Canoa e remo. Va’a (canoa havaiana). Tira a água da canoa.
Puxa o carrinho. Levanta a popa do barco. Cadê o pneu? Põe o carrinho. Segura a
proa. Força galera! Empurra o carrinho... Ondas do mar. Cheiro do mar. Tem uma
música que diz: ‘Olha o mar infinito. Bonito por natureza. Misterioso e delicado.
Igualzinho a uma capoeira. Olha a beleza do mar. Mareja, mareja...' Cuidado pra não escorregar na descida da rampa para o mar, com a
limosidade, empurrando a canoa. Embarcar! Posição de ataque! Sincronia,
pessoal, sincronia! ‘Três-Marias’: joguem fora essa conversa! E nada de lavar o
remo! Afunda esse remo na água! Empurra a canoa! Olha a sincronia!...
Sincronia, minha gente!... A sincronia que move a viagem. Ela alicerça a
prática esportiva: na remada e no companheirismo. Por isso, a indicação da canoa
havaiana para quem tem dificuldade natural de relacionamento social. O lema é
‘juntos venceremos, todos somos iguais’. Água, quem quer água? Como revela José
Paulo Neto: ‘Estamos todos no mesmo barco. Na canoa, vivenciamos isso
literalmente’. Canoagem: espécie de meditação. Não há espaço para as artimanhas
da mente. É remar e se concentrar na sincronia entre amigos remadores. Aloha!
Imua! Fala Capitão Felipe! Fala Capitão Heitor!... E cuidado com o peixe que
pode pular no nariz!
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