Mesmo que não consiga entender estas palavras de imediato, possam algumas delas enraizar-se em sua mente e amadurecer com o tempo...
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PERMITAM-ME iniciar esta reflexão com uma citação de Érico Veríssimo, em sua clássica obra “Olhai os lírios do campo”, 1938: “Vocês ateus nos querem tirar Deus para nos dar em lugar dele... o quê? É o mesmo que tirar pão da boca de quem tem fome e dar-lhe em troca um punhado de cinza ou de areia”.
Sei que ainda escrevo para poucos. Talvez por conta de as pessoas permanecerem com a mente estagnada no aspecto emocional e religioso, preocupadas tão somente com a busca incessante da compensação interessada e do prazer temporário. Possa este texto ser o início de uma nova maneira interior de viver a vida.
Em sua obra “A primeira e última liberdade”, o livre pensador indiano Jiddu Krishnamurti, 1895-1986, escreve: “Não estou lhes dizendo o que devem fazer momento após momento, dia após dia. Estou apenas mostrando algo. Depende de vocês, não de mim, aceitar ou não. Não quero nada de vocês, não quero sua adoração, suas lisonjas, seus insultos, nem seus deuses. O que eu digo é um fato, vocês podem aceitar ou rejeitar”.
Krishnamurti pensa que a maioria de nós percebe a urgência de uma revolução interior, que, por si só, causará uma transformação radical do exterior, da sociedade. “Esse é problema com o qual eu e todas as pessoas com intenções sérias estamos ocupados. Como causar uma transformação fundamental e radical na sociedade é o nosso problema, e essa transformação do exterior não pode acontecer sem uma revolução interior”.
Sei que ainda escrevo para poucos. Talvez por conta de as pessoas permanecerem com a mente estagnada no aspecto emocional e religioso, preocupadas tão somente com a busca incessante da compensação interessada e do prazer temporário. Possa este texto ser o início de uma nova maneira interior de viver a vida.
Em sua obra “A primeira e última liberdade”, o livre pensador indiano Jiddu Krishnamurti, 1895-1986, escreve: “Não estou lhes dizendo o que devem fazer momento após momento, dia após dia. Estou apenas mostrando algo. Depende de vocês, não de mim, aceitar ou não. Não quero nada de vocês, não quero sua adoração, suas lisonjas, seus insultos, nem seus deuses. O que eu digo é um fato, vocês podem aceitar ou rejeitar”.
Krishnamurti pensa que a maioria de nós percebe a urgência de uma revolução interior, que, por si só, causará uma transformação radical do exterior, da sociedade. “Esse é problema com o qual eu e todas as pessoas com intenções sérias estamos ocupados. Como causar uma transformação fundamental e radical na sociedade é o nosso problema, e essa transformação do exterior não pode acontecer sem uma revolução interior”.
“O Deus real e a imagem de Deus”
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Leio atualmente “O caminho da autotransformação”, de autoria da austríaca Eva Pierrakos. Na verdade, seu verdadeiro autor é um ser desencarnado que não atribuiu nenhum nome a si mesmo, e por isso passou a ser conhecido como o “Guia”. Na área da autotransformação, Eva trabalhou sempre com o marido, o psiquiatra John C. Pierrakos, autor de “Energética da essência”.
“Que possam todos obter maior força e maior sabedoria para conduzir sua vida e seu desenvolvimento interior de modo a não permanecerem estagnados. Porque essa é a única coisa que dá sentido à vida – desenvolvimento contínuo. Quanto melhor você realizar isto, mais estará em paz com você mesmo”, escreve Eva.
“Que possam todos obter maior força e maior sabedoria para conduzir sua vida e seu desenvolvimento interior de modo a não permanecerem estagnados. Porque essa é a única coisa que dá sentido à vida – desenvolvimento contínuo. Quanto melhor você realizar isto, mais estará em paz com você mesmo”, escreve Eva.
Todo o conteúdo desta reflexão tem como base a referida obra, sintetizada do capítulo “O Deus real e a imagem de Deus”. Particularmente, é esta também a minha forma de conceber a imagem de Deus. É preciso estar sempre em mudança, e renovada, adaptada em sabedoria infinita a qualquer situação.
