Foto: Marilena Rodrigues, http://photopoetica.zip.net |
Durante este ano resolvi registrar os livros que venho lendo e suas respectivas sínteses. Surpreende-me a lógica dos títulos que escolho, já que a maioria dos conteúdos parece que se complementam, respondendo aos meus sucessivos questionamentos existenciais.
"Por que você não quer mais ir à igreja?”, de autoria de Wayne Jacobsen e Dave Coleman é um deles. Dave Coleman foi pastor e capelão de hospital psiquiátrico. Trabalhou também como voluntário na reabilitação de alcoólicos.
Irei me prolongar um pouco para citar alguns trechos dessa riqueza de obra. Mas isto não impede que o leitor se interesse pela obra completa, que recomendo inclusive como presente a um amigo.
Devo confessar que em minha vida passei por diferentes experiências religiosas, que certamente muito me enriqueceram. Porém, hoje, a minha prática religiosa tem mais a ver com a leitura e a solidariedade. É claro que aprecio a paz dos templos e alguns rituais sagrados. Mas o que me atrai nas religiões em geral são apenas aulas, sermões..., desde que com ensinamentos religiosos práticos que possam melhorar a mente e a atitude das pessoas.
Eis a sinopse do livro objeto deste artigo: “Sobrecarregado de trabalho e desiludido com o rumo da sua vida, o pastor Jake Colsen, personagem principal da história, conhece um homem, que ele acredita ser o apóstolo João, que o leva a repensar suas crenças e resgatar a fé verdadeira. Ao longo de quatro anos, esse homem surge no caminho de Jake nos locais e momentos mais imprevisíveis, fazendo com que o pastor enfrente seus maiores medos, mude antigos hábitos e reconstrua sua história com base em uma relação sincera com Deus”.
Logo no início, os autores advertem: “Se você está satisfeito com o ‘status quo’ da atual religião institucional, talvez não goste do que vai ler aqui”. Eu, particularmente, considero que a leitura do referido livro pode ser extremamente produtiva para todos, independente da religião que professem.O que se expõe aqui é a essência da ação religiosa.
Lê-se na narração de Jacobsen e Coleman que as Escrituras nos encorajam a sermos devotados uns aos outros, independentemente de qualquer instituição. Jesus deu a entender que sempre que duas ou três pessoas se reunirem em Seu nome Ele estará entre elas.
João, que aparece no livro como o mentor do pastor Jake Colsen, indaga: “Se considero apenas determinada congregação como sendo a ‘minha igreja’, não estarei deixando de acolher outros irmãos e irmãs que não frequentam a mesma congregação que eu frequento? A ideia de que apenas aqueles que se reúnem nas manhãs de domingo para assistir a uma celebração religiosa ou a uma palestra fazem parte da Igreja – excluindo os demais – seria uma ideia estranha a Jesus. A questão não é onde estamos num determinado momento do fim de semana, e sim como estamos vivendo com Jesus e com outros fiéis ao longo da semana”.
Pergunta também o sábio João: É possível ser cristão há tanto tempo e, ainda assim, se sentir tão vazio? Ele observa que muitas pessoas frequentam um culto tradicional, com seus cantos e rituais, e depois vão para casa, sem nunca demonstrar interesse pela jornada de outras pessoas.
“O que verdadeiramente me importa não é onde ou como as pessoas se reúnem, mas se elas se concentram ou não em Jesus e se de fato ajudam-se umas às outras para se tornarem como Ele. A questão aqui é, sobretudo, a qualidade do relacionamento”, instrui o Mestre João. Para ele, gastamos mais energia adaptando nosso comportamento àquilo de que a instituição necessita do que ajudando as pessoas a se transformarem.
Onde se encontra a verdadeira comunhão?
Segundo a narrativa, não há uma resposta fácil para a pergunta. Essa comunhão pode estar bem à nossa frente, vivida com companheiros com quem partilhamos livremente a vida. Pode estar na nossa rua ou na mesa ao lado da nossa no ambiente de trabalho. “Você também pode se engajar em atividades assistenciais que beneficiam os mais necessitados e carentes do seu bairro como forma de colocar em prática a vida de Deus em você, e aí encontrar outras pessoas com fome semelhante à sua”.
Diz João: “Não espere que essa espécie de comunhão se dê facilmente dentro de uma organização. Olhe em torno e talvez você descubra que Jesus já o guiou até onde há comunhão. Acredite nisso, e Ele reunirá meia dúzia de companheiros com os quais você possa compartilhar a jornada. Talvez eles não pertençam à sua congregação. Serão vizinhos ou colegas de trabalho que estão seguindo Deus”.
Jacobsen e Coleman levam-nos a crer que a única coisa que aprendemos na igreja é nos sentirmos culpados. “O que há de mais precioso no Evangelho é que ele nos liberta da ideia de que Deus reside em um local determinado. [...] Deus não está encerrado no recesso do templo e apenas disponível para pessoas especiais em ocasiões especiais”.
