quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Paraisópolis: arquitetos renomados humanizam favela paulista

Vibrei, vibrei... Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade de São Paulo, com 77 mil habitantes, tem projeto arquitetônico que reúne a maior concentração de arquitetos internacionais e nacionais de renome a atuar numa favela brasileira. A notícia foi veiculada na Folha de S.Paulo, Cotidiano, de 22/9/2009.

Os sete projetos previstos já dispõem de verba de R$ 400 milhões. O plano é despoluir o córrego e transformar o local em uma “praia do paulistano”; ao lado do riacho despoluído correrá um passeio de 1 km, uma ciclovia e uma praça de 7.000 m2, conta Mario Cesar Carvalho, da Folha.

Segundo Mario Cesar, prevê-se também um conjunto com apartamentos de 50 m2, com dois quartos, mas que pode ser transformado num loft. E mais ainda: centro comunitário, escola de música e hortas.


A Folha entrevistou Gilson Rodrigues, 25, presidente da União dos Moradores de Paraisópolis, que disse: “Paraisópolis vive um canteiro de obras. Em dezembro entregaram um CEU (Centro Educacional Unificado). Estão construindo uma Etec (escola técnica), um centro de serviço social, outra escola, um centro para deficientes e mil apartamentos. As pessoas já têm orgulho de dizer que moram em Paraisópolis”.


A previsão é que todas as obras fiquem prontas até meados de 2011.


A construção de tão importantes espaços para aquela população nos leva a imaginar a oportunidade que se criará às novas gerações de Paraisópolis. Diante da desolação que as páginas dos jornais causam ao leitor, eis o registro de algo que nos leva a não perder a esperança de um mundo melhor.


Este nosso Brasil terá muito a aprender com uma iniciativa social como esta, de tanta grandeza!

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