Pessoas com narrativas cansativas, como mudá-las?

Pessoas demasiadamente prolixas, sem objetividade, estanques no passado... com longas histórias minuciosas a contar se tornam enfadonhas em qualquer lugar, até mesmo entre os próprios familiares. Elas precisam saber disso, desde muito cedo. Pois na velhice o hábito tende a se agravar.

Como dizem, defeitos e qualidades tendem a se agravar ao longo do tempo. Certamente conhecemos pessoas que eram implicantes quando mais novas e se tornaram insuportáveis, mais velhas. Ainda bem que a bondade presente em certas pessoas se mantém e acentua com o passar dos anos!

Precisamos estar sempre atentos no sentido de acrescentar algo de positivo em nosso cotidiano. Sair da mesmice que acomoda, que chateia, que não gratifica. Sair da mesmice das longas histórias diárias que incomodam o próximo.

Há pessoas que, para falar sobre um vazamento ocorrido em casa, criam uma novela, com detalhes absolutamente desnecessários. Quando se trata de pessoa de nosso relacionamento, ficamos tristes ao ver colegas ridicularizando a "novelista".

"Descobri que a melhor coisa é nunca dizermos algo sobre alguém que não possamos dizê-lo face a face. Para cada pessoa que encontrar, escolha a melhor coisa que poderia dizer sobre ela, que seja verdade. E, então, diga-a. Se precisar dar a sua opinião, procure fazê-lo de uma maneira que ajude a pessoa e que não a fira, e faça-o de uma forma construtiva e não condenatória", orienta a mística Elizabeth Clare Prophet, em "Reformulando atitudes". Elizabeth é uma pioneira da espiritualidade moderna.

Transformar-se em algo melhor traz a sensação de preencher o vazio, de se sentir útil, de acreditar na incrível capacidade de interferir positivamente no ambiente, através de atitudes aparentemente simples. E então não há mais espaço para comportamentos improdutivos, só havendo espaço para o progresso contínuo e a transformação do humano em espiritual. É nesse processo gradativo de consciência que se descobre a paz interior.