Sociólogo polonês, um dos intelectuais mais pop da atualidade,
considerado o ‘profeta da pós-modernidade’. Ele criou a metáfora da ‘liquidez’,
ou sociedades ‘líquidas’: em que a ausência do
sentido de solidez e estabilidade é agravada pela globalização, pela internet e
pelo consumismo, quando o ser humano se tornou mais autônomo, mas passou a
conviver com incertezas e ansiedade.
Às vezes, acusado de superficial e de escrever muito,
Bauman nunca foi superficial, mas preocupado em ser entendido pelas pessoas
comuns, ansiosas com o fato de o mundo parecer ter deixado de lado o projeto
por ‘um mundo melhor’.
“LOUCOS são apenas os significados não
compartilhados. A loucura não é loucura quando compartilhada.”
“NA ERA da informação, a invisibilidade é
equivalente à morte.”
“VIVEMOS tempos líquidos. Nada é para durar.”
“INTELECTUAIS, na sua maioria, não são pessoas generosas em sua linguagem ou pensamento. Pensem num Hegel, num Lacan, num Derrida, num Adorno. Todos grandes intelectuais, mas todos escreviam numa linguagem hermética para iniciados.”
“A PREOCUPAÇÃO com a administração da vida parece
distanciar o ser humano da reflexão moral.”
“TRÊS décadas de orgia consumista resultaram em uma
sensação de urgência sem fim.”
“VIVER entre uma multidão de valores, normas e estilos
de vida em competição, sem uma garantia firme e confiável de estarmos certos, é
perigoso e cobra um alto preço psicológico.”
“O QUE pensávamos ser o futuro está em débito conosco.
Para superar a crise, temos de ‘voltar ao passado’, a um modo de vida
imprudentemente abandonado.”
“SE Marx e Engels escrevessem o Manifesto
Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – Um espectro ronda a Europa – o espectro do
comunismo – pela seguinte: Um
espectro ronda o planeta – o espectro da indignação.”
“O COMUNISMO se encaixava nas medidas do século 19. O
século 19 foi um período de grande otimismo. Em primeiro lugar, as pessoas
estavam convencidas — e tinham orgulho disso — de que, com o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia, seria possível refazer o mundo, virá-lo de cabeça para
baixo.”
***
Observação:
AQUI, o meu propósito é reunir material de interação
social significativa que gere autorreflexão e, quem sabe, a conversação, usando
as palavras para o conhecimento útil, aquele que, segundo Sócrates, nos torna
melhores. É nessas buscas que percebo o quão incompleto é o conhecimento
humano.
Quem sabe, algumas vezes poderei estar correndo o
risco de atribuir frases não correspondentes a um ou outro pensador mencionado,
apesar do meu rigor em relação às fontes de consulta. Neste sentido, o leitor
poderá sugerir eventuais correções, contribuindo para o aprimoramento da
informação.
Um amigo tranquilizou-me certa vez, mostrando que,
mesmo se involuntário de minha parte, o pensamento não corresponder ao do verdadeiro
autor, devo considerar o meu propósito e a essência da ideia.
Por outro lado, de cada autor, sintetizo apenas os
pensamentos com os quais me identifico mais.
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