Uma das lições mais significativas que Jesus deu a seus discípulos foi de parar de procurar Deus por meio de rituais e de regras, ensina o mestre João. “Ele não tinha vindo para enfeitar a religião deles com cultos e cerimônias, mas para lhes oferecer uma relação. As regras e os rituais podem ser muito escravizantes, pois nós os adotamos com a intenção de agradar a Deus”.
Neste sentido, na obra “O Deus de cada um”, Waldemar Falcão cita algo de Fernando Ribeiro, da doutrina do Santo-Daime: “O sentido original da palavra ‘religião’, de se procurar religar o humano com o divino, o terreno com o espiritual, tem tudo a ver, mas não concordo com o peso que a cultura ocidental colocou nesse termo e que transformou tudo num amontoado de regras estabelecendo o que a pessoa pode ou não pode fazer”.
João pergunta: Quem vai querer ficar próximo de um Deus que está sempre tentando flagrar as pessoas em seus piores momentos ou as castigando por suas falhas? Somos fracos demais para suportar, quanto mais amar, um Deus desse tipo. Recorre-se à culpa para moldar o comportamento das pessoas, sem perceber que é essa mesma culpa que as manterá longe de Deus, diz o sábio.
“Nós nunca vamos conseguir endireitar tudo. Esta ideia só causa confusão. Desenvolver uma relação com Jesus é uma jornada para toda a vida. A vida da fé já é um esforço suficiente num mundo destruído. Porque a verdadeira vida em comunidade não se baseia na responsabilidade. O fundamento dela é o amor. Estamos aqui para nos estimularmos uns aos outros na jornada, sem querer adaptar as pessoas ao padrão que achamos melhor para elas”, orienta o mestre.
Na verdade, nossas definições de amor acabam distorcidas quando os interesses da instituição se tornam prioritários. A institucionalização da igreja pode comprometer a sua verdadeira finalidade: a prática do amor e da solidariedade. E isto não se aplica apenas à igreja católica, mas a todas as religiões.
Na visão de João, “O problema da igreja é que ela se transformou numa mútua acomodação de necessidades individuais. Todo mundo precisa de alguma coisa dela. Alguns precisam liderar. Outros precisam ser liderados. Há quem deseje ensinar, outros se contentam em ser plateia. Eu não creio que a igreja desencaminhe as pessoas, exceto talvez aqueles que estão à frente de certas instituições religiosas, mas é bom não confundir isso com a igreja como Deus a concebe. Os líderes acabam muitas vezes servindo a si mesmos, achando que estão servindo aos outros, só pelo fato de manterem uma instituição funcionando. Porém, nem todos os que fazem isso se tornam tão fracos. Muitos são servidores autênticos que, apesar de só desejarem ajudar os demais, foram levados a crer que esse é o melhor modo de fazê-lo. O erro do sistema deve ser sempre separado dos corações das pessoas que pertencem a ele”.
João transmite que nem todo mundo se deixa dominar pelas prioridades do sistema. Muitos vivem na vida do Pai e ajudam generosamente os outros quando Ele lhes dá oportunidade. “Não procurem líderes da forma como costumam imaginá-los. Pensem em irmãos e irmãs que se acham um pouco mais à frente na jornada. Estão por toda parte, nesta cidade, neste quintal”, ensina.
Para finalizar, sublinhei esta passagem da obra: “Milhares de pessoas no mundo inteiro estão descobrindo que a fome por Jesus ultrapassa em muito a fome que sentem por qualquer outra coisa. Essas pessoas sabem que qualquer substituto só faz aumentar sua inquietação. Quando descobrem Jesus, elas não só ficam mais próximas Dele, a cada dia que passa, como se veem lado a lado com outras pessoas que caminham igualmente na mesma direção. Quanto mais em paz nós estamos com nós mesmos, mais fácil é para Deus nos usar para tocar outras pessoas”.
A missão de cada um
Guardo em meu diário um pensamento de autor desconhecido: “A grande maioria das pessoas acredita que veio nesta vida com uma missão, e muitas passam a vida inteira procurando-a sem encontrar. Eu vos digo qual é a sua missão: a missão de cada ser é encontrar o ser divino que habita dentro de si, e viver a partir daí dentro de um conceito divino. O conceito divino é o amor. Viver no amor é a missão de todo ser”.
E, para fazer um paralelo com João, o sábio de “Por que você não quer mais ir à igreja?”, busco inspiração em outro autor, também desconhecido: “O sábio não tem coração próprio. Ele faz seu o coração das pessoas. Para os bons, é bom. Para os que não são bons, também é bom, pois a vida é bondade. Para os leais, é leal. E leal também é para os que não são leais, pois a vida é lealdade. O sábio vive muito tranquilo, abre o seu coração para o mundo e recebe todas as pessoas como filhos seus”.
