Imagem: http://consciencia.blog.br/2010/07/nao-desista-brasil.html |
“Um dos problemas do país (que se acentua cada vez mais) é a crescente rejeição de jovens talentosos a entrar na vida pública ou mesmo a acompanhá-la”, lamenta o articulista Gilberto Dimenstein, www.dimenstein.com.br, em seu artigo “Tiririca e os idiotas”, publicado no jornal Folha de S. Paulo, caderno Cotidiano, de 29 de agosto de 2010.
Segundo Dimenstein, isso é o que se pode chamar de “idiotice”, pelo menos no sentido que os antigos gregos emprestavam ao termo. Ele revela que, num livro lançado neste mês, os filósofos Mário Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro contam que a palavra “idiota” vem do grego “idiótes”, expressão usada para designar quem não participava da vida política, considerada uma atividade suprema e nobre.
Para o articulista, “A ‘idiotice’, nesse sentido grego, virou uma atitude disseminada em boa parte da elite brasileira, especialmente entre os jovens, mas não sem motivo: afinal, são tantas as notícias de corrupção e fisiologia, um pragmatismo que beira a imoralidade”.
Dimenstein explica que bandalheiras, desvios e desperdícios provocam pouco escândalo porque as pessoas não prestam atenção ao noticiário e, se prestam, acham que política é isso mesmo.
Receita para atrair talentos
“É um ambiente muito distinto do das empresas que tentam fisgar a atenção dos melhores trabalhadores. Elas têm de se apresentar éticas, transparentes, socialmente responsáveis, como lugares onde se possa aprender e se desenvolver. Essa é a receita para atrair e manter os talentos que, segundo as pesquisas, priorizam não o salário, mas o aprendizado e a qualidade de vida”, escreve o articulista.
Acho o artigo de Dimenstein muito oportuno. Ele foi muito feliz em seus argumentos. Daí a razão de eu contribuir com a sua reprodução.
Dimenstein cita ainda uma das principais especialistas em recrutamento de jovens no mercado de trabalho, a psicóloga Sofia Esteves, que informa que tão importante quanto ter um diploma de uma boa escola é demonstrar sólida capacidade de argumentação, criatividade, análise crítica e conhecimentos gerais. “Precisa ter claro um projeto de futuro (o que implica autoconhecimento). Durante toda a bateria de testes, vai precisar mostrar que quer muito ser escolhido e que está disposto a se submeter a metas rígidas”.
Para complementar, o colunista observa também que essa crescente cultura meritocrática nas empresas ajuda a explicar a aversão dos jovens à vida política, que, neste ano, ganhou como ícone o comediante Tiririca, que admite que desconhece o papel de um deputado, autor do slogan mais polêmico destas eleições: “Pior do que está não fica”.
Segundo Dimenstein, isso é o que se pode chamar de “idiotice”, pelo menos no sentido que os antigos gregos emprestavam ao termo. Ele revela que, num livro lançado neste mês, os filósofos Mário Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro contam que a palavra “idiota” vem do grego “idiótes”, expressão usada para designar quem não participava da vida política, considerada uma atividade suprema e nobre.
Para o articulista, “A ‘idiotice’, nesse sentido grego, virou uma atitude disseminada em boa parte da elite brasileira, especialmente entre os jovens, mas não sem motivo: afinal, são tantas as notícias de corrupção e fisiologia, um pragmatismo que beira a imoralidade”.
Dimenstein explica que bandalheiras, desvios e desperdícios provocam pouco escândalo porque as pessoas não prestam atenção ao noticiário e, se prestam, acham que política é isso mesmo.
Receita para atrair talentos
“É um ambiente muito distinto do das empresas que tentam fisgar a atenção dos melhores trabalhadores. Elas têm de se apresentar éticas, transparentes, socialmente responsáveis, como lugares onde se possa aprender e se desenvolver. Essa é a receita para atrair e manter os talentos que, segundo as pesquisas, priorizam não o salário, mas o aprendizado e a qualidade de vida”, escreve o articulista.
Acho o artigo de Dimenstein muito oportuno. Ele foi muito feliz em seus argumentos. Daí a razão de eu contribuir com a sua reprodução.
Dimenstein cita ainda uma das principais especialistas em recrutamento de jovens no mercado de trabalho, a psicóloga Sofia Esteves, que informa que tão importante quanto ter um diploma de uma boa escola é demonstrar sólida capacidade de argumentação, criatividade, análise crítica e conhecimentos gerais. “Precisa ter claro um projeto de futuro (o que implica autoconhecimento). Durante toda a bateria de testes, vai precisar mostrar que quer muito ser escolhido e que está disposto a se submeter a metas rígidas”.
Para complementar, o colunista observa também que essa crescente cultura meritocrática nas empresas ajuda a explicar a aversão dos jovens à vida política, que, neste ano, ganhou como ícone o comediante Tiririca, que admite que desconhece o papel de um deputado, autor do slogan mais polêmico destas eleições: “Pior do que está não fica”.
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