Por vezes, ainda que reservadamente, conversando com um familiar ou um amigo, tem-se o hábito de criticar o comportamento de pessoas de nosso convívio.
Ultimamente, isso tem me incomodado um pouco, levando-me a evitar emitir opiniões inconseqüentes. Daí a minha coragem e disposição para falar diretamente com algumas pessoas, buscando colaborar em processos de reflexão, conscientização e mudanças positivas de comportamento.
Estou aprendendo a falar diretamente com as pessoas sobre coisas que não aprecio nelas. De que adianta ficar falando do outro para os outros? Não é melhor falar diretamente com a pessoa objeto da crítica? No entanto, em geral não se fala na frente.
Devo admitir que não é fácil. É preciso ter coragem. Mas acredito no bom propósito. Nem sempre o outro nos acolhe nessa empreitada, mas o que permanece é a paz de espírito por tão corajosa atitude. Ao manifestar honestamente a impressão sobre determinada falha de um amigo, um colega ou outra pessoa que aprendemos a respeitar, ao conseguir expressar o que nos incomoda naquela pessoa, parece que nos aliviamos. Quando o desejo é sincero e se destina ao crescimento de alguém, passamos então a não mais temer respostas agressivas. Certamente a pessoa irá refletir sobre si própria e compreender o nosso propósito.
Eis a questão. É preciso ter coragem, ou melhor, desenvolver a mente para adquirir a consciência para a prática de propósitos mais elevados. A consciência de levar alguém, com amor, a refletir sobre maus procedimentos. Ao se sentir magoado ou perceber alguma falha em alguém, não se deve falar sobre isto com outras pessoas, que é o que todos fazem! - Porque aquela pessoa não deveria fazer isso, porque não é jeito de falar, porque ela é muito insensível, porque não reconhece o que lhe fazem, porque é egoísta, materialista, grossa, agressiva, inconseqüente... E por aí vai!
Ah! Se as pessoas se exercitassem mais com este propósito! Quem é capaz de fazer uma crítica construtiva diretamente a alguém, sem comentar com os outros, como se faz corriqueiramente? Há duas possibilidades: a coragem para transformar o outro em uma pessoa melhor ou a inconseqüência da “fofoca”, que nada acrescenta.
Se tiver de comentar com alguém a limitação de uma pessoa, tem de ser com alguém especial, que saiba ouvir e contribuir, e não que dê razão simplesmente, alimentando e incentivando o olhar crítico sobre o outro. Falar desnecessariamente sobre o outro não é produtivo. Portanto, quem tiver de desabafar uma mágoa, um descaso, uma indiferença, uma agressão, deve escolher alguém que possa levar à reflexão e tranqüilidade para entender o outro, e não alguém que lhe “encha mais a cabeça”.
É interessante observar como as pessoas se envolvem em pré-julgamentos. Elas não refletem se também gostam que outros as critiquem, não se colocam no lugar do pré-julgado. Têm sempre bons argumentos para a autodefesa, pois se consideram perfeitas.
Ah! Mas é muito bom quando a gente descobre que pode ser verdadeiro ao comentar diretamente a limitação de alguém! É claro que algumas pessoas são sensíveis às observações; admitem as limitações e tentam se corrigir. Mas há quem se enfureça quando alguém emite, mesmo mostrando-se carinhoso e construtivo, uma crítica a seu respeito. Ainda assim, certamente o esforço não se esvai quando há a esperança da auto-reflexão.
Para quem se dispuser a não tecer comentários inconseqüentes sobre o outro, a tarefa não é fácil. Tudo se inicia pelo esforço mental de silenciar quando as circunstâncias são favoráveis a falsos julgamentos. Trata-se de um exercício constante, que, com esforço consciente, nos leva a acostumar ao silêncio. Se o exercício for contínuo, instala-se o processo da conscientização. Passado um tempo, a gente começa a se afastar das pessoas críticas ou, então, a se calar, até que as pessoas percebam o incômodo que causam. Há quem fique bravo por não receber a devida razão quando julga o outro.
É então que se pergunta: Deseja-se fortalecer o comentário maledicente ou buscar o autocrescimento e contribuir para o crescimento do indivíduo objeto da crítica, buscando-se propósitos mais elevados?
Que bom quando a gente se sente acolhido por um ato espontâneo de doação, que bom quando a resposta vem do coração. Ainda que não haja resposta, experimenta-se uma indescritível sensação de paz, quando se age construtivamente.