"Por que você não quer mais ir à igreja?”, de autoria de Wayne Jacobsen e Dave Coleman é um deles. Dave Coleman foi pastor e capelão de hospital psiquiátrico. Trabalhou também como voluntário na reabilitação de alcoólicos.
Irei me prolongar um pouco para citar alguns trechos dessa riqueza de obra. Mas isto não impede que o leitor se interesse pela obra completa, que recomendo inclusive como presente a um amigo.
Devo confessar que em minha vida passei por diferentes experiências religiosas, que certamente muito me enriqueceram. Porém, hoje, a minha prática religiosa tem mais a ver com a leitura e a solidariedade. É claro que aprecio a paz dos templos e alguns rituais sagrados. Mas o que me atrai nas religiões em geral são apenas aulas, sermões..., desde que com ensinamentos religiosos práticos que possam melhorar a mente e a atitude das pessoas.
Eis a sinopse do livro objeto deste artigo: “Sobrecarregado de trabalho e desiludido com o rumo da sua vida, o pastor Jake Colsen, personagem principal da história, conhece um homem, que ele acredita ser o apóstolo João, que o leva a repensar suas crenças e resgatar a fé verdadeira. Ao longo de quatro anos, esse homem surge no caminho de Jake nos locais e momentos mais imprevisíveis, fazendo com que o pastor enfrente seus maiores medos, mude antigos hábitos e reconstrua sua história com base em uma relação sincera com Deus”.
Logo no início, os autores advertem: “Se você está satisfeito com o ‘status quo’ da atual religião institucional, talvez não goste do que vai ler aqui”. Eu, particularmente, considero que a leitura do referido livro pode ser extremamente produtiva para todos, independente da religião que professem.O que se expõe aqui é a essência da ação religiosa.
Lê-se na narração de Jacobsen e Coleman que as Escrituras nos encorajam a sermos devotados uns aos outros, independentemente de qualquer instituição. Jesus deu a entender que sempre que duas ou três pessoas se reunirem em Seu nome Ele estará entre elas.
João, que aparece no livro como o mentor do pastor Jake Colsen, indaga: “Se considero apenas determinada congregação como sendo a ‘minha igreja’, não estarei deixando de acolher outros irmãos e irmãs que não frequentam a mesma congregação que eu frequento? A ideia de que apenas aqueles que se reúnem nas manhãs de domingo para assistir a uma celebração religiosa ou a uma palestra fazem parte da Igreja – excluindo os demais – seria uma ideia estranha a Jesus. A questão não é onde estamos num determinado momento do fim de semana, e sim como estamos vivendo com Jesus e com outros fiéis ao longo da semana”.
Pergunta também o sábio João: É possível ser cristão há tanto tempo e, ainda assim, se sentir tão vazio? Ele observa que muitas pessoas frequentam um culto tradicional, com seus cantos e rituais, e depois vão para casa, sem nunca demonstrar interesse pela jornada de outras pessoas.
“O que verdadeiramente me importa não é onde ou como as pessoas se reúnem, mas se elas se concentram ou não em Jesus e se de fato ajudam-se umas às outras para se tornarem como Ele. A questão aqui é, sobretudo, a qualidade do relacionamento”, instrui o Mestre João. Para ele, gastamos mais energia adaptando nosso comportamento àquilo de que a instituição necessita do que ajudando as pessoas a se transformarem.
Onde se encontra a verdadeira comunhão?
Segundo a narrativa, não há uma resposta fácil para a pergunta. Essa comunhão pode estar bem à nossa frente, vivida com companheiros com quem partilhamos livremente a vida. Pode estar na nossa rua ou na mesa ao lado da nossa no ambiente de trabalho. “Você também pode se engajar em atividades assistenciais que beneficiam os mais necessitados e carentes do seu bairro como forma de colocar em prática a vida de Deus em você, e aí encontrar outras pessoas com fome semelhante à sua”.
Diz João: “Não espere que essa espécie de comunhão se dê facilmente dentro de uma organização. Olhe em torno e talvez você descubra que Jesus já o guiou até onde há comunhão. Acredite nisso, e Ele reunirá meia dúzia de companheiros com os quais você possa compartilhar a jornada. Talvez eles não pertençam à sua congregação. Serão vizinhos ou colegas de trabalho que estão seguindo Deus”.
Jacobsen e Coleman levam-nos a crer que a única coisa que aprendemos na igreja é nos sentirmos culpados. “O que há de mais precioso no Evangelho é que ele nos liberta da ideia de que Deus reside em um local determinado. [...] Deus não está encerrado no recesso do templo e apenas disponível para pessoas especiais em ocasiões especiais”.
