É claro que se trata de imaginação. Mas tenho pensado nisto, especialmente quando estou num templo budista. Não me tornei budista, busco apenas enriquecer meu lado espiritual, conhecendo melhor diferentes religiões/filosofias, no que valorizam como essencial na natureza humana.
Como seria uma missa católica em que o sermão fosse feito por um monge? Imagino que alguns fiéis, acostumados ao habitual padrão de raciocínio e comunicação do padre, não tolerassem tal fato, diante de outros paradigmas, expressos na linguagem característica dos monges budistas. E o que poderia acontecer depois com parte dos fiéis? Deixo isto por conta da imaginação de cada um.
Passei boa parte da infância e adolescência convivendo com padres e frades carmelitas, na igreja e na escola. Confesso ter conhecido padres e frades muito especiais, mas, com o tempo, quando passei a questionar mais profundamente alguns conceitos religiosos, a resposta da Igreja Católica não me satisfez.
Certamente, muitos católicos assíduos não viveram outras experiências religiosas. E isto se aplica a seguidores de outras religiões. Então, a meu ver, seria um divino exercício de liberdade e altruísmo se as religiões permitissem tal experiência, abrindo espaço em seus templos para que representantes de outros credos apresentassem a missão e os paradigmas que lhes são próprios.
Na verdade, quem ganharia com tal liberdade de expressão? Os praticantes de qualquer seita, desde que predispostos a absorver de cada uma delas o que possa enriquecê-los, sem essa coisa da abominação precipitada e insensata.
Nos tempos modernos, há fusões entre megaempresas, congressos reúnem diferentes correntes da ciência e do pensamento, encontros reúnem os mais diferentes opositores políticos, filosóficos, artísticos... Então, por que não admitir o intercâmbio entre correntes religiosas para expandir a mente das pessoas e contribuir para a livre escolha, buscando o aperfeiçoamento espiritual de cada um?
Sei que alguns dirão: UTOPIA! Hoje, talvez. Mas acredito que, um dia, as barreiras, os preconceitos, o egoísmo dos “detentores da única verdade”, tudo poderá ceder lugar ao conhecimento único, à verdadeira sabedoria. Ecumênica sabedoria.
Esta ficção surgiu na minha cabeça por conta de assistir a algumas palestras proferidas por budistas, justamente por me chamar a atenção a postura do monge, que, ali, não reverencia o Budismo, mas sim a Essência Divina presente no Homem. O monge acolhe as questões e contradições com sábia serenidade, mostrando que a filosofia budista objetiva exclusivamente levar as pessoas a mudar hábitos prejudiciais, tornando-se melhores para seu próprio benefício e para o mundo.
Por que não, um dia, esse tipo de integração?...
Como seria uma missa católica em que o sermão fosse feito por um monge? Imagino que alguns fiéis, acostumados ao habitual padrão de raciocínio e comunicação do padre, não tolerassem tal fato, diante de outros paradigmas, expressos na linguagem característica dos monges budistas. E o que poderia acontecer depois com parte dos fiéis? Deixo isto por conta da imaginação de cada um.
Passei boa parte da infância e adolescência convivendo com padres e frades carmelitas, na igreja e na escola. Confesso ter conhecido padres e frades muito especiais, mas, com o tempo, quando passei a questionar mais profundamente alguns conceitos religiosos, a resposta da Igreja Católica não me satisfez.
Certamente, muitos católicos assíduos não viveram outras experiências religiosas. E isto se aplica a seguidores de outras religiões. Então, a meu ver, seria um divino exercício de liberdade e altruísmo se as religiões permitissem tal experiência, abrindo espaço em seus templos para que representantes de outros credos apresentassem a missão e os paradigmas que lhes são próprios.
Na verdade, quem ganharia com tal liberdade de expressão? Os praticantes de qualquer seita, desde que predispostos a absorver de cada uma delas o que possa enriquecê-los, sem essa coisa da abominação precipitada e insensata.
Nos tempos modernos, há fusões entre megaempresas, congressos reúnem diferentes correntes da ciência e do pensamento, encontros reúnem os mais diferentes opositores políticos, filosóficos, artísticos... Então, por que não admitir o intercâmbio entre correntes religiosas para expandir a mente das pessoas e contribuir para a livre escolha, buscando o aperfeiçoamento espiritual de cada um?
Sei que alguns dirão: UTOPIA! Hoje, talvez. Mas acredito que, um dia, as barreiras, os preconceitos, o egoísmo dos “detentores da única verdade”, tudo poderá ceder lugar ao conhecimento único, à verdadeira sabedoria. Ecumênica sabedoria.
Esta ficção surgiu na minha cabeça por conta de assistir a algumas palestras proferidas por budistas, justamente por me chamar a atenção a postura do monge, que, ali, não reverencia o Budismo, mas sim a Essência Divina presente no Homem. O monge acolhe as questões e contradições com sábia serenidade, mostrando que a filosofia budista objetiva exclusivamente levar as pessoas a mudar hábitos prejudiciais, tornando-se melhores para seu próprio benefício e para o mundo.
Por que não, um dia, esse tipo de integração?...
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