Tom Brady, Folha de S.Paulo, caderno The New York
Times, 9/9/2014 (*)
“QUANDO
Thomas Jefferson declarou ‘a busca da Felicidade’ como um direito inalienável
em seu rascunho da Declaração da Independência Americana, ele provavelmente não
esperava que um dia isso se tornasse uma disciplina acadêmica.
Especialistas
do novo campo de estudos da felicidade descobriram que as experiências tendem a
tornar as pessoas mais felizes do que as posses. Dois professores, Amit
Bhattacharjee e Cassie Mogilner, elaboraram um estudo para descobrir quais
experiências tornam as pessoas mais felizes e por quê. O que eles constataram
repetidamente foi que, à medida que as pessoas envelhecem, elas passam a
desfrutar mais as experiências simples. Na verdade, com o passar do tempo, a
probabilidade de ficar contente com coisas do dia a dia se iguala ao prazer de
viagens exóticas ou refeições em restaurantes caros.
Os
próprios pais de Bhattacharjee, imigrantes indianos, foram objeto de estudo.
Quando seu irmão mais novo entrou na faculdade, os dois filhos enviaram aos
pais vales para restaurantes e ingressos de teatro para que pudessem desfrutar
da nova liberdade. ‘O interesse deles foi zero’, disse Bhattacharjee em
entrevista ao ‘The New York Times’.
Eles realmente apreciam as coisas simples’.
Ele se
deu conta de que o conceito de valor para seus pais era diferente do que a
sociedade de consumo lhe indicava. Seu pai, Arun Bhattacharjee, 73, está
aposentado há vários anos e passa os dias lendo jornais e livros e passeando
perto de sua casa em Audubon, na Pensilvânia.
[...]
Uma pesquisa recente indica um inesperado bolsão de felicidade: pessoas com
síndrome de Down podem vivenciar mais momentos felizes e de sucesso do que
muitas pessoas acreditam, noticiou o ‘Times’, o que contraria alguns conselhos
para interromper a gestação desses bebês porque a vida deles seria difícil.
Famílias
com crianças portadoras da síndrome de Down mostram níveis de bem-estar que
superam aqueles de famílias com crianças com outros tipos de deficiências, e às
vezes se equivalem aos de famílias com filhos sem deficiências, apontam os
estudos. Essas características incluem menos divórcios em comparação às
famílias em geral, segundo o ‘Times’. [...]”
(*) TOMEI
a liberdade de sintetizar esse artigo por conta de sua importante informação.
Eu identifico-me bastante com o pai de Amit Bhattacharjee. (Tom Simões)
(*)
Imagem: http://dicas-de-redacao.info/
"A PESSOA tem de ir além de todos os desejos; só então haverá o contentamento. O contentamento não está no fim de um desejo, o contentamento não vai existir pela satisfação do desejo, porque o desejo não pode ser satisfeito. Quando você conseguir a satisfação de seu desejo, verá que outros mil e um desejos apareceram. Cada desejo se subdivide em muitos novos desejos. E repetidas vezes isso vai acontecer, e toda a sua vida será desperdiçada. Aqueles que conheceram, aqueles que viram, os budas, os acordados, todos concordaram em um ponto. Não é algo filosófico, é factual: o contentamento só existe quando todos os desejos foram abandonados. É com a ausência dos desejos que o contentamento surge dentro de você – na ausência. Na verdade, a própria ausência dos desejos é o contentamento, sua satisfação, sua fruição, seu florescimento." (Osho, filósofo indiano, "A jornada de ser humano")
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