Para início de conversa, sou torcedor do Santos F.C. Vou abordar aqui o ser humano Ronaldo. Ele já foi tema de dois artigos neste blog.
Comentei algumas vezes sobre o que busco hoje nas leituras do cotidiano para produzir os meus textos. Ao ler diariamente o jornal, por exemplo, nas tantas páginas com manchetes envolvendo principalmente ações de criminosos comuns, incursos em penas, e de “bandidos” da política nacional, privilegiados pela tal imunidade parlamentar, meu foco tem sido ações exemplares, coisa rara no noticiário geral. Ações que, diante de tamanho pessimismo, possam trazer esperança à sociedade.
Comentei algumas vezes sobre o que busco hoje nas leituras do cotidiano para produzir os meus textos. Ao ler diariamente o jornal, por exemplo, nas tantas páginas com manchetes envolvendo principalmente ações de criminosos comuns, incursos em penas, e de “bandidos” da política nacional, privilegiados pela tal imunidade parlamentar, meu foco tem sido ações exemplares, coisa rara no noticiário geral. Ações que, diante de tamanho pessimismo, possam trazer esperança à sociedade.
Pois bem. Ora reproduzo do jornal a atitude exemplar de um dos maiores ídolos da história do futebol mundial: Ronaldo Luís Nazário de Lima, Ronaldo ou o “Fenômeno”.
A análise de uma característica peculiar de Ronaldo foi feita por Martín Fernandez e Paulo Galdieri, através do artigo “Corinthians revela Ronaldo altruísta” (Folha de S.Paulo, Esporte, 26/7/2009), que revelam que, no caminho que tem percorrido desde sua estreia pelo clube paulista até agora, o Fenônemo trocou as glórias pessoais pela comemoração coletiva.
A análise de uma característica peculiar de Ronaldo foi feita por Martín Fernandez e Paulo Galdieri, através do artigo “Corinthians revela Ronaldo altruísta” (Folha de S.Paulo, Esporte, 26/7/2009), que revelam que, no caminho que tem percorrido desde sua estreia pelo clube paulista até agora, o Fenônemo trocou as glórias pessoais pela comemoração coletiva.
Ronaldo, 32, deixou o Brasil aos 17 anos e só em 2009 voltou a atuar no país. Segundo Fernandez e Galdieri, em três competições disputadas, o atacante corintiano já venceu duas (Copa do Brasil e Paulista), e sua equipe é uma das favoritas à luta pelo título brasileiro. “Em contrapartida, o letal goleador não chegou à ponta da artilharia em nenhuma delas”, registram.
Contam esses jornalistas que, a despeito de sua principal função em campo ser a de empurrar as bolas para as redes adversárias, o camisa 9 do Corinthians tem desenvolvido outras virtudes pouco comuns num artilheiro, que costuma ser mais “fominha” do que solidário com os colegas.
No Brasileiro, Ronaldo faz as vezes de armador e até de defensor, dizem Fernandez e Galdieri. “E com eficiência”, afirmam. Eles observam ainda que o maior artilheiro da história das Copas do Mundo (15 gols) também se mostra um bom defensor na hora da emergência. E destacam: “Atacante troca liderança na artilharia de torneios por títulos e, além de fazer gols, é um dos maiores garçons da equipe”.
O que tenho para tirar dessa história toda? Não sou fanático por futebol. Geralmente, quando me disponho a assistir a um jogo, tem Santos ou Brasil competindo. Então, ao observar a escalada pessoal e profissional de alguns jogadores, Ronaldo traz para mim alguns valores indiscutíveis.
É certo que ele, no plano pessoal, já marcou alguns “gols contra”. Agora, o que admiro no Fenômeno é a humildade estampada no semblante e no jeito de ser, e o seu espírito de cooperação com os colegas.
É certo que ele, no plano pessoal, já marcou alguns “gols contra”. Agora, o que admiro no Fenômeno é a humildade estampada no semblante e no jeito de ser, e o seu espírito de cooperação com os colegas.
“Verdade que entre tantas mulheres, Ronaldo achou tempo para ser pivô de um escândalo. No Rio, quando foi chantageado por um travesti, que levou, com outros dois, a um motel carioca. O mundo noticiou, entre o espanto e a ironia. Estava então treinando no Flamengo, que abandonou ao receber uma tentadora proposta do Corinthians, em 2009. E lá está hoje”, comenta Juca Kfouri (“Fênix fenomenal – Por três vezes Ronaldo calou os incrédulos e deu a volta por cima”, revista Carta Capital, Editora Confiança Ltda., www.cartacapital.com.br, maio/junho 2009).
Ronaldo revela a Kfouri que “Qualquer sacrifício vale pelo prazer de jogar bola, marcar gols, explodir. Mais até mesmo do que o prazer das baladas”. E, se assim é, pensa o jornalista, quem poderá criticá-lo?
Da mesma forma que a simplicidade de Ronado é indiscutível, a arrogância de outros jogadores é facilmente reconhecida e lamentada por muita gente.
Da mesma forma que a simplicidade de Ronado é indiscutível, a arrogância de outros jogadores é facilmente reconhecida e lamentada por muita gente.
Só lamento hoje o meu time, Santos F.C., não ter tido o privilégio de receber um fenômeno dessa natureza em sua equipe de jogadores.
Guilherme, meu filho, santista fanático, perdoe a admiração de seu pai por esse jogador corintiano. Encare este texto como ossos do ofício de um jornalista...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para comentar mais facilmente, ao clicar em “Comentar como – Selecionar Perfil”, selecione NOME/URL. Após fazer a seleção, digite seu NOME e, em URL (preenchimento opcional), coloque o endereço do seu site.