Nove de julho de 2016. Sabadão! Treino dos bons, com a canoa
por vezes surfando no mar, que ondulava ao passar de outras embarcações. Eu
aprecio iates, veleiros, jet ski..., mas não troco a canoa havaiana por nenhuma
dessas estruturas flutuantes. Amigos costumam estranhar quando digo não ter
interesse em cruzeiros transatlânticos. Isto me leva a Antoine de
Saint-Exupéry; quase todo mundo já leu ‘O Pequeno Príncipe’, 1943. Agora
experiencio que o essencial é mesmo invisível aos
olhos. "Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu
te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Hoje meus olhos
cativam a luz da manhã, o pôr do sol, o brilho da lua e das estrelas, a chuva
abençoada... Tantas vezes já me emocionei com a chuva batendo forte na canoa...
Gosto de remar à noite. Com a canoa aprendi a absorver o cheiro da água
salgada, a perceber os sons do mar e a enxergar diferentemente as faces do
horizonte. Com a canoa experimento que no mar tudo pode mudar a qualquer
momento. Sincronia das remadas é a palavra-chave dos praticantes da canoa
havaiana. E ‘respeito’ às condições do mar é a outra ordem. O capitão da canoa
não nos deixa infringir as necessárias regras. Imua! Brava gente que se
aventura com as maravilhosas experiências que o mar pode proporcionar!
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