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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CORAÇÃO: SENTIMENTOS INFLUENCIAM NOSSA FISIOLOGIA E DÃO MAIS SAÚDE

“Os batimentos não são um ritmo mecânico da vida. Eles são uma linguagem inteligente.” 

http://espacodaalma.blogspot.com.br/2013/06/fisica-quantica-e-supercordas-em-1931.html 

HÁ LIVROS que contêm ensinamentos preciosos, os quais poucas pessoas chegam a conhecer. Neste caso, não se trata de obras de ficção ou romances, por exemplo. Mas de obras filosófico-educativas com base em resultados comprovados pela Ciência. “Evolução Espontânea” (EE) é um desses livros. Ele é de autoria de Bruce H. Lipton, Ph.D. (especialista em Biologia celular, autoridade internacionalmente reconhecida por seu trabalho que reúne ciência e espiritualidade), e Steve Bhaerman (escritor, humorista, político e comentarista).

Esse gênero de literatura amplia a visão de mundo do leitor, levando-o consequentemente a mudanças gradativas de comportamento para alcançar uma vida mais saudável e feliz e um mundo mais coeso. Quem poderá dizer que está pronto, acabado, para lidar afirmativamente com o mundo? Estar pronto, no sentido de “reconhecido pelas suas circunstâncias como alguém que faz diferença num mundo tão individualista, constituindo-se em força motriz da evolução universal. Estar pronto, no sentido de experimentar constantemente superações individuais e se colocar no lugar do outro, sobretudo o outro que não lhe traz benefícios diretos ou o outro marginalizado pela sociedade. Como escrevem Lipton e Bhaerman, o fator consciência não é apenas importante à nossa sobrevivência, é a alavanca da evolução.


Mas por que então tantas pessoas que têm o hábito da leitura não se inspiram também um pouco em livros dessa natureza? Por ignorância de permanecerem na mesmice? Ou talvez por sentirem inconscientemente que mudança pessoal implica coragem e desafio? “Mudar pra quê? Estou tão bem assim... Isso tudo é coisa de autoajuda!”

Porque “Não adianta você saber um monte de coisas, ser informado na superficialidade midiática sem uma compreensão do mundo. Você só reproduz, não consegue mais produzir. [...] A literatura passou a ser pautada pelo gosto da média. Mas literatura é reflexão, não só produto de consumo, não só contar uma história. Tem um elemento de rebeldia, de criação. Minha literatura sempre teve uma coisa de briga, de ser do contra, mas também sempre tive a ambição natural de querer ser lido”, revela o escritor Bernardo Carvalho, autor de “Reprodução”, em entrevista a Raquel Cozer (Folha de S. Paulo, 21/9/2013).

O coração sagrado e a sintonia

No mundo do materialismo científico, o coração é um mero músculo, muito importante, mas apenas um músculo. Já na medicina chinesa, ele é considerado o centro da sabedoria. E, segundo a tradição védica, o coração é o mediador entre Céu e Terra”, escrevem Lipton e Bhaermann na obra “Evolução Espontânea”.
Esses autores revelam que, nos anos 1970, os fisiologistas John e Beatrice Lacey, do ‘Fels Research Institute’, descobriram que o coração possui um sistema nervoso independente, ao qual se referiam como “o cérebro do coração”. “Seus estudos mostram que o coração não obedece automaticamente às mensagens do cérebro. Ele interpreta os sinais neurais e cria uma resposta de acordo com o estado emocional do indivíduo. Os Lacey concluíram que o coração possui uma lógica distinta e que os batimentos não são um ritmo mecânico da vida. Eles são uma linguagem inteligente. As pesquisas mostram que o coração está muito mais ligado à percepção e a reações de comportamento, que a ciência ocidental jamais imaginou”, escrevem Lipton e Bhaermann.
Em seu livro, “A solução HeartMath”, Doc Childre e Howard Martin (coautor) concluíram que “a inteligência do coração é o fluxo de inteligência e de consciência que vivenciamos quando a mente e as emoções corporais são alinhadas e harmonizadas, vibrando em um ritmo coerente”. Segundo Lipton e Bhaermann, as pesquisas de Childre e Martin levaram ao desenvolvimento de técnicas para acessar aquilo a que eles chamam ‘inteligência coerente do coração’. “Quando os voluntários das pesquisas concentravam sua atenção no coração e demonstravam emoções como amor, compreensão ou carinho, seus batimentos cardíacos apresentavam um padrão mais coerente. E essa coerência, quando ocorre com frequência, ativa uma série de eventos neurais e bioquímicos que influenciam cada órgão do corpo. Cultivar sentimentos de amor, compaixão, interesse e reconhecimento influencia nossa fisiologia e nos dá mais saúde, alegria e uma vida longa”, escrevem. 
De acordo com os autores de EE, o coração pode tanto externar nossas emoções quanto ser influenciado pelas emoções alheias. “Quando um indivíduo se conecta a outro pelo toque físico ou simplesmente pela empatia, a atividade elétrica dos corações e cérebros dos dois se interliga e passa a se comunicar. Essa relação tem implicações profundas, pois ativa um campo de cura. A coerência do amor é contagiosa e pode se espalhar rapidamente em uma população.”
Lipton e Bhaermann contam também que o ‘Institute of HeartMath’ iniciou um experimento para testar essa hipótese recrutando os esforços de grandes grupos de participantes em todo o planeta. “A Iniciativa de Coerência Global é um projeto científico desenvolvido para mensurar a influência coordenada de milhões de pessoas que praticam conscientemente algo chamado ‘foco e intenção de transmutar a consciência global, transformando a instabilidade e a discórdia em equilíbrio, cooperação e paz duradoura’. Mas será que nossas intenções podem modificar conscientemente o campo da Terra?”, complementam os autores de EE
Há em “Evolução Espontânea” uma série de informações interessantes com base em pesquisas científicas na área da Física Quântica, que, certamente, originarão outros artigos neste blog. Por conter trechos muito científicos, a obra requer um tratamento jornalístico para a sua importante popularização, já que aborda um assunto bastante polêmico: a Ciência confirmando a sabedoria antiga, que aponta na direção do amor. É claro que o ideal é ler a obra completa. Lipton e Bhaermann mudam a nossa visão de mundo, trazendo inclusive a esperança da Nova Era, de uma civilização mais humanizada, cujas sementes estão espalhadas por este mundo afora. O livro está recheado de exemplos.

Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com

2 comentários:

  1. Segundo pesquisadores do Institute of HearMath, corações coerentes se comunicam. Então é possível concentrar nossos corações coletivamente para que a energia amorosa de todos se transforme em força de cura.

    Fonte: “Evolução Espontânea”, Bruce H. Lipton e Steve Bhaerman

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