“Aproveite o tempo que você
desperdiça em julgar os outros para melhorar a si mesmo”
Tom Simões, jornalista, Santos (SP),
Brasil
CONSTANTEMENTE nos lamentamos tanto de tanta coisa... O que é preciso
exercitar mais nesta vida? Aprender, por exemplo, a valorizar permanentemente os
aspectos positivos das pessoas com as quais convivemos. É preciso não dar
destaque a eventuais limitações do outro. Infelizmente, um pequeno
descontentamento com uma pessoa estimada sempre pesa mais do que os inúmeros
benefícios prestados por ela. Como então se conscientizar e prestar mais
atenção nas qualidades do outro, trabalhando essa questão de não se aborrecer
com os eventuais descuidos comportamentais inconscientes dele? Quando
alguém desperta neste sentido, esse alguém tem maior responsabilidade com a
tolerância e o bom exemplo. Festejemos então as qualidades do outro e relevemos
as suas eventuais limitações. E, claro, criar uma oportunidade de diálogo sobre
as limitações entre duas pessoas é sempre muito saudável para equilibrar
racionalmente o relacionamento.
Encontrei algo interessante do psicólogo Luiz Ainbinder que nos leva a uma
oportuna autorreflexão sobre o hábito de julgar:
“TODA VEZ que você julga alguém é a partir de uma atitude de arrogância,
de uma ilusão de superioridade. Você pretende estar em um pedestal que o coloca acima dos outros. Você estará medindo os outros por
sua própria régua, por sua própria escala de valores. E que divindade o nomeou
de “a pessoa certa”? Não seja tão pretensioso! Quando você julga os outros,
você não os define, você define a si mesmo. Julgar atitudes alheias é quase
sempre uma forma de se revelar ou expor as próprias tendências, boas ou más. Aproveite o tempo que você desperdiça em
julgar os outros para melhorar a si mesmo. Por exemplo: toda vez que você
se perceber irritado ou zangado com alguém, não contemple a pessoa, mas a si
mesmo. A pergunta a fazer não é: “O que há de errado com essa pessoa?” e sim “O
que esta irritação revela a meu respeito?” E diga para si mesmo: “A causa de
minha irritação não está nessa pessoa mas em mim”. Logo você compreenderá que
sua frustração e irritação em relação à outra pessoa são sentimentos
auto-infligidos. Lembre-se que quando a outra pessoa está errada, o erro é
relativo, é apenas em relação às suas expectativas. Quando você se irrita com
alguém é porque esse alguém não corresponde às suas expectativas. E por que
deveria? Quanta tolice e arrogância existem ao exigir que a outra pessoa veja
as situações pelo seu ponto de vista? Deve ser muito frustrante quando os
outros se negam a reconhecer que você tem sempre razão!”
A partir do momento que temos essas informações, podemos usá-las para reprogramar nosso comportamento.
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