Joana Cunha, Folha de S.Paulo, caderno Tec,
4/11/2013
“[...] AS
FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS não nos isolam, o oposto. Temos nos tornado pensadores
mais sociais. Temos mais oportunidades de dividir o que pensamos o tempo todo.
Pode ser ruim se você é o tipo de pessoa que prefere pensar de modo isolado.
Alguns trabalhos intelectuais demandam isolamento, como, por exemplo, escrever
um romance. Mas é mais difícil ser um pensador isolado hoje em dia. Há muita
gente querendo falar com você on-line, enviar
fotos, mensagens. Uma das habilidades modernas é este ‘pensar sobre o pensar’.
Seria bom para mim estar pensando com outras pessoas ou eu deveria estar
isolado agora? Antes, eu achava que devia manter meus trabalhos em segredo para
surpreender, mas percebi que, se eu falar sobre o que estou fazendo, as
pessoas, que são generosas e bem conectadas, contribuem com sugestões. A busca
por boa informação se beneficiou desse pensamento social.”
*** Clive Thompson, 45, autor canadense do recém-lançado “Smarter Than You Think: How Technology is Changing Our Minds for the Better” (“Mais inteligente do que você pensa: como a tecnologia está mudando nossas mentes para melhor”). Ele acredita que a tecnologia melhora a memória. Trecho da entrevista a Joana Cunha, de Nova York.
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