Com base no artigo "Fé em Deus está nos genes, diz americano" (*)
O geneticista norte-americano Dean Hamer, 54, diz ter isolado um gene ligado à espiritualidade. Em seu recente livro, "O gene de Deus" (editora Mercuryo), ele sustenta haver uma predisposição à
crença, que chama de "espiritualidade". O tal gene, segundo Hamer, estaria envolvido no transporte de uma classe de mensageiros químicos do cérebro conhecidos como monoaminas, como a serotonina e a dopamina, moléculas do bem-estar.
No livro, Hamer tenta fazer uma distinção entre religião e espiritualidade. A espiritualidade diz respeito aos sentimentos interiores das pessoas. E a religião é um conjunto organizado de regras. Ela se propaga por idéias, não por genes.
Todo mundo tem capacidade bioquímica para a crença. Só que algumas pessoas têm um pouco mais, assim como todo mundo tem a capacidade de chutar uma bola de futebol, mas algumas têm mais talento.
A vantagem evolutiva do "gene de Deus" para quem o possui, de acordo com Hamer, está relacionada ao papel das monoaminas no cérebro. A fé pode funcionar como uma espécie de "efeito placebo", melhorando efetivamente a saúde dos crentes, como proposto por alguns estudos. A crença amplia a sobrevivência, afirma o cientista.
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(*) Folha de S.Paulo, Ciência, 26 de dezembro de 2005
O geneticista norte-americano Dean Hamer, 54, diz ter isolado um gene ligado à espiritualidade. Em seu recente livro, "O gene de Deus" (editora Mercuryo), ele sustenta haver uma predisposição à
crença, que chama de "espiritualidade". O tal gene, segundo Hamer, estaria envolvido no transporte de uma classe de mensageiros químicos do cérebro conhecidos como monoaminas, como a serotonina e a dopamina, moléculas do bem-estar.
No livro, Hamer tenta fazer uma distinção entre religião e espiritualidade. A espiritualidade diz respeito aos sentimentos interiores das pessoas. E a religião é um conjunto organizado de regras. Ela se propaga por idéias, não por genes.
Todo mundo tem capacidade bioquímica para a crença. Só que algumas pessoas têm um pouco mais, assim como todo mundo tem a capacidade de chutar uma bola de futebol, mas algumas têm mais talento.
A vantagem evolutiva do "gene de Deus" para quem o possui, de acordo com Hamer, está relacionada ao papel das monoaminas no cérebro. A fé pode funcionar como uma espécie de "efeito placebo", melhorando efetivamente a saúde dos crentes, como proposto por alguns estudos. A crença amplia a sobrevivência, afirma o cientista.
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(*) Folha de S.Paulo, Ciência, 26 de dezembro de 2005
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