Eu conheço dois
pacientes que foram curados com a fosfoetanolamina. Um com câncer de próstata e
o outro com câncer de intestino, ambos em estágio avançado. Certamente, há
vários casos de cura da doença com a polêmica pílula. Lamentavelmente, algumas
mídias, como, por exemplo, o jornal A Folha de S. Paulo do qual sou assinante,
se restringe a divulgar as decisões judiciais e alguns passos dados pela
ortodoxia científica, que agora se volta para o medicamento. Mas falta uma
abordagem ampla, que converse com pacientes que sobreviveram à doença ao
tomarem o medicamento. É preciso reverter essa decisão judicial e a mídia pode
ter papel importante nesse processo. Certamente, e felizmente, quem está com a
decisão nas mãos não está experimentando o câncer em algum membro de sua
família. Pois, se estivesse, sabendo que a fosfoetanolamina é uma possível
esperança, não resistiria em correr atrás do medicamento, como tantas pessoas que
anseiam pela cura estão fazendo desesperadamente.
“Sei de mais de uma
pessoa que tem um ente querido doente de câncer e que lamenta e sofre com a decisão
judicial de impedir a obtenção do medicamento fosfoetanolamina.
Realmente é sem propósito a ingerência do Judiciário em uma questão que até
aqui me parece que não lhe compete. É brincar de rei e ter domínio sobre a vida
e a morte de seus ´súditos’, os cidadãos alijados de exercer o seu
livre-arbítrio, de poder escolher se querem ou não tomar essa ‘pílula da
esperança’. Isto porque ainda que ela não venha a ter (testes estão em
andamento) o efeito curativo que se espera, também não há registro de efeitos
colaterais deletérios em quem já fez uso dela, e, sobretudo, não há má fé,
estelionato, pois a fosfoetanolamina é oferecida gratuitamente”, revela Roberto
da Graça Lopes, médico-veterinário, pesquisador científico por profissão. Para
ele, “ninguém lucra com a sua venda, ela pode ser tomada junto com a
quimioterapia tradicional, esta sim de interesse da indústria farmacêutica e
dos que a protegem. A sociedade cujo Deus é a ciência é pródiga em condenar o
que não consegue explicar pelo rito científico. Mas, no caso daqueles cuja vida
está por um fio, e à beira do precipício, e têm que se agarrar até ao mais
tênue fio de grama, há ainda o fator psicológico, o fator motivação, para
enfrentar dias difíceis, dias em que nem a morfina consegue ludibriar as dores.
E, mesmo se apenas isso for real na fosfoetanolamina (posição da qual não
partilho), então não há espaço para nenhum argumento jurídico que permita a
algum Juiz invadir os lares, as vidas daqueles que padecem com o câncer, e lhes
negar essa possibilidade de cura (não importa de onde surja a força para isso).
Isto, um dia, quem sabe, ainda poderá ser caracterizado como homicídio
culposo”.
Em tempo, o Judiciário
proibiu o uso da substância porque ainda não está cientificamente comprovada a
sua eficácia, mas não proíbe o uso do fumo, apesar de já estar cientificamente
comprovada a sua ação cancerígena (dentre tantos outros efeitos deletérios).
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