Se a consciência da morte contribui para uma mudança pessoal importante, como podemos sair do modo cotidiano e passar para o modo que mais propicia mudanças, indaga o psiquiatra americano Irvin D. Yalom, 78, autor de "De frente para o sol" – Como superar o terror da morte.
Para o autor, não basta simplesmente desejar ou arregaçar as mangas e cerrar os dentes. Ao contrário, normalmente é preciso um acontecimento urgente ou irreversível para despertar alguém e empurrá-lo do modo cotidiano para o ontológico. É o que Irvin chama de "experiência reveladora".
Mas, ele pergunta, onde está a experiência reveladora para nós, em nossa vida cotidiana, para aqueles de nós que não enfrentam um câncer terminal, um pelotão de fuzilamento...? Em sua experiência, os principais catalisadores para uma experiência reveladora são os acontecimentos urgentes da vida: luto pela morte de alguém com quem você se importa; uma doença que ameaça a sua vida; o fim de um relacionamento íntimo; um trauma catastrófico como um incêndio, um estupro ou um assalto; filhos saindo de casa (o ninho vazio); perda do emprego ou mudança de carreira; aposentadoria; mudança para uma casa de repouso; e, finalmente, sonhos poderosos que carregam uma mensagem do eu mais profundo podem servir de experiências reveladoras.
Irvin sustenta que aniversários importantes (50, 60, 70 anos...) e comemorações (encontros de turmas da faculdade, por exemplo) também podem ser experiências reveladoras em potencial. Apesar de geralmente celebrarmos aniversários com presentes, bolos, cartões e festas alegres, o que comemoramos na verdade? Talvez isso seja uma tentativa de afastar qualquer lembrança triste da inevitável passagem do tempo. Terapeutas, segundo o psiquiatra, fazem bem ao tomar nota dos aniversários de um paciente – especialmente os importantes, os que completam décadas – e perguntar sobre os sentimentos que eles evocam.
Para o autor, não basta simplesmente desejar ou arregaçar as mangas e cerrar os dentes. Ao contrário, normalmente é preciso um acontecimento urgente ou irreversível para despertar alguém e empurrá-lo do modo cotidiano para o ontológico. É o que Irvin chama de "experiência reveladora".
Mas, ele pergunta, onde está a experiência reveladora para nós, em nossa vida cotidiana, para aqueles de nós que não enfrentam um câncer terminal, um pelotão de fuzilamento...? Em sua experiência, os principais catalisadores para uma experiência reveladora são os acontecimentos urgentes da vida: luto pela morte de alguém com quem você se importa; uma doença que ameaça a sua vida; o fim de um relacionamento íntimo; um trauma catastrófico como um incêndio, um estupro ou um assalto; filhos saindo de casa (o ninho vazio); perda do emprego ou mudança de carreira; aposentadoria; mudança para uma casa de repouso; e, finalmente, sonhos poderosos que carregam uma mensagem do eu mais profundo podem servir de experiências reveladoras.
Irvin sustenta que aniversários importantes (50, 60, 70 anos...) e comemorações (encontros de turmas da faculdade, por exemplo) também podem ser experiências reveladoras em potencial. Apesar de geralmente celebrarmos aniversários com presentes, bolos, cartões e festas alegres, o que comemoramos na verdade? Talvez isso seja uma tentativa de afastar qualquer lembrança triste da inevitável passagem do tempo. Terapeutas, segundo o psiquiatra, fazem bem ao tomar nota dos aniversários de um paciente – especialmente os importantes, os que completam décadas – e perguntar sobre os sentimentos que eles evocam.
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