Um estudo publicado pela revista científica "Lancet Neurology" afirmou que pessoas de meia-idade que praticam exercícios físicos por meia hora, pelo menos duas vezes por semana, podem reduzir o risco de desenvolver mal de Alzheimer em até 60% - para outros tipos de
demência, o risco pode chegar a 50%. A Folha Equilíbrio (Folha de S.Paulo) de 20/10/2005 publicou essa informação.
demência, o risco pode chegar a 50%. A Folha Equilíbrio (Folha de S.Paulo) de 20/10/2005 publicou essa informação.
De acordo com os cientistas suecos envolvidos na pesquisa, além de beneficiar todo o corpo, o exercício físico regular mantém pequenos vaso sangüíneos do cérebro saudáveis e pode reduzir a concentração da proteína beta-amilóide, que se acumula no cérebro de pessoas com mal de Alzheimer.
Por outro lado, o médico Drauzio Varella, a quem tenho grande admiração, sobretudo pela sua facilidade de popularizar a ciência médica, também traz uma importante informação em sua coluna publicada na Folha de 1º/10/2005. Drauzio revela que muito intrigantes são os trabalhos recém-publicados que mostram que ratos transferidos de gaiolas pequenas e de paisagem monótona para outras mais amplas, cheias de brinquedos, rodas estacionárias para fazer exercício e ricas em estímulos visuais, experimentam aumento da neurogênese no hipocampo.
Saber que nossos neurônios são capazes de migrar para áreas cerebrais "vazias" e que continuam nascendo todos os dias sob a influência de fatores de crescimento, medicamentos, atividade física e desafios intelectuais é alentador para os que temem a perda do domínio das faculdades mentais no fim da vida, diz Drauzio. E então ele complementa: "Porque, como disse Machado de Assis, a velhice ridícula é, porventura, a mais triste e derradeira surpresa da natureza humana".
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