O verdadeiro conceito de Deus
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Deus é. As leis de Deus funcionam automaticamente. Pense em Deus como sendo, entre muitas outras coisas, vida e força da vida. Pense em Deus como uma corrente elétrica dotada de inteligência suprema. Essa “corrente elétrica” está aí, em você, ao seu redor, fora de você. Depende de você saber usá-la. Você pode utilizar a eletricidade com objetivos construtivos, até mesmo para a cura, ou pode empregá-la para matar. Isso não torna a corrente elétrica boa ou má. Você a faz boa ou má. Essa corrente é um aspecto importante de Deus e é a que mais nos toca.
Este conceito pode levantar a questão de se Deus é pessoal ou impessoal, inteligência diretiva ou lei e princípio. Por interpretarem a vida com uma consciência dualista, os seres humanos tendem a acreditar ou na personalidade ou na impessoalidade de Deus. E todavia Deus é ambos os aspectos. O aspecto pessoal de Deus, porém, não significa personalidade. Deus não é uma pessoa que resida num certo lugar, embora seja possível uma experiência de Deus pessoal no interior do eu, pois o único lugar em que Deus pode ser procurado e encontrado é no interior, e em nenhum outro lugar. Exteriormente ao eu, a existência de Deus pode ser deduzida a partir da beleza da Criação, através das manifestações da natureza, pela sabedoria acumulada por filósofos e cientistas. Mas essas observações se tornam uma experiência de Deus somente quando sua presença é sentida, em primeiro plano, interiormente. A experiência interior de Deus é a mais extraordinária de todas porque contém em si todas as experiências que se possa desejar.
Esta vivência de uma sensação tão particular pode ser chamada de sensação cósmica. A sensação cósmica não é uma compreensão teórica ou uma sensação sobre o cosmos. Trata-se, sim, de uma verdadeira sensação física, mental, emocional e espiritual que envolve a pessoa toda. Não posso descrever essa experiência adequadamente, devido às limitações da linguagem humana.
A experiência cósmica não separa mais o sentimento do pensamento. Ela é uma unidade de sentimento e pensamento. É muito difícil imaginar isso quando nunca se teve uma experiência dessas. Mas alguns de vocês podem ter tido um lampejo ocasional. A unicidade é total. É uma experiência de bem-aventurança; a compreensão da vida e de seus mistérios, um amor todo-envolvente, um conhecimento de que tudo está bem e de que não há nada a temer.
É natural que esta descrição seja extremamente limitada, porque as palavras não conseguem transmitir a experiência. No momento, o que você pode fazer para ter uma ideia dessa realidade é rezar para ter condições de provar um pouco do seu sabor. Meu amigo, abra suas faculdades interiores, seu eu superior, para a compreensão de um nível mais elevado.
Este conceito pode levantar a questão de se Deus é pessoal ou impessoal, inteligência diretiva ou lei e princípio. Por interpretarem a vida com uma consciência dualista, os seres humanos tendem a acreditar ou na personalidade ou na impessoalidade de Deus. E todavia Deus é ambos os aspectos. O aspecto pessoal de Deus, porém, não significa personalidade. Deus não é uma pessoa que resida num certo lugar, embora seja possível uma experiência de Deus pessoal no interior do eu, pois o único lugar em que Deus pode ser procurado e encontrado é no interior, e em nenhum outro lugar. Exteriormente ao eu, a existência de Deus pode ser deduzida a partir da beleza da Criação, através das manifestações da natureza, pela sabedoria acumulada por filósofos e cientistas. Mas essas observações se tornam uma experiência de Deus somente quando sua presença é sentida, em primeiro plano, interiormente. A experiência interior de Deus é a mais extraordinária de todas porque contém em si todas as experiências que se possa desejar.
Esta vivência de uma sensação tão particular pode ser chamada de sensação cósmica. A sensação cósmica não é uma compreensão teórica ou uma sensação sobre o cosmos. Trata-se, sim, de uma verdadeira sensação física, mental, emocional e espiritual que envolve a pessoa toda. Não posso descrever essa experiência adequadamente, devido às limitações da linguagem humana.
