Artigo da jornalista Andréa Perdigão Gayotto, publicado na Folha de S.Paulo de 26 de dezembro de 1999, traz importantes informações sobre os bons hábitos. Andréa tem razão ao dizer que “tranquilidade e bom senso são os conselhos principais para quem tem o objetivo de ficar bem com o seu corpo”.
No artigo, a jornalista se apóia em dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) e em depoimentos dos profissionais: nutricionista Andréa Amaral, especialista em nutrição esportiva pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); nutricionista Juliana Ribeiro; professor e personal trainer João Raimundo Peixoto Pereira; pessoal trainer Zeka Garcia; e fisiatra Linamarca Rizzo Battistella, diretora da divisão de medicina de reabilitação do Hospital das Clínicas de São Paulo. Esses profissionais destacam:
No artigo, a jornalista se apóia em dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) e em depoimentos dos profissionais: nutricionista Andréa Amaral, especialista em nutrição esportiva pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); nutricionista Juliana Ribeiro; professor e personal trainer João Raimundo Peixoto Pereira; pessoal trainer Zeka Garcia; e fisiatra Linamarca Rizzo Battistella, diretora da divisão de medicina de reabilitação do Hospital das Clínicas de São Paulo. Esses profissionais destacam:
- Faça de cinco a seis refeições diárias (de três em três horas) para habituar o seu metabolismo à atividade da digestão, sendo que as mais importantes: o café da manhã, o almoço e o jantar devem ser mais completas. As intermediárias podem se resumir em frutas, sucos, cereais ou bolachas salgadas.
- As gorduras mais saudáveis são de origem vegetal e podem ser encontradas em certas frutas, como o abacate, ou nas frutas secas típicas do Natal, como nozes e amêndoas. O azeite de oliva é bastante indicado. Usado no preparo dos alimentos, fornece a porção de gordura necessária.
- Aliar uma alimentação balanceada a exercícios físicos parece ser a maneira ideal de entrar em forma, mas é importante frisar que os exercícios devem ser leves e moderados. Se a intensidade da atividade física estiver muito acima daquela à qual a pessoa está acostumada, pode haver riscos à saúde.
- Ficar muito ofegante durante uma caminhada é sinal de que é preciso diminuir o ritmo.
- A seqüência mais indicada para se exercitar de forma saudável se inicia com um breve alongamento dos músculos da perna e tronco, para então iniciar uma caminhada ou trote (uma corrida bem leve, só para aqueles que já estejam mais em forma). Terminar com alongamento é o mais indicado, para preservar a flexibilidade dos músculos e evitar que eles fiquem muito doloridos no dia seguinte.
- Beber muito líquido é outra orientação, importante para a hidratação e para diminuir a sensação dolorosa dos músculos: hidrata-se antes, depois e durante os exercícios. Beba água em pequenas porções, de 20 em 20 minutos.
- Entrar em forma deve ser um processo gradativo. Médicos e professores de educação física enfatizam que uma avaliação médica é fundamental para quem queira se exercitar. As pessoas conhecem os benefícios de uma prática esportiva freqüente, mas desconhecem os riscos quando ela é feita só de vez em quando. É aconselhável fazer exercícios no mínimo duas vezes por semana, com sessões de pelo menos 30 a 40 minutos. Uma frequência muito baixa de qualquer ginástica é traumática para o organismo. Para quem quiser ganhar condicionamento físico, a frequência ideal é de três vezes por semana.
- Escolha um horário do dia que não seja muito quente e de preferência faça exercícios na sombra. O excesso de calor pode provocar uma desidratação ou demasiado esforço do coração.
- Não faça exercício em jejum, pois a energia para as atividades físicas vem daquilo que você come. O ideal é fazer uma refeição leve e aguardar em torno de uma hora. Se você tiver feito uma refeição mais pesada (com leite ou gordura) aguarde em torno de duas horas para começar os exercícios, para não causar uma indigestão.
Segundo o personal trainer Flávio Settanni (revista Veja, 16/1/2002, artigo “Suor que vale ouro”, por Alessandro Duarte), “A dieta é responsável por 60% do resultado. Treinar e continuar comendo de forma errada não leva a lugar nenhum”.
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