"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido", diz o escritor Rubem Alves.
João Carlos Martins, 68, é um símbolo de artista e superação humana. Quem acompanha o trajeto de vida do pianista, a paixão pela música e a luta para corrigir o desgaste de suas mãos, para continuar tocando, deve concordar comigo.
Às vezes, é preciso buscar no exemplo do outro uma resposta para a gente acalmar as nossas tristezas, as nossas carências.
Acompanhe um pouco o exemplo do pianista, através da síntese do artigo "João Carlos Martins volta a tocar com os dedos da mão esquerda após 8 anos", publicado na Folha de S. Paulo, "Cotidiano", de 26/1/2009. E veja no que se traduz um grande objetivo e dedicação na vida de uma pessoa, que se torna muito especial para si própria e para o mundo. Parabéns João, o artigo da Folha molhou os meus olhos. Não consegui segurar a emoção!
‘Pode ser que minha mão se feche. Mas, hoje, ela se abriu’, disse o pianista e maestro, em meio a risos.
... Em dezembro passado, na mais recente das cirurgias, os médicos operaram a mão direita do maestro. Aplicaram botox na esquerda. Diariamente, Martins faz três horas de fisioterapia, o que deverá se repetir por um ano. Tudo para continuar tocando.
Pianista e maestro de reconhecimento internacional, Martins é considerado um dos maiores intérpretes de Bach. Aos 26 anos, por causa de uma queda em um jogo de futebol, perdeu parte dos movimentos da mão direita.
Não parou aí. Teve LER (lesão do esforço repetitivo), tirou um nódulo na mão esquerda. Em um assalto na Bulgária, sofreu lesão no cérebro que afetou o movimento da direita. Tem ainda deformações articulares nos dedos. Por tudo isso, o maestro só usava os polegares e o indicador e, "de vez em quando", o quinto dedo da esquerda.
‘Na hora que acabou a apresentação na praça, percebi que o público estava emocionado. Chorou comigo’..."
Martins contou que não considera mais o trânsito o pior defeito da cidade. ‘Aproveito quando estou parado para estudar regência dentro do carro. Farol vermelho e engarrafamentos não me irritam mais’, disse, enquanto regia uma orquestra imaginária.
João Carlos Martins, 68, é um símbolo de artista e superação humana. Quem acompanha o trajeto de vida do pianista, a paixão pela música e a luta para corrigir o desgaste de suas mãos, para continuar tocando, deve concordar comigo.
Às vezes, é preciso buscar no exemplo do outro uma resposta para a gente acalmar as nossas tristezas, as nossas carências.
Acompanhe um pouco o exemplo do pianista, através da síntese do artigo "João Carlos Martins volta a tocar com os dedos da mão esquerda após 8 anos", publicado na Folha de S. Paulo, "Cotidiano", de 26/1/2009. E veja no que se traduz um grande objetivo e dedicação na vida de uma pessoa, que se torna muito especial para si própria e para o mundo. Parabéns João, o artigo da Folha molhou os meus olhos. Não consegui segurar a emoção!
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"Momentos antes de subir ao palco no parque da Independência, o maestro João Carlos Martins estava eufórico. O motivo não era a apresentação [...]. Pela primeira vez em oito anos e após nove cirurgias nas mãos, o maestro tocou com todos os dedos da esquerda, no dia em que São Paulo comemorou 455 anos.‘Pode ser que minha mão se feche. Mas, hoje, ela se abriu’, disse o pianista e maestro, em meio a risos.
... Em dezembro passado, na mais recente das cirurgias, os médicos operaram a mão direita do maestro. Aplicaram botox na esquerda. Diariamente, Martins faz três horas de fisioterapia, o que deverá se repetir por um ano. Tudo para continuar tocando.
Pianista e maestro de reconhecimento internacional, Martins é considerado um dos maiores intérpretes de Bach. Aos 26 anos, por causa de uma queda em um jogo de futebol, perdeu parte dos movimentos da mão direita.
Não parou aí. Teve LER (lesão do esforço repetitivo), tirou um nódulo na mão esquerda. Em um assalto na Bulgária, sofreu lesão no cérebro que afetou o movimento da direita. Tem ainda deformações articulares nos dedos. Por tudo isso, o maestro só usava os polegares e o indicador e, "de vez em quando", o quinto dedo da esquerda.
‘Na hora que acabou a apresentação na praça, percebi que o público estava emocionado. Chorou comigo’..."
Martins contou que não considera mais o trânsito o pior defeito da cidade. ‘Aproveito quando estou parado para estudar regência dentro do carro. Farol vermelho e engarrafamentos não me irritam mais’, disse, enquanto regia uma orquestra imaginária.
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