A experiência cósmica não separa mais o sentimento do pensamento. Ela é uma unidade de sentimento e pensamento. É muito difícil imaginar isso quando nunca se teve uma experiência dessas. Mas alguns de vocês podem ter tido um lampejo ocasional. A unicidade é total. É uma experiência de bem-aventurança; a compreensão da vida e de seus mistérios, um amor todo-envolvente, um conhecimento de que tudo está bem e de que não há nada a temer.
É natural que esta descrição seja extremamente limitada, porque as palavras não conseguem transmitir a experiência. No momento, o que você pode fazer para ter uma ideia dessa realidade é rezar para ter condições de provar um pouco do seu sabor. Meu amigo, abra suas faculdades interiores, seu eu superior, para a compreensão de um nível mais elevado.
As eternas leis divinas
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O amor de Deus não é pessoal apenas pela Sua presença na alma humana, mas também pelas leis divinas, pela própria existência dessas leis. O amor aparentemente impessoal presente nas leis que são – compreenda o que está implícito nas palavras “que são” – mostra-se claramente no fato de que são feitas de tal modo a conduzir o homem à luz e à bem-aventurança, independentemente do quanto ele se desvie delas. Quanto mais você as viola, mais se aproxima delas pelo sofrimento que a violação inflige. Esse sofrimento fará com que você tome nova direção, num ponto ou outro. Alguns mais cedo, outros mais tarde, todos chegaremos a perceber que somos nós mesmos que determinamos nossa miséria ou nossa bem-aventurança.
Deus deixa que você se desvie das leis universais, se você assim o desejar. Você é feito à semelhança de Deus, significando que é totalmente livre para escolher. Você não é obrigado a viver na bem-aventurança e na luz, embora possa, se quiser. Tudo isso expressa o amor de Deus.
Quando você tiver dificuldade em compreender a justiça do universo e da própria responsabilidade na sua vida, não pense em Deus como “Ele” ou “Ela”. Antes, pense em Deus como o Grande Poder Criador à sua disposição. Não é Deus que é injusto; a injustiça é causada pelo uso errado da corrente de energia à sua disposição.
Ao falar de Deus, é importante compreender que todos os aspectos divinos são reproduzidos no ser humano, que vive, e cujo ser repousa sobre as mesmas condições, princípios e leis como os pertencentes à Inteligência Cósmica. Ambos são o mesmo em essência, diferentes apenas em grau. Autorrealização, pois, significa ativação do potencial máximo de Deus em si próprio.
Deus deixa que você se desvie das leis universais, se você assim o desejar. Você é feito à semelhança de Deus, significando que é totalmente livre para escolher. Você não é obrigado a viver na bem-aventurança e na luz, embora possa, se quiser. Tudo isso expressa o amor de Deus.
Quando você tiver dificuldade em compreender a justiça do universo e da própria responsabilidade na sua vida, não pense em Deus como “Ele” ou “Ela”. Antes, pense em Deus como o Grande Poder Criador à sua disposição. Não é Deus que é injusto; a injustiça é causada pelo uso errado da corrente de energia à sua disposição.
Ao falar de Deus, é importante compreender que todos os aspectos divinos são reproduzidos no ser humano, que vive, e cujo ser repousa sobre as mesmas condições, princípios e leis como os pertencentes à Inteligência Cósmica. Ambos são o mesmo em essência, diferentes apenas em grau. Autorrealização, pois, significa ativação do potencial máximo de Deus em si próprio.
Deus está em você e cria por seu intermédio
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Como inteligência deliberada, espontânea, orientadora, Deus não age para você, mas através de você, estando em você. É muito importante que você compreenda essa diferença sutil, mas decisiva. Neste sentido, quando seu enfoque de Deus é errôneo, você vagamente espera que Deus atue em você, e se ressente dos inevitáveis desapontamentos; a partir disso, você conclui que não há Criador. Se alguém pudesse entrar em contato com uma divindade exterior, poder-se-ia logicamente esperar que essa divindade agisse pela pessoa. Mas esperar respostas exteriores ao eu significa orientar-se para a direção errada.
Quando você entrar em contato com Deus no interior do eu, as respostas devem chegar e, o que é mais, você as perceberá e compreenderá. Tais manifestações da presença de Deus no interior do eu demonstram o aspecto pessoal de Deus.
