o filósofo deixou para o mundo oriental
vai muito além disso. ‘O confucionismo é a base da ética empresarial japonesa.
Também em alguns dos chamados Tigres Asiáticos, como Coreia do Sul e Cingapura,
ele é promovido como sistema filosófico a encorajar o desenvolvimento
econômico’, afirma o historiador Ricardo Gonçalves, da USP. Isso porque os
pensamentos de Confúcio pregavam, por exemplo, a importância da educação para
melhorar a sociedade, com destaque à construção do caráter e não apenas ao
acúmulo de conhecimentos. Ele também criou programas de treinamento para
líderes em potencial. ‘Seu objetivo era formar homens perfeitos, que, tornando-se
membros da burocracia estatal, ajudassem a construir o estado ideal’, revela o
historiador.”
Algumas pessoas consideram o confucionismo uma religião. O mestre chinês
realmente pregava certos rituais em homenagem a ancestrais, mas seus ensinamentos
representam muito mais um sistema de ética e política que uma religião, como deixa
claro uma de suas máximas:
‘Se
nem consegues te relacionares corretamente com os vivos, por que te preocupas
com o culto aos espíritos?’
“Os ensinamentos de Confúcio estão
reunidos em 'Os analectos', trabalho
de compilação realizado por seus discípulos. O grande pensador chinês, mais do
que uma filosofia, criou uma diferenciada visão de vida, na qual o ponto
central é o homem moralmente ideal. Os vinte livros que compõem ‘Os analectos’ reúnem um conjunto de
elevados valores éticos que conduzem o homem na busca da excelência moral, a
partir do cultivo de princípios como benevolência, sabedoria e coragem.
Confúcio teve ainda em vida a reputação
de sábio. Embora fosse de descendência nobre, nasceu em circunstâncias bastante
humildes no reino de Lu, na atual província de Shantung. Após um afastamento de
dez anos, retornou à cidade natal, onde passou o resto da vida ensinando a um
grupo de talentosos e devotados discípulos sobre o conceito central de sua
vida, o ‘chün tzu’. Um homem cujo caráter contém a virtude da benevolência e
cujos atos estão de acordo com os ritos e a retidão. A edição se baseia na
tradução do chinês para o inglês por D. C. Lau, que, juntamente com um grupo de
especialistas, reuniu e analisou os ensinamentos de Confúcio.”
“A ESSÊNCIA do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez
possuído.”
“SE não sabes, aprende; se já sabes,
ensina.”
“O SABER é saber que nada se sabe. Esta é a
definição do verdadeiro conhecimento.”
“NÃO há como abrir um livro
sem aprender alguma coisa.”
sem aprender alguma coisa.”
“CONHECIMENTO real é saber a extensão da própria ignorância.”
“O MESTRE disse: Não quero nada com quem não
se pergunta: como fazer, como fazer...?”
“ESCOLHE um trabalho de que gostes, e não terás que
trabalhar nem um dia na tua vida.”
“TRANSPORTAI um punhado de terra todos os dias
e fareis uma montanha.”
“EXIGE muito de ti e espera pouco
dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.”
“O MESTRE disse: Não é grave se os homens
não te conhecem, grave é se tu não os conheces.”
“É INÚTIL buscar conselhos daqueles
que seguem caminhos diferentes.”
“DE nada vale tentar ajudar aqueles
que não se ajudam a si mesmos.”
“SOMENTE os extremamente sábios e
os extremamente estúpidos é que não mudam.”
“É PRECISO que o discípulo da sabedoria tenha o coração
grande e corajoso. O fardo é pesado e a viagem longa.”
“PARA onde quer que fores, vai todo, leva junto teu
coração.”
“CONTE-ME e eu esqueço. Mostre-me e eu
apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo.”
“AQUELE que reprime os ímpetos da cólera
estará a coberto de qualquer perigo. É conveniente saber sufocar, ou ao menos
moderar, a cólera, o temor, a tristeza, a alegria, e outras agitações profundas
que podem alterar a retidão da alma.”
“DEVIDO ao homem ter tendência para ser parcial para com
aqueles a quem ama, injusto para com aqueles a quem odeia, servil para com os
seus superiores, arrogante para com os seus inferiores, cruel ou indulgente
para com os que estão na miséria ou na desgraça, é que se torna tão difícil
encontrar alguém capaz de exercer um julgamento perfeito sobre as qualidades
dos outros.”
“QUALQUER um pode julgar um crime
tão bem quanto eu, mas o que eu quero é corrigir os motivos que levaram esse
crime a ser cometido.”
“SER ofendido não tem importância nenhuma, a não ser que
nos continuemos a lembrar disso.”
“ME perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz
para viver e flores para ter algo pelo que viver.”
“QUEM de manhã compreendeu os
ensinamentos da sabedoria, à noite pode morrer contente.”
“O CORAÇÃO do sábio, tal como o espelho, deve a tudo refletir,
sem todavia macular-se.”
“PARA quê preocuparmo-nos com a morte? A
vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro...”
***
Fontes de consulta: PENSADOR, Frases e Pensamentos; livros, jornais e fontes da Internet.
Observação:
AQUI, o meu propósito é reunir material de interação social significativa que gere autorreflexão e, quem sabe, a conversação, usando as palavras para o conhecimento útil, aquele que, segundo Sócrates, nos torna melhores. É nessas buscas que percebo o quão incompleto é o conhecimento humano.
Quem sabe, algumas vezes poderei estar correndo o risco de atribuir frases não correspondentes a um ou outro pensador mencionado, apesar do meu rigor em relação às fontes de consulta. Neste sentido, o leitor poderá sugerir eventuais correções, contribuindo para o aprimoramento da informação.
Um amigo tranquilizou-me certa vez, mostrando que, mesmo se involuntário de minha parte, o pensamento não corresponder ao do verdadeiro autor, devo considerar o meu propósito e a essência da ideia.
Por outro lado, de cada autor, sintetizo apenas os pensamentos com os quais me identifico mais.
* Edição: Guilherme Rodrigues
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