Inicialmente ligado à Faculdade de Jornalismo da Universidade Colúmbia, em New York, o PEJ (Project for Excellence in Journalism) ganhou vida própria e assumiu a responsabilidade da quarta versão anual do relatório “O Estado da Mídia”, divulgado nos Estados Unidos. Agora associado ao Pew Research Center, de Washington, o PEJ colocou no ar suas conclusões. São 160 mil palavras, em www.stateofthemedia.com Amy Mitchell, vice-diretora do PEJ, supervisionou o trabalho e é co-autora do estudo.
Estas informações foram sintetizadas por mim do artigo “Jornal passa por transformação histórica”, publicado na Folha de S.Paulo, caderno Dinheiro, de 8 de abril de 2007.
Segundo Mitchell, os jornais não estão mortos ainda. Estão batalhando para descobrir como podem prosperar nos próximos anos e qual será a forma que a notícia vai tomar. Mesmo agora, agregadores como o Google e o Yahoo! dependem primeiro do conteúdo dos jornais para exibir seus resultados.
Um dos pontos destacados é a parceria entre jornais impressos e sites de classificados online. Para Mitchell, é muito cedo para qualificar o resultado de novas parcerias. Mas abre possibilidades.
Segundo o relatório, a transformação pela qual o jornalismo passa é histórica, tão importante quanto a invenção da televisão ou do telégrafo. Uma de nossas certezas é que os cidadãos estarão muito mais envolvidos, diz Mitchell. Os leitores terão conexão mais direta com o conteúdo, habilidade maior de julgar o valor dele e de expressar esse julgamento. Eles serão também em alguma medida fornecedores desse conteúdo.
Como mostra o relatório, a indústria devia achar um líder visionário, com o papel de Ted Turner e sua CNN nos anos 80. Perguntou-se a Mitchell de onde é mais provável que saia esse “novo líder”, do Vale do Silício ou de Manhattan? Uma pessoa com formação pontocom ou vinda da mídia tradicional? Amy Mitchell disse que isso é difícil de responder! Um dos pré-requisitos necessários é que seja alguém com algum conhecimento de jornalismo.
Estas informações foram sintetizadas por mim do artigo “Jornal passa por transformação histórica”, publicado na Folha de S.Paulo, caderno Dinheiro, de 8 de abril de 2007.
Segundo Mitchell, os jornais não estão mortos ainda. Estão batalhando para descobrir como podem prosperar nos próximos anos e qual será a forma que a notícia vai tomar. Mesmo agora, agregadores como o Google e o Yahoo! dependem primeiro do conteúdo dos jornais para exibir seus resultados.
Um dos pontos destacados é a parceria entre jornais impressos e sites de classificados online. Para Mitchell, é muito cedo para qualificar o resultado de novas parcerias. Mas abre possibilidades.
Segundo o relatório, a transformação pela qual o jornalismo passa é histórica, tão importante quanto a invenção da televisão ou do telégrafo. Uma de nossas certezas é que os cidadãos estarão muito mais envolvidos, diz Mitchell. Os leitores terão conexão mais direta com o conteúdo, habilidade maior de julgar o valor dele e de expressar esse julgamento. Eles serão também em alguma medida fornecedores desse conteúdo.
Como mostra o relatório, a indústria devia achar um líder visionário, com o papel de Ted Turner e sua CNN nos anos 80. Perguntou-se a Mitchell de onde é mais provável que saia esse “novo líder”, do Vale do Silício ou de Manhattan? Uma pessoa com formação pontocom ou vinda da mídia tradicional? Amy Mitchell disse que isso é difícil de responder! Um dos pré-requisitos necessários é que seja alguém com algum conhecimento de jornalismo.
A pesquisa apontou otimismo em 85% dos entrevistados quanto ao futuro do jornalismo. O resultado mostra que eles vêem um lugar para eles nos novos modelos, e acho que estão certos, revela a vice-diretora do PEJ.
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