Medo desativa fluxo da energia espiritual

Marilena Rodrigues, http://photopoetica.zip.net

Ora busco inspiração nas anotações que fiz pelos idos de minha vida. Em setembro de 2005, participei, em Santos (SP), do seminário “Você merece a prosperidade”, promovido pelo Grupo de Estudos “El Morya”, grupoelmorya-@hotmail.com, ligado à “Summit Lighthouse do Brasil”, através do qual obtenho alguns produtivos ensinamentos. A filosofia da “Summit Lighthouse” ensina sobre a necessidade de se estabelecer e sustentar o fluxo da abundância entre o céu e a terra, para que tenhamos acesso, como filhos de Deus-provedor, à riqueza espiritualmente correta, inclusive no que diz respeito aos bens materiais.

 

O seminário abordou, por exemplo, a importância de a gente nunca bloquear o fluxo da nossa energia e de se doar pelo menos 10% para Deus, em segredo, sem trombetear. E também que é muito importante usar os dons que Deus nos deu, construir com os nossos talentos; pensar que o mundo é a nossa família e que a Presença Divina em nós é a fonte de toda abundância.

 

Que tal manter sempre na mente a semente da abundância, os pensamentos elevados: o que pode ser mais produtivo? Colocar a unidade impulsionadora interna para funcionar, para ativar o nosso fluxo da energia espiritual.

 

A relação humana é uma relação horizontal, baseada no plano emocional. A relação espiritual deve ser buscada porque verticaliza, eleva. Então, é importante a gente estar ao lado de quem nos estimula.

 

Fluxo do pensamento...

 

É preciso evitar a preocupação, a “pré-ocupação” da mente com coisas que, na maioria das vezes, nunca acontecem. Isso bloqueia o fluxo das coisas boas que podem nos acontecer. É preciso deixar o caminho livre, para as forças que vêm de Deus agirem em nossa vida.

 

O seminário abordou então os seis medos básicos reconhecidos pela psicologia: o medo da pobreza, da doença, da crítica, de perder o amor, da velhice e da morte. E, ainda, um sétimo medo: o medo de perder a liberdade.

 

“Somos 100% responsáveis por tudo o que nos acontece”, disse um dos palestrantes. E mais, que a única coisa sobre a qual a gente pode vir a exercer controle absoluto são os nossos pensamentos. Por ser inquieta, a mente precisa de controle. Não é fácil, mas é possível.

 

Os impulsos do pensamento, a energia que lhes dá substância, começam imediatamente a tomar forma, a se manifestar no plano físico, quer sejam voluntários/conscientes ou involuntários/inconscientes, quer sejam bons ou maus. “Somos o que pensamos”, observou um dos palestrantes. Então, é preciso força de vontade para cuidar do pensar. O controle da mente é resultado da autodisciplina e do hábito.

 

É bom pensar que a autopiedade resulta de medos e bloqueia a prosperidade, a abundância. Outro conferencista revelou: “Se eu tivesse coragem de me ver como sou, teria oportunidade de ver o que há de errado em mim, e me corrigiria”.

 

O medo paralisa a ação, desencoraja a iniciativa e leva à procrastinação, ou seja: deixar de fazer hoje para fazer amanhã, “empurrar com a barriga”. O medo seca o entusiasmo e tira o encanto da personalidade. Quem tem um desejo ardente, tem fé. A fé é uma substância. É um selo de proteção. Sem a fé, o medo domina. É necessário detectar onde está a matriz de nossos medos, pois eles bloqueiam a luz que vem do Alto.