Quando descobre a si mesmo e, consequentemente, conhece o papel que desempenha na criação de seu destino, você realmente se encontra. Você não é mais orientado, mas é o mestre de sua vida. Não sendo mais dominado por forças que não compreende, você pode deliberadamente utilizar esses poderes de modo mais construtivo, expressar mais o que há de melhor em você, expandir-se para potenciais cada vez maiores, acrescentar mais à vida e, como consequência, extrair dela o melhor.
Você deve descobrir esse poder e a liberdade de controlar sua vida por você mesmo. Quando aprofundada, a autodescoberta – primeiro no nível mudano, também chamado psicológico – deve conduzir à percepção de que você é mestre do universo na exata proporção em que é mestre de si mesmo. Este autocontrole depende de um autoconhecimento pleno e da profundidade e extensão dos conceitos que sua mente é capaz de abranger.
Por ser criado à imagem de Deus, você também deve criar. Você faz isso todo o tempo, quer o saiba quer não. Você cria sua vida, seu destino, suas experiências. Cada pensamento, cada reação, cada emoção, intenção, ação, opinião e motivação é um processo criador. Quando alguém está dividido em contradições e conflitos entre motivações mutuamente excludentes, quando se flutua entre reflexos automáticos cegos e a ação deliberada, o resultado de tudo isso é a criação da própria pessoa. Ideias, intenções, pensamentos, vontade, sentimentos e atitudes expressos por seres conscientes são as maiores forças do universo. Isto significa que o poder do espírito é superior a todas as outras energias.
Quando você, deliberadamente, entra em contato com o seu eu superior, que contém todos os aspectos divinos, e pede orientação e inspiração, e quando você experimenta o resultado deste ato interior, você saberá que Deus está presente em você.
Sabemos que existe uma consciência superior num plano unificado e que a felicidade maior consiste em estar em contato com essa consciência. Esforcemo-nos para alcançar a unificação.
Possam todos abrir sua mente e seu coração para compreender a si mesmos em profundidade. E mesmo que não consigam entender estas palavras de imediato, possam algumas delas enraizar-se em sua mente e amadurecer com o tempo. A compreensão de tudo isto somente pode ocorrer à medida que cada um penetrar nas camadas profundas de seu inconsciente, o lugar onde se aplica tudo que aqui foi escrito.
SEJAM O QUE SÃO, HONESTA E VERDADEIRAMENTE, para que Deus possa se manifestar cada vez mais em vocês.
Obrigado, iluminado “Guia”, pelos preciosos Ensinamentos através de Eva Pierrakos. Retomando o trecho acima: “A experiência interior de Deus é a mais extraordinária de todas porque contém em si todas as experiências que se possa desejar. Esta vivência de uma sensação tão particular pode ser chamada de ‘sensação cósmica’. Não posso descrever essa experiência adequadamente, devido ás limitações da linguagem humana. A experiência cósmica não separa mais o sentimento do pensamento. Ela é uma unidade de sentimento e pensamento”.
É muito difícil imaginar isso quando nunca se teve uma experiência dessas. Eu, Tom Simões, confesso: não há nada mais emocionante na vida do que experimentar a sensação do Divino em momentos da vida. CREIAM OU NÃO, é possível. Não duvidem. Também porque o que prevalece, independentemente da crença ou da “sensação cósmica”, é a objetividade dos Ensinamentos: a relação de causa e efeito da existência. Pois, como ensina o “Guia”: mais cedo ou mais tarde, todos estaremos conscientes de que somos nós mesmos que determinamos nossa miséria ou nossa bem-aventurança.
O budismo em geral, lembrando a obra “Consciência emocional” (uma conversa entre Dalai Lama e o psicólogo Paul Ekman), dá muita ênfase à investigação, em vez de se basear na literatura ou em citações. O próprio Buda nos deu a liberdade de investigar a própria palavra dele, claramente mencionando: “Os meus devotos, os meus devotos não devem aceitar a minha palavra pela fé, pela devoção, mas sim pela investigação e experimentação”.
PORTANTO, não duvidem. Experimentem. Porque se queremos realmente mudar nossa vida, precisamos começar neste momento.
Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com
Quando você entrar em contato com Deus no interior do eu, as respostas devem chegar e, o que é mais, você as perceberá e compreenderá. Tais manifestações da presença de Deus no interior do eu demonstram o aspecto pessoal de Deus.
