Obrigado, Clube
Internacional de Regatas, pelo importante acolhimento!
Tom Simões, Santos
(SP), Brasil, dezembro 2016
“PARECE que quando você se torna presente, permite
que os outros estejam presentes. A presença não torna você dominante no sentido
alfa. Na verdade, permite que você ouça as outras pessoas. E que elas se sintam
ouvidas e se tornem presentes. Você pode ajudar as pessoas a se sentirem mais
poderosas, ainda que não consiga lhes dar poder formal. E quando isso acontece,
quando sua presença consegue evocar a presença delas, você eleva tudo. [...]
Revelar seu eu verdadeiro libera os outros para revelar os deles”, escreve Amy
Cuddy, psicóloga, pesquisadora e professora da Harvard Business School.
“Há mais de 2000 anos, por decreto e misericórdia divinos, o milagre da vinda do Cristo aconteceu. E o coração dos Homens foi alçado à condição de templo interior. E hoje, mesmo em tempos de contestação e dúvidas, onde se buscam provas da existência de Deus, o coração não se engana e na época do Natal percebe algo diferente no ar. É quando a Terra e a Vida recebem abundância de Amor Crístico. É um chamado à espiritualização, para que cada um acelere a construção de seu paraíso pessoal”, relata o amigo-irmão Roberto da Graça Lopes.
É claro que
não existem grupos ou associações perfeitas, qualquer que seja a sua natureza:
social, esportiva, religiosa, filosófica, benemérita... Por melhor que sejam os
regulamentos ou conjunto de regras da organização, eles são praticados por
‘pessoas’ e ‘pessoas’ são sempre muito susceptíveis a desconfortos pessoais,
exercícios de poder, incompreensões... Daí a importância de a gente refletir um
pouco sobre essas maravilhosas ideias que transcendem a conjuntura humana. Em
tempos em que as relações humanas permanecem as mesmas, primitivas, em
contraposição à era tecnológica, é necessário que repensemos nossas atitudes
para garantir a nossa própria qualidade de vida e a qualidade de vida das
pessoas com as quais convivemos.
Quando
se fala em ‘canoagem’, pensa-se normalmente nas características formais desse
esporte, como por exemplo: a canoagem é um esporte náutico praticado com a
utilização de embarcações (canoa ou caiaque). Ou então: segundo a Confederação
Brasileira de Canoagem, o Brasil é o segundo país com mais medalhas no Campeonato Sul-Americano de Canoagem. E
assim vai...
Entretanto,
quando se fala em ‘canoagem’ também não é habitual, infelizmente, abordar ‘o
espírito da canoagem’. Como ‘espírito da canoagem’, que coisa é essa? Trata-se
de algo que está além da simples prática desse esporte, algo que transcende o
exercício físico, a competição, a superação, a autoestima, o relacionamento
humano... O ‘espírito da canoagem’ tem a ver com as emoções do remador e com a
essência dessa prática esportiva: ‘a sincronicidade’. O psicólogo Carl G. Jung
foi quem nomeou o termo como ‘sincronicidade’, referindo-se à ‘simultaneidade
de dois acontecimentos: interiores e exteriores, de um modo que não é possível
explicar, mas que tem certo sentido para a pessoa que observa’.
Segundo https://amenteemaravilhosa.com.br/casualidade-nao-existe-existe-apenas-sincronicidade/, Jung chegou
à conclusão de que há uma íntima conexão entre o indivíduo e o ambiente ao seu
redor. “A sincronicidade representa para nós, no plano físico, a ideia ou
solução que se esconde em nossa mente, maquiada de surpresa e coincidência. [...] Uma experiência sincronística costuma
acontecer em nossas vidas quando menos esperamos, mas no momento exato, às
vezes mudando a direção de nossas vidas e influindo em nossos pensamentos. Mas
para isso, precisamos estar receptivos e atentos ao mundo
ao nosso redor, criando a abertura necessária para a possibilidade de acontecer
a sincronicidade.
Mas por
que estaria eu discorrendo sobre tudo isto? O que a sincronicidade tem a ver
com a canoagem? À primeira vista, a ideia da sincronia está diretamente ligada
à ‘obrigatória sincronia entre os remadores, com seus remos na água, fato que
origina a navegabilidade ideal da canoa’. A ação de qualquer remador que se
distraia com o seu remo repercute obrigatoriamente no ritmo da navegação.
Ocorre
que a sincronização não se deve apenas ao aspecto técnico da canoagem. A
sincronização tem a ver principalmente com o ‘espírito’ das pessoas que se
identificam com esse esporte náutico. Os adeptos da canoa havaiana têm
propósitos em comum que passam pela contemplação da Natureza e pela harmonia e
unidade de pensamento entre pessoas conscientes, e, espera-se, compromissadas
com o crescimento pessoal e espiritual, que pensam em dar um sentido mais amplo
à sua existência. O Mar, com sua exuberância, beleza e fonte de mistérios,
permite-nos despertar nesse sentido.
Fernanda,
a fotógrafa que registrou a Canoagem
Poseidon neste final de ano, encantada com o espírito da equipe, disse ter
ficado com vontade de remar, contagiada. E assim muitas outras pessoas também
se contagiam ao presenciar a descida das canoas pela rampa rumo ao mar, na
cidade de Santos.
“Quanto
mais alertas estivermos em relação ao nosso redor, maior será a probabilidade
de que aconteça a ‘sincronicidade’ ou que a percebamos. Ela pode estar presente
em pequenas conversas, em músicas que tocam na rádio, em encontros
aparentemente fortuitos... Apenas é preciso estar atento. Se deixarmos as
circunstâncias fluírem e não pressionarmos, nem forçarmos, ou para que ocorram
certos acontecimentos, ou à vontade das pessoas... Enquanto mantivermos uma
atitude receptiva e aberta, nos deixando levar pela ‘intuição’ e nossa
sabedoria interior, nos abriremos para a magia que nos oferece a experiência da
‘sincronicidade’. Se soubermos escutá-la, poderá se tornar um bom guia para
nossas vidas”, cita sabiamente o site ‘A
Mente é Maravilhosa’.
E é
nesse sentido que deve atuar a equipe de Canoagem
Poseidon, associada ao Clube
Internacional de Regatas, da cidade de Santos (SP). Seu lema é “A força dos
bons deve ser usada para benefício de todos”, com base na sabedoria hindu. Daí
ficar fácil entender a conjunção que se estabelece entre sincronicidade: física
e espiritual. Isto é canoagem no seu sentido mais amplo.
FELIZ NATAL a todos os associados da equipe Poseidon e do Clube Internacional de Regatas. Torçamos
para que 2017 nos incite a explorar uma nova maneira de olhar para nós mesmos,
possuindo a imaginação mais criativa e produtiva que se pode conceber. Por um
mundo melhor! Por uma equipe esportiva melhor! Por um clube associativo melhor!
·
Revisão do
texto:
Márcia Navarro Cipólli
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