Ultimamente, isso tem me incomodado um pouco, levando-me a evitar emitir opiniões inconseqüentes. Daí a minha coragem e disposição para falar diretamente com algumas pessoas, buscando colaborar em processos de reflexão, conscientização e mudanças positivas de comportamento.
Estou aprendendo a falar diretamente com as pessoas sobre coisas que não aprecio nelas. De que adianta ficar falando do outro para os outros? Não é melhor falar diretamente com a pessoa objeto da crítica? No entanto, em geral não se fala na frente.
Devo admitir que não é fácil. É preciso ter coragem. Mas acredito no bom propósito. Nem sempre o outro nos acolhe nessa empreitada, mas o que permanece é a paz de espírito por tão corajosa atitude. Ao manifestar honestamente a impressão sobre determinada falha de um amigo, um colega ou outra pessoa que aprendemos a respeitar, ao conseguir expressar o que nos incomoda naquela pessoa, parece que nos aliviamos. Quando o desejo é sincero e se destina ao crescimento de alguém, passamos então a não mais temer respostas agressivas. Certamente a pessoa irá refletir sobre si própria e compreender o nosso propósito.
Eis a questão. É preciso ter coragem, ou melhor, desenvolver a mente para adquirir a consciência para a prática de propósitos mais elevados. A consciência de levar alguém, com amor, a refletir sobre maus procedimentos. Ao se sentir magoado ou perceber alguma falha em alguém, não se deve falar sobre isto com outras pessoas, que é o que todos fazem! - Porque aquela pessoa não deveria fazer isso, porque não é jeito de falar, porque ela é muito insensível, porque não reconhece o que lhe fazem, porque é egoísta, materialista, grossa, agressiva, inconseqüente... E por aí vai!
...”Quando você se depara tendo um desempenho ruim em alguma atividade e ninguém lhe chama a atenção, isso é ruim. Talvez você não goste de ouvir, mas muitas vezes as pessoas que o criticam estão lhe dizendo que ainda o amam e se preocupam com você, e querem torná-lo ainda melhor”.
(Randy Pausch, “A lição final)
(Randy Pausch, “A lição final)
Ah! Se as pessoas se exercitassem mais com este propósito! Quem é capaz de fazer uma crítica construtiva diretamente a alguém, sem comentar com os outros, como se faz corriqueiramente? Há duas possibilidades: a coragem para transformar o outro em uma pessoa melhor ou a inconseqüência da “fofoca”, que nada acrescenta.
Se tiver de comentar com alguém a limitação de uma pessoa, tem de ser com alguém especial, que saiba ouvir e contribuir, e não que dê razão simplesmente, alimentando e incentivando o olhar crítico sobre o outro. Falar desnecessariamente sobre o outro não é produtivo. Portanto, quem tiver de desabafar uma mágoa, um descaso, uma indiferença, uma agressão, deve escolher alguém que possa levar à reflexão e tranqüilidade para entender o outro, e não alguém que lhe “encha mais a cabeça”.
É interessante observar como as pessoas se envolvem em pré-julgamentos. Elas não refletem se também gostam que outros as critiquem, não se colocam no lugar do pré-julgado. Têm sempre bons argumentos para a autodefesa, pois se consideram perfeitas.
Ah! Mas é muito bom quando a gente descobre que pode ser verdadeiro ao comentar diretamente a limitação de alguém! É claro que algumas pessoas são sensíveis às observações; admitem as limitações e tentam se corrigir. Mas há quem se enfureça quando alguém emite, mesmo mostrando-se carinhoso e construtivo, uma crítica a seu respeito. Ainda assim, certamente o esforço não se esvai quando há a esperança da auto-reflexão.
Para quem se dispuser a não tecer comentários inconseqüentes sobre o outro, a tarefa não é fácil. Tudo se inicia pelo esforço mental de silenciar quando as circunstâncias são favoráveis a falsos julgamentos. Trata-se de um exercício constante, que, com esforço consciente, nos leva a acostumar ao silêncio. Se o exercício for contínuo, instala-se o processo da conscientização. Passado um tempo, a gente começa a se afastar das pessoas críticas ou, então, a se calar, até que as pessoas percebam o incômodo que causam. Há quem fique bravo por não receber a devida razão quando julga o outro.
É então que se pergunta: Deseja-se fortalecer o comentário maledicente ou buscar o autocrescimento e contribuir para o crescimento do indivíduo objeto da crítica, buscando-se propósitos mais elevados?
Que bom quando a gente se sente acolhido por um ato espontâneo de doação, que bom quando a resposta vem do coração. Ainda que não haja resposta, experimenta-se uma indescritível sensação de paz, quando se age construtivamente.
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