sexta-feira, 25 de maio de 2018

Claudio Naranjo, nascido em 1932

Renomado médico psiquiatra chileno, de Valparaíso, escritor, professor e conferencista. É considerado um pioneiro em psicologia transpessoal, terapia Gestalt e tradições espirituais. Com base em https://amenteemaravilhosa.com.br/consiste-terapia-gestalt/, a terapia Gestalt está dentro das chamadas terapias humanistas, com influências da psicanálise e da filosofia oriental. Da mesma forma que o resto das terapias humanistas, o seu modo de fazer psicoterapia não se concentra na doença e sim em gerar saúde a partir das potencialidades que a própria pessoa possui. É autor de livros como ‘Mudar a Educação para Mudar o Mundo’, ‘Entre Meditação e Psicoterapia’ e ‘Cantos del Despertar’.


Um Mestre do nosso Tempo






Indicado ao Prêmio Nobel da Paz, defende ensino que desperte as potencialidades de cada um. Porque penso que somente uma transformação na educação poderá salvar o mundo.”

 

Lê-se em http://www.namu.com.br/artigos/claudio-naranjo-e-educacao-libertadora:  “É claro que só os professores que vivem a realidade das salas de aula, sobretudo de escolas públicas, sabem da dificuldade que é ensinar. Acredito que se alguém tem culpa nisso tudo, os professores ficam com a menor parcela. Há todo um sistema que prioriza o conteúdo, ao invés do desenvolvimento pessoal. Aprendi ainda mais o quanto necessitamos urgentemente de uma educação sem culpa, que não seja voltada unicamente para o mercado de trabalho e o dinheiro. O mundo carece de uma educação voltada para o respeito às vocações de cada um, que ensine o estudante a ser solidário e que incentive o pensamento crítico. Mas é certo que há também uma resistência à mudança por parte de muitos professores e daqueles que atuam com a educação. 

Naranjo apontou alguns caminhos – pouco práticos, é verdade – para a mudança. Segundo ele, “é preciso uma educação que transforme a mente patriarcal”. Os professores, de acordo com esse especialista, devem buscar "aprender mais com as crianças ao invés de pretender ensiná-las tanto”. O maior objetivo de qualquer escola deve ser "despertar as pessoas para as suas potencialidades”.







Ocupa-te do reino do coração e o resto te chegará.”








O autoconhecimento é duro mas é importante saber o que se experimenta, ter consciência do que se sente.”   













O amor a si mesmo é o amor pela criança interior.”










É normal não encontrar sentido na vida quando se está muito condicionado pelo mundo.”




 

 

 

A educação destina-se ao desenvolvimento humano, não à incorporação de conhecimentos. Para quê passar anos oferecendo ao jovem o conhecimento do mundo exterior quando já o encontramos no Google? De que serve essa prática? Isso é um roubo da vida do jovem. Isso serve para quê? Para  passar anos somente para aprender a se sentar quieto? Para treinar a obediência? Nesse contexto, o educador tem imposta uma vestimenta interna de atitude, de respeito à autoridade educacional. Isso dificulta que ele tenha uma voz transformadora.”

(Fonte:Entrevista com Claudio Naranjo: professor deve se dedicar ao desenvolvimento humano, não à incorporação de conhecimentos’, Revista Educação, Edicação 218) 






Não só a educação tem que mudar, nós temos que mudar se queremos sobreviver.”




 

 




 



***

 

Fontes de consulta: PENSADOR, Frases e Pensamentos; livros, jornais e fontes da Internet.






Observação:

AQUI, o meu propósito é reunir material de interação social significativa que gere autorreflexão e, quem sabe, a conversação, usando as palavras para o conhecimento útil, aquele que, segundo Sócrates, nos torna melhores. É nessas buscas que percebo o quão incompleto é o conhecimento humano.

Quem sabe, algumas vezes poderei estar correndo o risco de atribuir frases não correspondentes a um ou outro pensador mencionado, apesar do meu rigor em relação às fontes de consulta. Neste sentido, o leitor poderá sugerir eventuais correções, contribuindo para o aprimoramento da informação.

Um amigo tranquilizou-me certa vez, mostrando que, mesmo se involuntário de minha parte, o pensamento não corresponder ao do verdadeiro autor, devo considerar o meu propósito e a essência da ideia.

Por outro lado, de cada autor, sintetizo apenas os pensamentos com os quais me identifico mais.


Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, março 2018





* Edição: Guilherme Rodrigues

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