Foto: Marilena Rodrigues, http://photopoetica.zip.net |
Um livrinho de custo reduzido, com 47 páginas e leitura fácil, pode ser muito útil para aliviar a hipertensão: “A arte da meditação”, escrito por Daniel Goleman (autor de “Inteligência emocional”). A obra inclui um CD com quatro tradicionais técnicas de meditação. Segundo a sinopse, “Talvez o efeito mais importante da meditação seja alcançar a paz interior, um refúgio onde você pode escapar da turbulência do dia a dia”.
Para falar sobre as propriedades curativas da meditação, Goleman faz referência a várias experiências cientificamente comprovadas.
A doença é um porrete – serve para chamar a atenção, conta o autor. “Estas palavras foram ditas pelo meu médico, ao me falar sobre a minha pressão sanguínea. Ele havia descoberto que ela estava assustadoramente alta. Lembrei das palavras meses depois, ao me sentar para meditar em meio à tranquilidade revigorante de uma floresta de pinheiros perto de Prescott, Arizona. A pressão sanguínea tinha sido o porrete que tinha me enviado para lá”.
Segundo o escritor, a pressão sanguínea reage não só à tensão externa, mas também à fantasia mental. “O sistema cardiovascular não distingue entre o perigo verdadeiro e o imaginado. Para algumas pessoas, a pressão sanguínea aumenta mais pela preocupação com o cumprimento de um prazo do que por perder esse prazo”, diz.
A tese de doutorado de Goleman, em Harvard, foi sobre estresse e meditação, e, enquanto a preparava, ele tomou conhecimento da obra do dr. Herbert Benson, que descobriu que a meditação regular pode baixar a pressão sanguínea em muitas pessoas.
Só recentemente – apesar do persistente ceticismo de alguns cardiologistas – , essas técnicas assumiram o seu lugar no arsenal médico, revela o autor. “Não faz muito tempo, em um encontro da Sociedade Americana de Cardiologia foram mencionadas expressivas evidências de que o relaxamento concentrado tem efeitos positivos. O dr. Dean Ornish, de Sausalito, Califórnia, relatou a melhora de doenças cardíacas em pessoas com hipertensão e artérias entupidas”.
Consciência e vontade
Os benefícios para pacientes com doenças cardíacas vão além do controle da pressão sanguínea, adiciona Goleman. “Revelou-se que o relaxamento ajuda a aliviar as dores da angina e a arritmia e baixa os níveis de colesterol no sangue”. Dean Ornish mostrou que o relaxamento praticado regularmente aumenta o fluxo de sangue para o coração, diminuindo o perigo de uma isquemia.
As pessoas são muito preguiçosas. Não cuidam naturalmente do corpo e, quando se sentem desconfortáveis, vão ao médico e tomam remédios. E se estressam, não relaxam, não praticam exercícios regulares, não obtêm conhecimentos sobre qualidade de vida, e engordam..., e fumam... E quando disparam os alarmes do corpo, sinalizando algo de errado, não se conformam, pois sempre acreditavam que tudo estava tão bem!...
Alan Wallace, cientista da área da física e da neurobiologia, foi durante 20 anos um monge budista, morando na Índia. No artigo “O cientista da consciência” (revista “Vida Simples”, outubro 2009), ele revela que nosso lado animal não quer saber de meditar e pode viver perfeitamente bem sem a meditação ou qualquer outra prática espiritual. “Mas temos a consciência. É ela que vai se interessar por alguma coisa além da satisfação das necessidades físicas. Mas, em todo caso, é mais fácil quando temos as necessidades materiais básicas satisfeitas. É difícil querer meditar quando se tem fome, frio, quando se está doente ou não se tem um teto. Um praticante experiente pode fazer isso, mas para uma pessoa comum é difícil”, relata.
Para Wallace, quando as pessoas atingem esse nível básico de segurança e felicidade materiais, geralmente vão querer mais do mesmo. Isto é, se elas têm uma casa, vão querer uma mansão, se têm um carro, vão querer outro, se têm alimento suficiente, vão sofisticá-lo. “Querer mais da mesma coisa para satisfazer nosso lado animal é o que acontece para pessoas sem muita imaginação. Mas, se usarmos a inteligência e a memória, únicas de um ser humano, vamos ver que ter mais da mesma coisa realmente não nos faz muito mais felizes ou satisfeitos”, observa o cientista.