Quando descobre a si mesmo e, consequentemente, conhece o papel que desempenha na criação de seu destino, você realmente se encontra. Você não é mais orientado, mas é o mestre de sua vida. Não sendo mais dominado por forças que não compreende, você pode deliberadamente utilizar esses poderes de modo mais construtivo, expressar mais o que há de melhor em você, expandir-se para potenciais cada vez maiores, acrescentar mais à vida e, como consequência, extrair dela o melhor.
Você deve descobrir esse poder e a liberdade de controlar sua vida por você mesmo. Quando aprofundada, a autodescoberta – primeiro no nível mudano, também chamado psicológico – deve conduzir à percepção de que você é mestre do universo na exata proporção em que é mestre de si mesmo. Este autocontrole depende de um autoconhecimento pleno e da profundidade e extensão dos conceitos que sua mente é capaz de abranger.
Por ser criado à imagem de Deus, você também deve criar. Você faz isso todo o tempo, quer o saiba quer não. Você cria sua vida, seu destino, suas experiências. Cada pensamento, cada reação, cada emoção, intenção, ação, opinião e motivação é um processo criador. Quando alguém está dividido em contradições e conflitos entre motivações mutuamente excludentes, quando se flutua entre reflexos automáticos cegos e a ação deliberada, o resultado de tudo isso é a criação da própria pessoa. Ideias, intenções, pensamentos, vontade, sentimentos e atitudes expressos por seres conscientes são as maiores forças do universo. Isto significa que o poder do espírito é superior a todas as outras energias.
Quando você, deliberadamente, entra em contato com o seu eu superior, que contém todos os aspectos divinos, e pede orientação e inspiração, e quando você experimenta o resultado deste ato interior, você saberá que Deus está presente em você.
Sabemos que existe uma consciência superior num plano unificado e que a felicidade maior consiste em estar em contato com essa consciência. Esforcemo-nos para alcançar a unificação.
Possam todos abrir sua mente e seu coração para compreender a si mesmos em profundidade. E mesmo que não consigam entender estas palavras de imediato, possam algumas delas enraizar-se em sua mente e amadurecer com o tempo. A compreensão de tudo isto somente pode ocorrer à medida que cada um penetrar nas camadas profundas de seu inconsciente, o lugar onde se aplica tudo que aqui foi escrito.
SEJAM O QUE SÃO, HONESTA E VERDADEIRAMENTE, para que Deus possa se manifestar cada vez mais em vocês.
Obrigado, iluminado “Guia”, pelos preciosos Ensinamentos através de Eva Pierrakos. Retomando o trecho acima: “A experiência interior de Deus é a mais extraordinária de todas porque contém em si todas as experiências que se possa desejar. Esta vivência de uma sensação tão particular pode ser chamada de ‘sensação cósmica’. Não posso descrever essa experiência adequadamente, devido ás limitações da linguagem humana. A experiência cósmica não separa mais o sentimento do pensamento. Ela é uma unidade de sentimento e pensamento”.
É muito difícil imaginar isso quando nunca se teve uma experiência dessas. Eu, Tom Simões, confesso: não há nada mais emocionante na vida do que experimentar a sensação do Divino em momentos da vida. CREIAM OU NÃO, é possível. Não duvidem. Também porque o que prevalece, independentemente da crença ou da “sensação cósmica”, é a objetividade dos Ensinamentos: a relação de causa e efeito da existência. Pois, como ensina o “Guia”: mais cedo ou mais tarde, todos estaremos conscientes de que somos nós mesmos que determinamos nossa miséria ou nossa bem-aventurança.
O budismo em geral, lembrando a obra “Consciência emocional” (uma conversa entre Dalai Lama e o psicólogo Paul Ekman), dá muita ênfase à investigação, em vez de se basear na literatura ou em citações. O próprio Buda nos deu a liberdade de investigar a própria palavra dele, claramente mencionando: “Os meus devotos, os meus devotos não devem aceitar a minha palavra pela fé, pela devoção, mas sim pela investigação e experimentação”.
PORTANTO, não duvidem. Experimentem. Porque se queremos realmente mudar nossa vida, precisamos começar neste momento.
Revisão do texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com
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