sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

RELIGIOSIDADE PROTEGE CORAÇÃO

Imagem: http://manancialdeluz.blogspot.com
PARA OS INCRÉDULOS, basta acessar em serviços de busca "on-line" alguns congressos envolvendo medicina e espiritualidade, espiritualidade e saúde etc. Com base em estudos, a ciência aproxima-se cada vez mais da espiritualidade.

"Por 30 anos, médicos norte-americanos acompanharam a saúde cardiovascular de 6.500 adultos que não apresentavam fatores de risco (obesidade, tabagismo etc.). Constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião", revela Fernanda Bassette no artigo "Religiosidade protege coração, diz estudo", publicado na Folha de S. Paulo, Saúde, de 29/04/2010.


Segundo a reportagem, outro estudo americano, realizado pela Universidade de Duke com 3.963 pessoas, concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.

Com base nesses dois estudos internacionais, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo discutiu pela primeira vez, no final de abril deste ano, a relação entre espiritualidade e saúde cardiovascular.

De acordo com o cardiologista Álvaro Avezum, diretor da divisão de pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo, escreve a jornalista, "Existem algumas teorias para explicar por que as pessoas religiosas têm menos doença cardiovascular. A principal delas é o controle do estresse."

"O estresse aumenta os níveis de cortisol no sangue. Isso eleva a pressão arterial e pode provocar taquicardia – fatores de risco para problemas cardiovasculares. As pessoas espiritualizadas têm maior convivência social e enfrentam os problemas da vida de maneira mais fácil, gerenciam melhor o estresse", revela Avezum.

Fernanda comenta que o psicólogo José Roberto Leite, do departamento de Psicobiologia da Unifesp, também concorda: "Pessoas que têm uma crença religiosa costumam alimentar expectativas positivas em relação ao futuro."

Infelizmente, as pessoas costumam optar pela alternativa mais "cômoda" para aliviar o desconforto físico: a drogaria. A prática religiosa é como a prática da leitura e do esporte. É preciso acreditar em sua eficácia. Não há contra-argumentos. O que prevalece é a disposição ou não de mudar hábitos e experimentar resultados, visíveis com pouco tempo de treino.

Ah! Mas é muito chato ler, fazer esporte, desenvolver uma identidade com a Natureza Divina... Isto é comum de se ouvir. O que fazer então? Há apenas duas alternativas: investir numa proteção permanente para o bem-estar e a saúde ou manter uma rotina de vida inconsequente. O bem-estar tem estreita relação com o estado mental de cada um de nós.

Em termos dos efeitos da prática da religiosidade sobre o corpo, pesquisas mostram que "A crença em Deus deixa a pessoa mais tranquila e confiante. Diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol. No coração, isso leva à queda da frequência cardíaca e da pressão arterial. Quando esses fatores estão elevados, são uma ameaça à saúde do coração", orienta o cardiologista Álvaro Avezum.

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Revisão de texto: Márcia Navarro Cipólli, navarro98@gmail.com

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