“Os batimentos não são um ritmo mecânico da vida. Eles são uma
linguagem inteligente.”
http://espacodaalma.blogspot.com.br/2013/06/fisica-quantica-e-supercordas-em-1931.html
HÁ LIVROS que contêm
ensinamentos preciosos, os quais poucas pessoas chegam a conhecer. Neste caso,
não se trata de obras de ficção ou romances, por exemplo. Mas de obras
filosófico-educativas com base em resultados comprovados pela Ciência. “Evolução
Espontânea” (EE) é um desses
livros. Ele é de autoria de Bruce H. Lipton, Ph.D. (especialista em Biologia celular, autoridade internacionalmente
reconhecida por seu trabalho que reúne ciência e espiritualidade), e Steve Bhaerman (escritor, humorista, político e
comentarista).
Esse gênero de literatura
amplia a visão de mundo do leitor, levando-o consequentemente a mudanças
gradativas de comportamento para alcançar uma vida mais saudável e feliz e um
mundo mais coeso. Quem poderá dizer que está pronto, acabado, para lidar
afirmativamente com o mundo? Estar pronto, no sentido de “reconhecido pelas
suas circunstâncias como alguém que faz diferença num mundo tão individualista,
constituindo-se em força motriz da evolução universal. Estar pronto, no sentido
de experimentar constantemente superações individuais e se colocar no lugar do
outro, sobretudo o outro que não lhe traz benefícios diretos ou o outro
marginalizado pela sociedade. Como escrevem Lipton e Bhaerman, o fator
consciência não é apenas importante à nossa sobrevivência, é a alavanca da
evolução.
Mas por que então tantas
pessoas que têm o hábito da leitura não se inspiram também um pouco em livros
dessa natureza? Por ignorância de permanecerem na mesmice? Ou talvez por
sentirem inconscientemente que mudança pessoal implica coragem e desafio?
“Mudar pra quê? Estou tão bem assim... Isso tudo é coisa de autoajuda!”
Porque “Não adianta você
saber um monte de coisas, ser informado na superficialidade midiática sem uma
compreensão do mundo. Você só reproduz, não consegue mais produzir. [...] A
literatura passou a ser pautada pelo gosto da média. Mas literatura é reflexão,
não só produto de consumo, não só contar uma história. Tem um elemento de
rebeldia, de criação. Minha literatura sempre teve uma coisa de briga, de ser
do contra, mas também sempre tive a ambição natural de querer ser lido”, revela
o escritor Bernardo Carvalho, autor de “Reprodução”,
em entrevista a Raquel Cozer (Folha de S. Paulo, 21/9/2013).
O coração sagrado e a sintonia
No mundo do materialismo
científico, o coração é um mero músculo, muito importante, mas apenas um
músculo. Já na medicina chinesa, ele é considerado o centro da sabedoria. E,
segundo a tradição védica, o coração é o mediador entre Céu e Terra”, escrevem
Lipton e Bhaermann na obra “Evolução
Espontânea”.
Esses autores revelam
que, nos anos 1970, os fisiologistas John e Beatrice Lacey, do ‘Fels Research
Institute’, descobriram que o coração possui um sistema nervoso independente,
ao qual se referiam como “o cérebro do coração”. “Seus estudos mostram que o
coração não obedece automaticamente às mensagens do cérebro. Ele interpreta os
sinais neurais e cria uma resposta de acordo com o estado emocional do
indivíduo. Os Lacey concluíram que o coração possui uma lógica distinta e que
os batimentos não são um ritmo mecânico da vida. Eles são uma linguagem
inteligente. As pesquisas mostram que o coração está muito mais ligado à
percepção e a reações de comportamento, que a ciência ocidental jamais
imaginou”, escrevem Lipton e Bhaermann.
Em seu livro, “A
solução HeartMath”, Doc Childre e Howard Martin (coautor) concluíram
que “a inteligência do coração é o fluxo de inteligência e de consciência que
vivenciamos quando a mente e as emoções corporais são alinhadas e harmonizadas,
vibrando em um ritmo coerente”. Segundo Lipton e Bhaermann, as pesquisas de
Childre e Martin levaram ao desenvolvimento de técnicas para acessar aquilo a
que eles chamam ‘inteligência coerente do coração’. “Quando os voluntários das
pesquisas concentravam sua atenção no coração e demonstravam emoções como amor,
compreensão ou carinho, seus batimentos cardíacos apresentavam um padrão mais
coerente. E essa coerência, quando ocorre com frequência, ativa uma série de
eventos neurais e bioquímicos que influenciam cada órgão do corpo. Cultivar
sentimentos de amor, compaixão, interesse e reconhecimento influencia nossa
fisiologia e nos dá mais saúde, alegria e uma vida longa”, escrevem.
De acordo com os autores
de EE, o coração pode tanto externar
nossas emoções quanto ser influenciado pelas emoções alheias. “Quando um
indivíduo se conecta a outro pelo toque físico ou simplesmente pela empatia, a
atividade elétrica dos corações e cérebros dos dois se interliga e passa a se
comunicar. Essa relação tem implicações profundas, pois ativa um campo de cura.
A coerência do amor é contagiosa e pode se espalhar rapidamente em uma população.”
Lipton e Bhaermann contam
também que o ‘Institute of HeartMath’ iniciou um experimento para testar essa
hipótese recrutando os esforços de grandes grupos de participantes em todo o
planeta. “A Iniciativa de Coerência Global é um projeto científico desenvolvido
para mensurar a influência coordenada de milhões de pessoas que praticam
conscientemente algo chamado ‘foco e intenção de transmutar a consciência
global, transformando a instabilidade e a discórdia em equilíbrio, cooperação e
paz duradoura’. Mas será que nossas intenções podem modificar conscientemente o
campo da Terra?”, complementam os autores de EE.
Há em “Evolução Espontânea” uma série de
informações interessantes com base em pesquisas científicas na área da Física
Quântica, que, certamente, originarão outros artigos neste blog. Por conter
trechos muito científicos, a obra requer um tratamento jornalístico para a sua
importante popularização, já que aborda um assunto bastante polêmico: a Ciência
confirmando a sabedoria antiga, que aponta na direção do amor. É claro que o
ideal é ler a obra completa. Lipton e Bhaermann mudam a nossa visão de mundo,
trazendo inclusive a esperança da Nova Era, de uma civilização mais humanizada,
cujas sementes estão espalhadas por este mundo afora. O livro está recheado de
exemplos.
Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com
Segundo pesquisadores do Institute of HearMath, corações coerentes se comunicam. Então é possível concentrar nossos corações coletivamente para que a energia amorosa de todos se transforme em força de cura.
ResponderExcluirFonte: “Evolução Espontânea”, Bruce H. Lipton e Steve Bhaerman
Leia-se acima: Instituto of HeartMath
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