Uma das lições mais significativas que Jesus deu a seus discípulos foi de parar de procurar Deus por meio de rituais e de regras, ensina o mestre João. “Ele não tinha vindo para enfeitar a religião deles com cultos e cerimônias, mas para lhes oferecer uma relação. As regras e os rituais podem ser muito escravizantes, pois nós os adotamos com a intenção de agradar a Deus”.
Neste sentido, na obra “O Deus de cada um”, Waldemar Falcão cita algo de Fernando Ribeiro, da doutrina do Santo-Daime: “O sentido original da palavra ‘religião’, de se procurar religar o humano com o divino, o terreno com o espiritual, tem tudo a ver, mas não concordo com o peso que a cultura ocidental colocou nesse termo e que transformou tudo num amontoado de regras estabelecendo o que a pessoa pode ou não pode fazer”.
João pergunta: Quem vai querer ficar próximo de um Deus que está sempre tentando flagrar as pessoas em seus piores momentos ou as castigando por suas falhas? Somos fracos demais para suportar, quanto mais amar, um Deus desse tipo. Recorre-se à culpa para moldar o comportamento das pessoas, sem perceber que é essa mesma culpa que as manterá longe de Deus, diz o sábio.
“Nós nunca vamos conseguir endireitar tudo. Esta ideia só causa confusão. Desenvolver uma relação com Jesus é uma jornada para toda a vida. A vida da fé já é um esforço suficiente num mundo destruído. Porque a verdadeira vida em comunidade não se baseia na responsabilidade. O fundamento dela é o amor. Estamos aqui para nos estimularmos uns aos outros na jornada, sem querer adaptar as pessoas ao padrão que achamos melhor para elas”, orienta o mestre.
Na verdade, nossas definições de amor acabam distorcidas quando os interesses da instituição se tornam prioritários. A institucionalização da igreja pode comprometer a sua verdadeira finalidade: a prática do amor e da solidariedade. E isto não se aplica apenas à igreja católica, mas a todas as religiões.
Na visão de João, “O problema da igreja é que ela se transformou numa mútua acomodação de necessidades individuais. Todo mundo precisa de alguma coisa dela. Alguns precisam liderar. Outros precisam ser liderados. Há quem deseje ensinar, outros se contentam em ser plateia. Eu não creio que a igreja desencaminhe as pessoas, exceto talvez aqueles que estão à frente de certas instituições religiosas, mas é bom não confundir isso com a igreja como Deus a concebe. Os líderes acabam muitas vezes servindo a si mesmos, achando que estão servindo aos outros, só pelo fato de manterem uma instituição funcionando. Porém, nem todos os que fazem isso se tornam tão fracos. Muitos são servidores autênticos que, apesar de só desejarem ajudar os demais, foram levados a crer que esse é o melhor modo de fazê-lo. O erro do sistema deve ser sempre separado dos corações das pessoas que pertencem a ele”.
João transmite que nem todo mundo se deixa dominar pelas prioridades do sistema. Muitos vivem na vida do Pai e ajudam generosamente os outros quando Ele lhes dá oportunidade. “Não procurem líderes da forma como costumam imaginá-los. Pensem em irmãos e irmãs que se acham um pouco mais à frente na jornada. Estão por toda parte, nesta cidade, neste quintal”, ensina.
Para finalizar, sublinhei esta passagem da obra: “Milhares de pessoas no mundo inteiro estão descobrindo que a fome por Jesus ultrapassa em muito a fome que sentem por qualquer outra coisa. Essas pessoas sabem que qualquer substituto só faz aumentar sua inquietação. Quando descobrem Jesus, elas não só ficam mais próximas Dele, a cada dia que passa, como se veem lado a lado com outras pessoas que caminham igualmente na mesma direção. Quanto mais em paz nós estamos com nós mesmos, mais fácil é para Deus nos usar para tocar outras pessoas”.
A missão de cada um
Guardo em meu diário um pensamento de autor desconhecido: “A grande maioria das pessoas acredita que veio nesta vida com uma missão, e muitas passam a vida inteira procurando-a sem encontrar. Eu vos digo qual é a sua missão: a missão de cada ser é encontrar o ser divino que habita dentro de si, e viver a partir daí dentro de um conceito divino. O conceito divino é o amor. Viver no amor é a missão de todo ser”.
E, para fazer um paralelo com João, o sábio de “Por que você não quer mais ir à igreja?”, busco inspiração em outro autor, também desconhecido: “O sábio não tem coração próprio. Ele faz seu o coração das pessoas. Para os bons, é bom. Para os que não são bons, também é bom, pois a vida é bondade. Para os leais, é leal. E leal também é para os que não são leais, pois a vida é lealdade. O sábio vive muito tranquilo, abre o seu coração para o mundo e recebe todas as pessoas como filhos seus”.
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