Em “A arte da meditação”, Goleman menciona que pesquisas constatam que a meditação é um poderoso meio de despertar a capacidade interior dos pacientes para que participem de sua própria cura.
Para falar sobre as propriedades curativas da meditação, Goleman faz referência a várias experiências cientificamente comprovadas.
A doença é um porrete – serve para chamar a atenção, conta o autor. “Estas palavras foram ditas pelo meu médico, ao me falar sobre a minha pressão sanguínea. Ele havia descoberto que ela estava assustadoramente alta. Lembrei das palavras meses depois, ao me sentar para meditar em meio à tranquilidade revigorante de uma floresta de pinheiros perto de Prescott, Arizona. A pressão sanguínea tinha sido o porrete que tinha me enviado para lá”.
Segundo o escritor, a pressão sanguínea reage não só à tensão externa, mas também à fantasia mental. “O sistema cardiovascular não distingue entre o perigo verdadeiro e o imaginado. Para algumas pessoas, a pressão sanguínea aumenta mais pela preocupação com o cumprimento de um prazo do que por perder esse prazo”, diz.
A tese de doutorado de Goleman, em Harvard, foi sobre estresse e meditação, e, enquanto a preparava, ele tomou conhecimento da obra do dr. Herbert Benson, que descobriu que a meditação regular pode baixar a pressão sanguínea em muitas pessoas.
Só recentemente – apesar do persistente ceticismo de alguns cardiologistas – , essas técnicas assumiram o seu lugar no arsenal médico, revela o autor. “Não faz muito tempo, em um encontro da Sociedade Americana de Cardiologia foram mencionadas expressivas evidências de que o relaxamento concentrado tem efeitos positivos. O dr. Dean Ornish, de Sausalito, Califórnia, relatou a melhora de doenças cardíacas em pessoas com hipertensão e artérias entupidas”.
Consciência e vontade
Os benefícios para pacientes com doenças cardíacas vão além do controle da pressão sanguínea, adiciona Goleman. “Revelou-se que o relaxamento ajuda a aliviar as dores da angina e a arritmia e baixa os níveis de colesterol no sangue”. Dean Ornish mostrou que o relaxamento praticado regularmente aumenta o fluxo de sangue para o coração, diminuindo o perigo de uma isquemia.
As pessoas são muito preguiçosas. Não cuidam naturalmente do corpo e, quando se sentem desconfortáveis, vão ao médico e tomam remédios. E se estressam, não relaxam, não praticam exercícios regulares, não obtêm conhecimentos sobre qualidade de vida, e engordam..., e fumam... E quando disparam os alarmes do corpo, sinalizando algo de errado, não se conformam, pois sempre acreditavam que tudo estava tão bem!...
Alan Wallace, cientista da área da física e da neurobiologia, foi durante 20 anos um monge budista, morando na Índia. No artigo “O cientista da consciência” (revista “Vida Simples”, outubro 2009), ele revela que nosso lado animal não quer saber de meditar e pode viver perfeitamente bem sem a meditação ou qualquer outra prática espiritual. “Mas temos a consciência. É ela que vai se interessar por alguma coisa além da satisfação das necessidades físicas. Mas, em todo caso, é mais fácil quando temos as necessidades materiais básicas satisfeitas. É difícil querer meditar quando se tem fome, frio, quando se está doente ou não se tem um teto. Um praticante experiente pode fazer isso, mas para uma pessoa comum é difícil”, relata.
Para Wallace, quando as pessoas atingem esse nível básico de segurança e felicidade materiais, geralmente vão querer mais do mesmo. Isto é, se elas têm uma casa, vão querer uma mansão, se têm um carro, vão querer outro, se têm alimento suficiente, vão sofisticá-lo. “Querer mais da mesma coisa para satisfazer nosso lado animal é o que acontece para pessoas sem muita imaginação. Mas, se usarmos a inteligência e a memória, únicas de um ser humano, vamos ver que ter mais da mesma coisa realmente não nos faz muito mais felizes ou satisfeitos”, observa o cientista.
Em “A arte da meditação”, Goleman menciona que pesquisas constatam que a meditação é um poderoso meio de despertar a capacidade interior dos pacientes para que participem de sua própria cura.
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