Ilustração: http://www.dinoblog.com.br/tag/inglaterra |
Leia, leia com constância. E não deixe de incluir em suas escolhas obras com conhecimentos que possam contribuir para mudanças essenciais de pensamento ou de caráter, buscando transformar-se numa pessoa melhor a cada dia.
Que aulas! Se as pessoas soubessem de que boas obras literárias são capazes! Mesmo grandes obras, que obrigam o leitor a refletir e, quem sabe, mudar comportamentos são, às vezes, preconceituosamente incluídas no gênero da “auto-ajuda”, inclusive por quem nunca se dispôs a ler uma obra dessa natureza, ou, o que é lamentável, por quem não lê obras literárias. Não importa se várias delas são teorias aplicáveis da filosofia e psicologia, escritas por profissionais internacionalmente conhecidos nessas áreas.
Assim como o esporte, a leitura requer determinação e treino, para o interessado superar limites. Mas após iniciado o processo e obtidos alguns resultados práticos, incorpora-se o hábito como necessidade.
Há pessoas que se interessam desde cedo pelo esporte e leitura. Outras precisam de determinação e comprometimento. Dá trabalho e leva tempo sair da zona do conforto pessoal para criar novos hábitos saudáveis. Observo não raramente pessoas que se frustram por não praticar esporte e/ou ler livros. Ao incentivar o hábito da leitura, sugiro que o leitor que desejar se tornar assíduo no futuro assuma o compromisso de ler ao menos uma ou duas páginas por dia. É assim também com o hábito da corrida: caminhadas lentas que vão se acelerando, favorecendo a disposição de ultrapassar limites.
“Déo do Espírito Santo Sobrinho, 82, que correu sua primeira maratona aos 57 anos, ensina que as alegrias da maratona não terminam na linha de chegada”, escreve Rodolfo Lucena (Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 29/10/2009). Déo revela que a corrida nos traz muita coisa na vida. Aquela determinação de querer chegar, de querer vencer, isso se transfere para a vida da gente. “A corrida é o exercício mais democrático, mais barato de todos, porque é um tênis, um short e uma camiseta. Depende exclusivamente da gente”. Também funciona quase como terapia, diz o maratonista, “Os problemas vou deixando no asfalto. Só alimento coisa boa”.
“Depende exclusivamente da gente” também se aplica ao hábito da leitura. O artigo especial da revista Veja: “Nós falamos mal, mas você pode fazer melhor” (11 de agosto de 2010) chega a esta recomendação, que todo cidadão vem ouvindo desde que se sentou pela primeira vez nos bancos da escola: “Ler é indispensável para quem quer se expressar bem. E ler inclui de Machado de Assis e Graciliano Ramos até um blog decente na internet (mas atenção: é preciso ler de tudo – não uma coisa ou outra). Ler mostra as infinitas possibilidades de expressão da língua, enriquece o vocabulário, ensina o leitor a organizar seu pensamento e ainda oferece a ele algo de valor inestimável: conteúdo. Ter coisas interessantes e pertinentes a dizer é o primeiro passo para falar ou escrever bem”.
E para finallizar, cito Arthur Rivin, que foi clínico geral e é professor emérito da Universidade da Califórnia. Diagnosticado com Alzheimer, o doutor Rivin gosta de compartilhar com as pessoas uma listagem de ‘insights’ que inclui: “Leia livros. Faça caminhadas. Dedique-se ao desenho e à pintura. Pratique jardinagem. Faça quebra-cabeças e jogos. Experimente coisas novas”.
Que aulas! Se as pessoas soubessem de que boas obras literárias são capazes! Mesmo grandes obras, que obrigam o leitor a refletir e, quem sabe, mudar comportamentos são, às vezes, preconceituosamente incluídas no gênero da “auto-ajuda”, inclusive por quem nunca se dispôs a ler uma obra dessa natureza, ou, o que é lamentável, por quem não lê obras literárias. Não importa se várias delas são teorias aplicáveis da filosofia e psicologia, escritas por profissionais internacionalmente conhecidos nessas áreas.
Assim como o esporte, a leitura requer determinação e treino, para o interessado superar limites. Mas após iniciado o processo e obtidos alguns resultados práticos, incorpora-se o hábito como necessidade.
Há pessoas que se interessam desde cedo pelo esporte e leitura. Outras precisam de determinação e comprometimento. Dá trabalho e leva tempo sair da zona do conforto pessoal para criar novos hábitos saudáveis. Observo não raramente pessoas que se frustram por não praticar esporte e/ou ler livros. Ao incentivar o hábito da leitura, sugiro que o leitor que desejar se tornar assíduo no futuro assuma o compromisso de ler ao menos uma ou duas páginas por dia. É assim também com o hábito da corrida: caminhadas lentas que vão se acelerando, favorecendo a disposição de ultrapassar limites.
“Déo do Espírito Santo Sobrinho, 82, que correu sua primeira maratona aos 57 anos, ensina que as alegrias da maratona não terminam na linha de chegada”, escreve Rodolfo Lucena (Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 29/10/2009). Déo revela que a corrida nos traz muita coisa na vida. Aquela determinação de querer chegar, de querer vencer, isso se transfere para a vida da gente. “A corrida é o exercício mais democrático, mais barato de todos, porque é um tênis, um short e uma camiseta. Depende exclusivamente da gente”. Também funciona quase como terapia, diz o maratonista, “Os problemas vou deixando no asfalto. Só alimento coisa boa”.
“Depende exclusivamente da gente” também se aplica ao hábito da leitura. O artigo especial da revista Veja: “Nós falamos mal, mas você pode fazer melhor” (11 de agosto de 2010) chega a esta recomendação, que todo cidadão vem ouvindo desde que se sentou pela primeira vez nos bancos da escola: “Ler é indispensável para quem quer se expressar bem. E ler inclui de Machado de Assis e Graciliano Ramos até um blog decente na internet (mas atenção: é preciso ler de tudo – não uma coisa ou outra). Ler mostra as infinitas possibilidades de expressão da língua, enriquece o vocabulário, ensina o leitor a organizar seu pensamento e ainda oferece a ele algo de valor inestimável: conteúdo. Ter coisas interessantes e pertinentes a dizer é o primeiro passo para falar ou escrever bem”.
E para finallizar, cito Arthur Rivin, que foi clínico geral e é professor emérito da Universidade da Califórnia. Diagnosticado com Alzheimer, o doutor Rivin gosta de compartilhar com as pessoas uma listagem de ‘insights’ que inclui: “Leia livros. Faça caminhadas. Dedique-se ao desenho e à pintura. Pratique jardinagem. Faça quebra-cabeças e jogos. Experimente coisas novas”.
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