“Quem seremos no futuro?”
Imagem: http://zonadigital.pacc.ufrj.br
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“O INVENTOR E FUTURISTA Ray Kurzweil ficou famoso por suas várias invenções, desde sintetizadores que podem simular sons de piano e outros instrumentos até um software para cegos que transforma texto em voz.
Em seus best-sellers, explora como o avanço exponencial da tecnologia transformará profundamente a sociedade, redefinindo não apenas o futuro, mas o próprio significado de ser ‘humano’. Segundo Kurzweil, a revolução não só já começou como avança rapidamente em direção a um ponto final, ‘a Singularidade’, quando máquinas e seres humanos formarão uma aliança que poderá nos tornar super-humanos. Ele prevê que chegaremos lá em 2045.
Para ele, em 2020, computadores serão poderosos o suficiente para simular o cérebro humano. Baseando seus argumentos numa lei empírica chamada ‘Lei dos Retornos Acelerados’, Kurzweil afirma que em 25 anos o progresso da internet e a velocidade de processamento de dados criarão tecnologias bilhões de vezes mais poderosas do que as que temos hoje.”
Quem escreve sobre isto é Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), em seu artigo “Quem seremos no futuro?”, publicado na Folha de SP de 11/11/2012.
Muito bem! Eu, Tom Simões, pergunto: E a intuição, o bom sentimento, a compreensão humana, a generosidade... Também poderemos recriá-los em qualquer máquina? Como escreve Gleiser: “... como numa realidade virtual superavançada”? Poderemos criar máquinas capazes de, em sua relação com os humanos, realizar completamente a tríade: “Liberdade, igualdade e fraternidade”? O que acham vocês?...
Ao conversarmos pessoalmente sobre isto, o amigo Roberto da Graça Lopes, cientista, perguntou-me: “Você acha que uma máquina será capaz de vivenciar o perdão se pudermos programar essa diretriz, caso a caso, alternativa a alternativa, em seu centro de inteligência artificial? Se a resposta for sim, ele disse, chego a outra questão perturbadora: será que o que fazemos, vida após vida, é incutir em nós mesmos as diretrizes que programam a expressão das qualidades humanas?”
Roberto continuou: “O documentário que você, Tom, me recomendou (chama-se “Visões do futuro – Inteligência: a revolução do computador” – Now Documentários, NET, que eu recomendo para o leitor também) mostra o enorme potencial, em parte já realizado, do desenvolvimento da tecnologia. Tudo será uma maravilha no futuro ou estaremos assistindo aos momentos pré-finais do que mostra o filmete Our Story In 2 Minutes (http://www.youtube.com/watch?v=MrqqD_Tsy4Q)?“
Em seus best-sellers, explora como o avanço exponencial da tecnologia transformará profundamente a sociedade, redefinindo não apenas o futuro, mas o próprio significado de ser ‘humano’. Segundo Kurzweil, a revolução não só já começou como avança rapidamente em direção a um ponto final, ‘a Singularidade’, quando máquinas e seres humanos formarão uma aliança que poderá nos tornar super-humanos. Ele prevê que chegaremos lá em 2045.
Para ele, em 2020, computadores serão poderosos o suficiente para simular o cérebro humano. Baseando seus argumentos numa lei empírica chamada ‘Lei dos Retornos Acelerados’, Kurzweil afirma que em 25 anos o progresso da internet e a velocidade de processamento de dados criarão tecnologias bilhões de vezes mais poderosas do que as que temos hoje.”
Quem escreve sobre isto é Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), em seu artigo “Quem seremos no futuro?”, publicado na Folha de SP de 11/11/2012.
Muito bem! Eu, Tom Simões, pergunto: E a intuição, o bom sentimento, a compreensão humana, a generosidade... Também poderemos recriá-los em qualquer máquina? Como escreve Gleiser: “... como numa realidade virtual superavançada”? Poderemos criar máquinas capazes de, em sua relação com os humanos, realizar completamente a tríade: “Liberdade, igualdade e fraternidade”? O que acham vocês?...
Ao conversarmos pessoalmente sobre isto, o amigo Roberto da Graça Lopes, cientista, perguntou-me: “Você acha que uma máquina será capaz de vivenciar o perdão se pudermos programar essa diretriz, caso a caso, alternativa a alternativa, em seu centro de inteligência artificial? Se a resposta for sim, ele disse, chego a outra questão perturbadora: será que o que fazemos, vida após vida, é incutir em nós mesmos as diretrizes que programam a expressão das qualidades humanas?”
Roberto continuou: “O documentário que você, Tom, me recomendou (chama-se “Visões do futuro – Inteligência: a revolução do computador” – Now Documentários, NET, que eu recomendo para o leitor também) mostra o enorme potencial, em parte já realizado, do desenvolvimento da tecnologia. Tudo será uma maravilha no futuro ou estaremos assistindo aos momentos pré-finais do que mostra o filmete Our Story In 2 Minutes (http://www.youtube.com/watch?v=MrqqD_Tsy4Q)?“
Bem, eu creio que cada um dos que me leem precisará construir a sua própria resposta. Determinadas certezas não provêm da esperança de que esta ou aquela situação ocorra, e não balançam ao sabor dos argumentos e do maravilhoso com que se possa topar, mas têm alicerces profundos que viemos construindo, às vezes inconscientemente, conversando, estudando, meditando, intuindo através dos tempos.
Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com
Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com
ONDE se lê: Now Documentários, NET. Leia-se: Now Variedades, Documentários, NET.
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