Filósofo e
professor chileno-brasileiro, livre-docente do Departamento de Filosofia da
Universidade de São Paulo.
“NO FUNDO, essa é uma
sociedade que tem medo da política e que gostaria de substituir a política pela
polícia.
[...] A política é, em seu fundamento, a decisão a respeito do que
será visto como inegociável."
“A DEMOCRACIA depende de um aprofundamento da
transferência de poder para instâncias de decisão popular que podem e devem ser
convocadas de maneira contínua. (…) Com o desenvolvimento das novas mídias, é
cada vez mais viável, do ponto de vista material, certa ‘democracia digital’
que permita a implementação constante de mecanismos de consulta popular. (…) O
verdadeiro desafio democrático consiste em criar uma dinâmica plebiscitária de
participação popular."
"O PRINCIPAL problema que acomete a esquerda
atual é sua dificuldade em ser uma esquerda popular".
"DEPUTADOS,
presidentes não são ‘representantes’ do povo. No máximo, eles são seus
"comissários", como dizia Jean-Jacques Rousseau. Por isso, uma
verdadeira democracia deveria ter, ao lado dos Poderes Executivo e Legislativo,
a figura da assembleia popular a ratificar leis e apor seu aceite ou sua
recusa. O povo deve ter as estruturas institucionais que lhe permita
continuamente se defender de quem procura lhe usurpar o poder. [...] Os
‘representantes’ do povo, de forma sintomática, acreditam saber melhor do que
seus representados o que é realmente necessário para eles."
***
Observação:
AQUI, o meu propósito é reunir material de interação social significativa que gere autorreflexão e, quem sabe, a conversação, usando as palavras para o conhecimento útil, aquele que, segundo Sócrates, nos torna melhores. É nessas buscas que percebo o quão incompleto é o conhecimento humano.
Quem sabe, algumas vezes poderei estar correndo o risco de atribuir frases não correspondentes a um ou outro pensador mencionado, apesar do meu rigor em relação às fontes de consulta. Neste sentido, o leitor poderá sugerir eventuais correções, contribuindo para o aprimoramento da informação.
Um amigo tranquilizou-me certa vez, mostrando que, mesmo se involuntário de minha parte, o pensamento não corresponder ao do verdadeiro autor, devo considerar o meu propósito e a essência da ideia.
Por outro lado, de cada autor, sintetizo apenas os pensamentos com os quais me identifico mais.
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