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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Paulo Freire, 1921-1997

Educador e filósofo brasileiro. Formou-se pela Universidade Federal de Pernambuco. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento denominado ‘pedagogia crítica’. 


Livro 'Pedagogia do Oprimido' é único brasileiro citado na lista dos 100 títulos mais pedidos pelas universidades de língua inglesa.

 

Leia mais: https://g1.globo.com/educacao/noticia/comissao-mantem-paulo-freire-como-patrono-da-educacao-brasileira.ghtml





“O EDUCADOR se eterniza em cada ser que educa.”


“É PRECISO que a leitura seja um ato de amor.”

  
“NÃO HÁ vida sem correção, sem retificação.”





“AI DAQUELES que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina.”



“GOSTO de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado.”



“SE, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.”



“O HOMEM, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz o seu saber.”






“O CONHECIMENTO exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção.”



“O ERRO, na verdade, não é ter certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista, é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele.”


“NÃO haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.”


  



“NÃO HÁ ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.”



“A ESCOLA não transforma a realidade, mas pode ajudar a formar os sujeitos capazes de fazer a transformação, da sociedade, do mundo, de si mesmos...”


  

“A EDUCAÇÃO é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa.”



“IMPORTANTE na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência. [...] A escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comportar como colega, como amigo, como irmão.”



“QUANDO o homem compreende a sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim, pode transformá-la, e o seu trabalho pode criar um mundo próprio, seu Eu e as suas circunstâncias.”



“CRIAR o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo.”







(ou seja, a visão do mundo que aquele educando tem, as experiências que ele traz para a sala de aula, são elementos fundamentais para o processo de Educação.)



***







Observação:


AQUI, o meu propósito é reunir material de interação social significativa que gere autorreflexão e, quem sabe, a conversação, usando as palavras para o conhecimento útil, aquele que, segundo Sócrates, nos torna melhores. É nessas buscas que percebo o quão incompleto é o conhecimento humano.


Quem sabe, algumas vezes poderei estar correndo o risco de atribuir frases não correspondentes a um ou outro pensador mencionado, apesar do meu rigor em relação às fontes de consulta. Neste sentido, o leitor poderá sugerir eventuais correções, contribuindo para o aprimoramento da informação.

Um amigo tranquilizou-me certa vez, mostrando que, mesmo se involuntário de minha parte, o pensamento não corresponder ao do verdadeiro autor, devo considerar o meu propósito e a essência da ideia.

Por outro lado, de cada autor, sintetizo apenas os pensamentos com os quais me identifico mais.


Tom Simões, tomsimoes@hotmail.com, março 2018



                                         * Edição: Guilherme Rodrigues

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